Camila Fernandes Figueiredo possui bacharelado em Piano pela Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC (2004). Especialização em Musicoterapia pelo Centro de Musicoterapia- Estudos e Pesquisas (CMT) de Milão- Itália (2012). Conclui o mestrado em educação musical e cognição na Universidade Federal do Paraná no ano de 2016. O tema de sua pesquisa foi a aprendizagem musical de crianças com autismo por meio da improvisação sob a orientação da Profa. Dra. Valéria Lüders. No ano de 2016 iniciou a pós-graduação, doutorado em educação musical e cognição na Universidade Federal do Paraná, também sob a orientação da Profa. Dra. Valéria Lüders, concluindo em 2020. O título da tese foi "A interação musical e social em ambiente digital de aprendizagem: o adolescente com autismo e o MIROR-Impro" e foi escolhida pelo Programa Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para ser indicada ao Prêmio CAPES de Tese – Edição 2021. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música, atuando principalmente nos seguintes temas: educação musical especial, educação musical inclusiva, práticas musicais, formação de professores e inclusão, pedagogia do piano, o piano como instrumento musicalizador, piano em grupo e piano complementar. É uma das criadoras da Banda Neuro Diversa, banda composta por adolescentes e adultos com algum tipo de deficiência.
Projeto de Pesquisa
Narrativas (auto) biográficas de licenciandos em música: ações e reflexões sobre as práticas musicais e pedagógicas com alunos com deficiência inseridos no ensino regular realizadas no âmbito dos estágios curriculares supervisionados.
O projeto visa investigar narrativas (auto) biográficas de licenciandos em música que estiverem cursando os Estágios Curriculares Supervisionados em escolas, com o intuito de identificar ações e refletir sobre práticas musicais pedagógicas utilizadas com alunos com deficiência inseridos no ensino regular. Desta forma, as narrativas (auto) biográficas são consideradas nesta pesquisa como método de pesquisa e prática de formação docente. De acordo com Finger & Nóvoas (2014), a abordagem biográfica busca identificar as estratégias seguidas pelos formadores e na aquisição de competências técnicas facilita a definição dos saberes e das formações mais necessárias para o exercício da função de formador. Os resultados desta pesquisa irão contribuir na prática formadora dos estudantes de música, na ampliação das pesquisas em educação musical focadas na reflexividade autobiográfica, assim como na área da educação musical e inclusão.
Principais publicações:
1- Tese de doutorado: A interação musical e social em ambiente digital de aprendizagem: o adolescente com autismo e o Miror-Impro (2020). Disponível em : https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/70193
2- LUDERS, V. ; FIGUEIREDO, C. F. ; ADDESSI, A. R. . Creative Practice and Reflexive Musical Interaction with an Adolescent with Autism. In: Araújo, Rosane Cardoso de. (Org.). Brazilian Research on Creativity Development in Musical Interaction. 1ed.UK: Routledge, 2021, v. , p. 19-.
3- FIGUEIREDO, C. F.; LUDERS, V. . (No Prelo). O engajamento musical do adolescente com autismo com o MIROR-Impro: propostas de práticas musicais .. In: Anna Rita Addessi. (Org.). A criatividade musical e motora da criança com a Plataforma MIROR Fundamentos teóricos, dados empíricos e propostas didáticas. 1ed.Curitiba: Appris, 2021, v. 1, p. 00-00.
4- FIGUEIREDO, C. F.; LUDERS, V. ; Santos, A.P . A interação musical do estudante com transtorno do espectro do autismo em um ambiente digital.. NICS Reports Núcleo Interdisciplinar de comunicação sonora, v. 1, p. 29-38, 2018.
5- FIGUEIREDO, C. F.; LUDERS, V. Práticas pedagógicas e musicais com estudantes com transtorno do espectro do autismo. In: XVIII Encontro Regional Sul da ABEM, 2016, Curitiba. XVII Encontro Regional Sul da ABEM, 2016.
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