Ceart Aberto

29 de maio

A edição de maio do Ceart Aberto - Edições Virtuais, contou com oficinas, atividades de tradição e cultura, audiovisual, artes cênicas, música e exposições.

Cada atividade aconteceu somente no horário marcado e as exibições foram transmitidas pelo canal do Youtube do Ceart Aberto.

OFICINAS

Movimento Expressivo - Camila Duarte

MOVIMENTO EXPRESSIVO é o que se revela a partir de estudos dos movimentos do corpo e suas qualidades expressivas. A partir deles cada um é conduzido a ativar um modo próprio de se mover com vivacidade, contribuindo para uma percepção das dimensões poéticas e políticas do corpo, em cena ou fora dela. Uma pesquisa prática em que possam reconhecer quais são as forças que se destacam e se manifestam em seus corpos enquanto se movimentam. Nessa proposta os participantes são orientados a transitar entre a consciência corporal, a expressão corporal para, através delas, performar memórias e desejos, expressar seu mundo interior, reprogramar os afetos e a relação com o mundo.

MiniBio

Camila Duarte é atriz e poeta; Pesquisadora e investigadora de estudos do movimento do corpo e orientadora de processos criativos das artes da cena; Também desenvolve trabalhos como arte/educadora. É mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN (2017) e licenciada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP (2011).  Saiba mais em www.instagram.com/cami_duar.

Escrita, memória e movimento - Juliana Ben

A oficina propõe os exercícios da escrita como movimento e da memória como criação. Os movimentos do corpo (físico, mental e emocional) associam-se ao desenvolvimento das ideias criativas, da escrita de memórias, da leitura e da escuta atenta, da expressão oral dos sentimentos e da identificação do corpo como instrumento de ação e de transformação. O envelhecimento do corpo e as memórias nele inscritas nos trazem dores, angústias, medos, alegrias, descobertas, desafios; a busca por equilíbrio passa a ser uma questão importante, assim como as reflexões sobre o tempo, sobre como ele age em nós e como nós agimos nele.

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Juliana Ben é escritora, poeta, performer, produtora cultural, antropóloga, professora de sociologia e dizedora de poesia. Licenciada e bacharela em Ciências Sociais (UFRGS), Mestra em Antropologia Social (UFSC) e Doutoranda em Ciências Humanas (UFSC), é autora dos livros "Te encontro nas minhas linhas em branco" (Editora Artesanal Alpendre, 2012), Preia-mar (Penalux, 2018), Abrasabarca (Medusa, 2018) e Revoluta (Caiaponte, 2019). Saiba mais em julianaben.wordpress.com.

EXPOSIÇÕES

Desterro - Pedro Dutra

A exposição “Desterro” é constituída por 15 fotografias digitais feitas em Florianópolis entre o ano de 2019 e início do ano de 2020. Desterro remete ao antigo nome dado à cidade de Florianópolis, Nossa Senhora do Desterro, do verbo desterrar que, entre outros significados, quer dizer afugentar, fazer desaparecer. O trabalho dialoga com as imagens de Florianópolis enquanto cidade turística. Propõe uma ruptura com a iconografia já estabelecida, que privilegia paisagens naturais, arquitetura de estilo açoriano e pessoas dentro de determinado padrão estético. Neste sentido, este trabalho propõe, pouco a pouco, trazer à tona a circulação de outros rostos, corpos e imagens.

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Pedro Dutra é graduando do curso de Ciências Sociais da UFSC. Possui experiência com fotografia desde 2012. Em 2020, recebeu o Prêmio de Reconhecimento Por Trajetória Cultural Aldir Blanc da Fundação Catarinense de Cultura. É autor do livro Desterro, publicado em 2020, pela Editora Caseira de Florianópolis. Exposições mais recentes: Quarentena: notas imagéticas e Recortes do cotidiano: o chamado das ruas, Mostra Relato (virtual), Numma, UDESC/Ceart, Florianópolis/SC, 2020; Desterro, Experimenta Pandêmico (virtual), SecArte/UFSC, Florianópolis/SC, 2020; Recortes do Cotidiano: o chamado das ruas, Varal da Trajano, Florianópolis, 2020. Saiba mais em pedrodutra.art.br.

Reflexo - Sandra Regina Coelho

“Reflexo” é uma exposição que nasce a partir do registro artístico fotográfico de Sandra Coelho da Performance Reflexo, de Leandro Maman. Uma interferência urbana que consiste no deslocamento do performer pela cidade, carregando manualmente um espelho sem moldura, nas medidas 1,80X0,90m. O artista se desloca e faz paradas estratégicas, posicionando o espelho a sua frente ou lateralmente, criando uma imagem poética a partir do reflexo no espelho. O que é refletido pode ser um detalhe, um encontro entre pessoas, um pedaço do céu fixado junto ao chão, como um batismo, o movimento das ondas do mar e da espuma branca na areia marrom, a brincadeira de criança no fim do domingo e o próprio cansaço do performer.

Ficha técnica

Autora e fotógrafa: Sandra Regina Coelho

Autor e performer: Leandro Luiz de Maman

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Sandra Coelho é artista com incursões em artes visuais, teatro e literatura. formada em psicologia, pesquisa a substância dos sonhos enquanto possibilidade de autoconhecimento e matéria prima para construções artísticas. Autora dos livros Poesia Onírica e Escritos Alqúimicos, Pô!Ema e Traçado (livro de artista). Nas artes visuais possui diversos trabalhos em fotografia, performance, arte urbana e tecnologias digitais, como as obras O Sonhador, 21 Teses dobre a noite, Có.di.go Poema, C.T.P.S, Cidade e Alma, Memórias e Jardim de Abel. É membro do eranos círculo de arte de itajaí/sc, onde pesquisa também o teatro para a primeira infância e teatro de animação. Atualmente trabalha no projeto híbrido de literatura e artes visuais: So

MÚSICA

Live Looping Performance - Anderson Sávio Ferreira

Apresentação musical multi instrumental do projeto Loops On, o qual utiliza a inovadora técnica do Live Looping, com ênfase na fusão de ritmos brasileiros com música eletrônica e ritmos urbanos.

Ficha Técnica

Artista autor da performance, captador e editor de áudio e vídeo: Anderson Sávio Ferreira

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Residente na cidade Florianópolis/SC, Anderson Sávio Ferreira atua como produtor musical, músico, vocalista e fundador do projeto Loops On, com o qual realizou shows e tours presenciais pelos estados brasileiros de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Ceará, além dos países da Europa Ocidental: França, Espanha e Portugal. Também com esse projeto, foi representante do MXY International Live Looping Festival de 2020, um festival que contou com a participação de artistas de 10 países, no qual o foco era inovação musical e Live Looping. Em 2021, o projeto foi convidado para participar novamente desse festival. Ainda em 2020, ministrou oficinas virtuais de Live Looping, através do projeto #SCULTURAEMSUACASA, além de ganhar o "Prêmio de Reconhecimento por Trajetória Cultural Aldir Blanc SC". Em abril de 2021, sua performance "Viatge a Mart - PífFaro Ta Krig Saturnal", foi a primeira performance de Live Looping a ser vendida através da tecnologia NFT.. Saiba mais em allbetuned.com.br/loopson.

TEATRO

Folclore Boi de Mamão - Márcio Guimarães

Uma explanação artística acerca do Universo do Boi de Mamão. As vivências de um Mestre de Boi de Mamão que fez parte da última geração que brincou de porta em porta pelas ruas de Florianópolis. Um apanhado das funções e historicidade da brincadeira do Folclore e sua prática como ferramenta pedagógica nos dias atuais.

Ficha Técnica

Produtora artística e figurinista: Glaucimare Santos Aglinskas

MiniBio

Marcio Guimarães é artista plástico, músico, educador social, pesquisador, contador de história, empreendedor cultural e social, mestre premiado da cultura popular, formado em Administração e Marketing e estudante de Pedagogia Atuante há mais de 40 anos na cultura do Boi de Mamão, 20 anos com entretenimento voltado a eventos culturais e oito anos imerso na educação. Saiba mais em facebook.com/boidemamaoclubinho.

ARTES CÊNICAS

Darei mil saltos pelas coisas que perdi e outros mil saltos pelas coisas que ainda irei encontrar - Coletiva Abya Yala

Um objeto perdido, nele listas, poemas, memórias, sonhos. Um pedido para que re-aparecesse e a urgência de reencontrar-se. A experiência conduz Camila Duarte a revisitar suas memórias, particulares e coletivas, escancarando o contrassenso que há nos relatos sobre a colonização no Brasil. Assim, passado, presente e futuro se fundem, destacando as forças das mulheres que resistem e se recusam às opressões que atravessam os tempos. A peça acontece dentro e fora de residências, ressignificando os espaços de cada localidade, sem modificá-los. Cada espectador torna-se um convidado com quem serão compartilhadas não só as histórias impregnadas nas paredes de casa, mas também as histórias rememoradas pela anfitriã.

Ficha Técnica

Direção, dramaturgia e coordenação: Maria Clara Teixeira

​Comunicação: Mayara Mattar

​Atuação, texto e dramaturgia: Camila Duarte

​Iluminação: Thiago Brenner dos Santos

Trilha sonora e canto: Gabriela Moreira Guadalupe

​Produção: Regina Vivanco Bellanti

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A Coletiva Abya Yala é formada por mulheres latinoa-americanas, brasileiras e de diferentes regiões do país: Sudeste, Centro-Oeste e Sul, sendo que todas residem em Florianópolis/SC. Saiba mais em instagram.com/coletiva.abya.yala.

AUDIOVISUAL 

Pixel nunca vai ser carne - Zona de teatro

O tempo passa, mas ele me passa? Em tempos virulentos e de expropriação do tempo, dois professores de teatro, amantes e artistas abrem seus cadernos para que o público possa ver, ouvir e ler suas inquietações temporais. São pedaços de seus olhos e de suas línguas, apesar de terem fé que Pixel nunca vai ser Carne.

Ficha Técnica

Roteiro, Direção, Direção de fotografia, Edição e Montagem: João Ferreira e Willian Ferza

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Zona de Teatro é um grupo que iniciou seus trabalhos em 2018, quando cinco artistas do teatro se reuniram para exploração artística, com inquietações sobre temporalidades e presença como eixos de pesquisa-criação. "Uma festa de Despedida" foi a sua primeira produção, uma peça-festa que explora limites entre acontecimento e dramaturgia, realizada em 2018 e 2019. Atravessados pelo contexto de pandemia causada pelo novo Coronavírus, em 2020 o grupo iniciou encontros virtuais para estudos e pesquisa, através dos quais João Ferreira e Willian Ferzan, integrantes da Zona, propuseram o trabalho "Pixel nunca vai ser Carne", uma experimentação em audiovisual que emergiu a partir de práticas com a escrita. Saiba mais em instagram.com/zonadeteatro.