CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA EDIÇÃO DE AGOSTO - ESPECIAL BON ODORI!
Cartaz com programação completa
Bon Odori (em japonês: em japonês O-bon [お盆] ou simplesmente Bon [盆]) é um festival que ocorre anualmente durante o verão, sempre após o pôr do sol, pois prevalece a crença de que os espíritos somente saem durante a noite.
O Bon Odori é um festival de tradição budista que tem as suas origens na China. Durante o Bon celebram-se as almas dos antepassados com danças em grupo e levando-se lanternas acesas saudosamente lembrando da sabedoria dos antepassados.
Apesar de análogo ao dia dos finados, durante o Bon são tocadas músicas tradicionais alegres e, sobretudo, predomina um clima de jovialidade, gratidão e participação geral. Muitas famílias aproveitam a oportunidade para se reencontrarem durante o Bon, voltando das grandes cidades aos seus lugares de origem.
PALESTRA
O significado das estampas dos Quimonos
as estampas dos quimonos revelam as estações do ano, a classe social, o gênero, a ocasião.
Nada na estampa é por acaso.
Horário: 10h
Local: Auditório do Bloco Amarelo(BAM)
Público-alvo: acadêmicos, pessoas ligadas à moda, simpatizantes da cultura japonesa
Ministrante: Chizuru Shimizu é Bacharel em Alimentação e Nutrição pela Universidade de Gunma, foi membro da equipe para difusão de melhoramento de vida na Província de Saitama; possui qualificação federal de técnico especializado e hábitos alimentares pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão.
OFICINAS
A Taberna dos Heróis é uma loja que apresenta os jogos de tabuleiro como uma forma de diversão social para amigos e familiares, independente de características ou particularidades, onde todos estão aptos em se integrarem e participarem de momentos de diversão lúdica.
Horário: 13h30 às 17h
Local: Entrada do CEART
Público-alvo: a partir dos 7 anos de idade
Vagas: conforme disponibilidade de mesa no momento
Necessidades dos participantes: eventualmente celular ou bloco de notas para marcação de pontuação, se desejar
Ministrante: Fernando Artur Mariano e Felipe Artur Mariano.
Os irmãos possuem amplo conhecimento em diversas mecânicas de jogos de tabuleiro e RPG, sendo capazes de instruir e aconselhar sobre regras e mecânicas para melhor aproveitamento do que será jogado.
Shuji
É a caligrafia pura ensinada nas escolas primárias. Nesta oficina falaremos sobre as 3 escritas japonesas:katakana, hiragana e kanji e cada participante escreverá seu próprio nome em silabário japonês.
Horário: 14h às 15h
Local: Sala Teatro Educação(DAC)
Público-alvo: à partir de 7 anos
Vagas: 20
Necessidades dos participantes: papel, pincel e tinta (serão fornecidos pela organização evento)
Ministrante: Iochihiko Kaneoya é formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), e pesquisador da cultura japonesa. Escreveu artigos sobre: A Alma do Povo Japonês; Contos do Folclore Japonês; Imigração Japonesa no Brasil e em Santa Catarina. A Shindo Renmei; O Haikai; Fontes Ideológicas das Artes Marciais Japonesas; O Bushidô; O Futuro da Escrita Ideogramática; O Ideograma como Linguagem; A civilização que inventou o Ideograma; O ideograma e a língua japonesa; Etimologia do Kanji; Xintoísmo: mitologia e sua influência na formação da cultura e do caráter do povo japonês entre outros; comentou filmes como: O Livro de Cabeceira na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC; Hiroshima Mon Amour, Rapsódia em Agosto, Balada de Narayama na Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.
Ikebana
Ikebana ou Kado é a arte do arranjo floral. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase na quantidade e no colorido das cores, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo. A estrutura de um arranjo floral japonês está baseada em três pontos principais que simbolizam o céu, a terra e o ser humano.
Horário: 14h às 15h
Local: Cenografia(DAC)
Público-alvo: adulto
Vagas: 8
Necessidades dos participantes: tesouras, vasos para ikebana, kenzan, flores, galhos, folhagens (serão fornecido pela organização do evento)
Ministrante: Francisca Sato Kumada formou-se pela Escola de Ikebana Ohara Ryu no Japão em 1992. Participa nos eventos da Associação Nipo Catarinense com workshops, decoração de festas e casamentos.
Como vestir Yukata
Yukata é uma vestimenta japonesa de verão, é uma forma casual de quimono usada por homens, mulheres ou crianças, normalmente feita de tecido de algodão ou tecido sintético. Ela normalmente é amarrada ao corpo através de um obi (cinto feito de tecido).
Horário: 14h às 15h
Local: Sala Básica 1(BAM)
Público-alvo: livre
Ministrante: Chizuru Shimizu é Bacharel em Alimentação e Nutrição pela Universidade de Gunma, foi membro da equipe para difusão de melhoramento de vida na Província de Saitama; possui qualificação federal de técnico especializado e hábitos alimentares pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão.
Encadernação Manual - Costura Correntinha e Costura Japonesa Asa-no-ha Toji
A proposta dessa oficina é ensinar dois modelos básicos de encadernação: costura Correntinha, que permite uma abertura total do caderno, perfeita para encadernar pequenos volumes como revistas e pequenos livros e, também, será ensinado um modelo da costura Japonesa, ideal para folhas soltas. Parto do princípio, que entender a construção desses objetos se faz necessária como forma de pensar suas diversas aplicações em projetos técnicos, artísticos, etc, assim como para entender outras costuras.
Horário: 14h30 às 16h
Local: Sala Básica 2(BAM)
Público-alvo: à partir de 14 anos
Vagas: 10
Necessidades dos participantes: estilete com lâmina nova, lápis ou lapiseira, régua de metal
Ministrante: Joana Amarante é artista visual, professora de encadernação e proprietária da marca Schildkröten Diários de Bordo. Mestre em Teoria e História das Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGAV/UDESC), 2013. Graduada em Licenciatura em Artes Plásticas pela mesma instituição, 2010. Atua no ensino de encadernação manual desde 2011, dando cursos na loja Gm2 Papéis Especiais (Florianópolis/SC) e em seu ateliê.
Aprendendo a respirar: equilíbrio mente-corpo
O estresse provoca alterações psicofisiológicas em seu corpo que têm um efeito adverso real sobre sua saúde e você pode ser mais saudável simplesmente aprendendo a controlar sua respiração através do biofeedback cardiorrespiratório (VFC BIOFEEDBACK) para reduzir as respostas desnecessárias ao estresse em seu corpo.
Horário: 14h30 às 15h30 e das 15h30 às 16h30
Local: Deck do CEART
Público-alvo: 12 a 17 anos
Vagas: 10
Ministrante: Emilio Takase Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), mestrado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é professor associado I da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia do Esporte e Exercício e Psicologia Cognitiva, atuando principalmente com enfoque na Neurcociência Cognitiva. Os temas das pesquisas em PsicoNeuroFisiologia: psicologia do esporte e exercício, cognição, ansiedade, desempenho cognitivo, funções executivas.
Taiko
Taiko (tambor japonês) é um instrumento de percussão.
Horário: 15h às 15h30
Local: Espaço 1(DAC)
Público-alvo: público geral
Vagas: 20
Ministrante: Shimadaiko é o grupo de taiko – tambores japoneses – de Florianópolis. Com início em Agosto de 2005, já se apresentou diversas vezes em vários lugares da ilha, como e em outras cidades, como Itajaí e Blumenau. O grupo Shimadaiko, cujo nome significa justamente ‘taiko da ilha’.Nas músicas os tambores são tocados de maneiras e posturas diferentes, pois o taiko é uma arte audiovisual, onde os movimentos contam para compor a beleza da apresentação, enquanto o som forte fala ao coração.
Furoshiki
É a arte de embrulhar em tecido. Uma tradição japonesa que surge na Era Edo para levar roupas para os banhos públicos (ofurô). Na última década esta tradição ganha força com o conceito de sustentabilidade, substituindo sacolas plásticas e embalando presentes. Uma arte tradicional e centenária japonesa; com um tecido quadrado, é possível embalar qualquer coisa, de um livro até engradados de bebidas, além de fazer bolsas para levar à praia, mercado ou passeios variados.
Horário: 15h às 15h40
Local: Cenografia(DAC)
Público-alvo: à partir de 12 anos
Vagas: 15
Necessidades dos participantes: tecidos quadrados(serão fornecido pela organização do evento)
Ministrante: Hisae Yagura Kaneoya é formada em Publicidade e Propaganda pela Faculdades Integradas Alcântara Machado e em Biblioteconomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Administra o Nipocultura de 2008 até a presente data. Foi Diretora Cultural da Associação Nipo-Catarinense de 2004 à 2008; Secretária da Federação das Associações Nikkeys de Santa Catarina (FANSC) de 2008 à 2010 e de 2014 à 2018.
Bordados Sashiko e Boro
Sashiko é uma forma de costurar camadas de tecidos. Tradicionalmente utilizados para reforçar roupas de agricultores e pescadores. De maneira geral era usado o tecido na cor azul escuro ou índigo por ser ele acessível para a população mais pobre. Esta técnica passou de geração em geração como um trabalho manual do cotidiano. Hoje, se tornou uma técnica com valor estético.
Horário: 16h às 17h
Local: Sala Básica 2(BAM)
Público-alvo: à partir de 12 anos
Vagas: 15
Necessidades dos participantes: será fornecido 1 kit bordado sashiko. Em contrapartida solicitamos doar calça jeans fora de uso ou qualquer objeto que, dentro de casa não tem mais utilidade pra si, mas que poderá ser útil para alguém
Ministrantes: Marisa Inumaru Mallmann, Eneida Soares de Macedo e Silvana Becker
Bon Odori
As danças circulares ressurgiram através do trabalho de pesquisa do bailarino alemão, Bernhard Wosien, a respeito das danças tradicionais dos povos e a partir disto, iniciou-se um processo de inspiração e criação em danças em roda. Nesta perspectiva de danças tradicionais, as danças japonesas compõem este caleidoscópio de ritmos e movimentos. Originalmente, as danças de roda japonesas são chamadas de Bon Odori. Bon da palavra “Obon”, que é o equivalente ao nosso “Finados”, Odori, que significa dança. Importante lembrar que o povo japonês tem a sua base espiritual pautada no Xintoísmo e Budismo, o que faz com que tenham uma visão distinta do Ocidente sobre vida e morte.
Essas danças, em geral, são oferecidas no mês de Agosto, quando se celebra o “Obon”. É momento de volta para sua terra natal, celebrar e agradecer os antepassados pela vida. Estes encontros acontecem nos pátios dos templos. Através deste ritual, acredita-se no retorno do espírito dos antepassados para suas casas, como uma oportunidade de reencontro e ao final desta celebração, é feito um ritual de despedida para que os espíritos voltem para seu lugar de descanso.
Em termos de movimento, as danças japonesas são executadas em roda no entanto, de mãos soltas. Lembrando muito o respeito que os japoneses tem pelo espaço do outro e também a distância necessária para se sintam confortáveis.
As músicas são executadas por instrumentos da música tradicional japonesa. Em geral, shakuhachi (flauta), shamisen (instrumento de 3 cordas), taiko (percussão) e voz. As letras descrevem as belezas da natureza japonesa.
Como é verão, as moças se vestem com o Yukata, um kimono de algodão leve propício para esta época do ano. Por usarem este traje, em geral, os gestos tendem a ser contidos, respeitando as limitações de movimento imposta pelo kimono.
No Brasil, o país com o maior número de japoneses fora do Japão, estas manifestações acontecem em todos os eventos ligados à cultura japonesa, independente da época do ano. A intenção é celebrar juntos.
Horário: 16h às 17h
Local: Entrada do CEART
Público-alvo: todos os presentes
Ministrantes: Eliane Mizumoto Fujita atuou no Giraflor Danças Circulares, em Curitiba, por 10 anos, onde desenvolveu trabalhos ligados à Dança Circular de vários povos. Shimadaiko é o grupo de taiko – tambores japoneses – de Florianópolis. Com início em Agosto de 2005, já se apresentou diversas vezes em vários lugares da ilha, como e em outras cidades, como Itajaí e Blumenau. O grupo Shimadaiko, cujo nome significa justamente ‘taiko da ilha’. Nas músicas os tambores são tocados de maneiras e posturas diferentes, pois o taiko é uma arte audiovisual, onde os movimentos contam para compor a beleza da apresentação, enquanto o som forte fala ao coração.
ESPAÇO CRIANÇA
Oficina de Origami
Origami (ori - dobrar e kami - papel) é a arte japonesa de se dobrar o papel. Segundo alguns estudiosos do origami, o costume de dobrar papéis é tão antigo quanto o surgimento do papel na China, há aproximadamente 1800 anos. No Japão, o papel foi introduzido entre os séculos V e VI por monges budistas chineses E era considerado um artigo de luxo. Desta forma, no início a arte do origami era executada apenas pela nobreza. No período Edo (1600-1867)a prática se estendeu às mulheres e crianças e a partir de então foi incluída como matéria escolar. O origami exercita a paciência, a humildade, a simplicidade, a dedicação e a habilidade manual e intelectual. Como em toda arte japonesa, a dobradura tem que ser única, decisiva. Se errarmos, como na vida, o vinco ficará para sempre. A prática desta arte nos ensina a vivenciar intensamente cada ato, a valorizar o momento, a ter controle sobre si mesmo.
Horário: 13h30 às 16h
Local: Tenda na Entrada do CEART
Público-alvo: a partir de 5 anos
Necessidades dos participantes: papel, cola, tesoura (serão fornecido pela organização do evento)
Ministrantes: Yuina Takase Baba formou-se em 2009 em Design de jogos e entretenimento digital e Guilherme Beraldo Pizza cursa ilustração e é voluntário ministrando oficina de origami e expondo suas peças desde 2015.
Confecção de esculturas em papel - dragões voadores, ikebanas, kirigamis
Kirigami é a arte tradicional japonesa de recorte de papel. Com essa técnica é possível criar representações de objetos dos mais variados.
Nesta oficina aplicaremos essa técnica em 3 modalidades tradicionais: dragões voadores (Koinobori é um costume do povo japonês de comemorar o Dia dos Meninos no dia cinco de maio hasteando birutas em forma de carpa), ikebanas (arte de montar arranjos de flores, com base em regras e simbolismo preestabelecidos), Kirigami escultural (técnicas variadas).
Horário: 13h30 às 16h
Local: Tenda na Entrada do CEART
Público-alvo: à partir de 8 anos ou acompanhados pelos pais
Ministrante: Demetrius Sorgon atuou na capacitação dos agentes comunitários, no trato da saúde mental e da arte terapia. A Equipe de Arte Terapia do Serviço de Saúde Mental mantinha treinamento e capacitação continuada de seus participantes. Dentre as oficinas de arte terapia o Kirigami foi parte da formação da equipe e tornou-se uma das oficinas mais praticadas nas atividades terapêuticas. Desde então não deixou de praticar essa arte ampliando o repertório e aperfeiçoando a técnica. Ministrando oficinas em escolas e centros culturais. Durante os últimos 12 anos o Kirigami fez parte do repertório das oficinas de arte educação, educação ambiental e formação continuada na rede pública e privada.
Oficina de desenho em quadrinhos (Mangá)
Horário: 13h30 às 16h
Local: Tenda na Entrada do CEART
Público-alvo: crianças de 05 a 13 anos
Necessidades dos participantes: folha, lápis, borracha (serão fornecido pela organização do evento)
Ministrantes: Saulo Satoshi Botomé (formado em Design Gráfico pela Udesc, professor de mangá de 2009-2015) e William de França Benitez e Allison Thomé (formados no curso de desenho mangá pela Associação Nipo-Catarinense)
ESPAÇO ZEN
Quick Massage
Massagem rápida /expressa como também é conhecida é uma técnica de massagem derivada das técnicas orientais Shiatsu e Anmá
Horário: 12h às 18h
Local:Deck do CEART
Ministrante: Lucy Sakuraba
Reiki
É uma terapia japonesa capaz de revitalizar o corpo, podendo aliviar dor crônica, ansiedade e insônia.
Horário: 12h às 18h
Local: Deck do CEART
Ministrante: Francisca Sato Kumada e equipe
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
Cerimônia Zen Budista, com Monge Tokushi do Jizen-ji Comunidade Zen Budista do Sul da Ilha
Cerimônia para os familiares e antepassados.
Horário: 14h
Local: Deck do CEART
Classificação Indicativa: Livre
Taiko
Taiko (tambor japonês) é um instrumento de percussão.
Horário: 14h30
Local: Espaço 1(DAC)
Classificação Indicativa: Livre
Shimadaiko é o grupo de taiko – tambores japoneses – de Florianópolis. Com início em Agosto de 2005, já se apresentou diversas vezes em vários lugares da ilha, como e em outras cidades, como Itajaí e Blumenau. O grupo Shimadaiko, cujo nome significa justamente ‘taiko da ilha’. Nas músicas os tambores são tocados de maneiras e posturas diferentes, pois o taiko é uma arte audiovisual, onde os movimentos contam para compor a beleza da apresentação, enquanto o som forte fala ao coração.
Escreva seu nome em Japonês
Iochihiko Kaneoya estará no Hall do Bloco Amarelo para escrever o seu nome em japonês.
Horário: 15h
Local: Hall do Bloco Amarelo(BAM)
Classificação Indicativa: Livre
Iochihiko Kaneoya é formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da cultura japonesa.
Cerimônia do Chá, com Teresa Sell, Marilene Pereira e Ethna Thaise
É uma atividade tradicional japonesa que teve origem entre monges budistas que costumavam tomá-lo durante as meditações. O tempo popularizou a atividade tornando-a arte independente. Consome-se o chá verde em pó pulverizado (matcha) que é preparado e servido aos convidados pelo mestre da cerimônia. A degustação do matcha foi introduzido no final do século XII pelo monge Eisai. Nessa altura, o chá era uma bebida preciosa que era também usada para fins medicinais. O costume de beber matcha difundiu-se entre os sacerdotes dos Templos Budistas e as classes superiores. No século XVI, durante o período Momoyama, o costume alcançou outros grupos da sociedade japonesa. A cerimônia do chá é conhecida como chanoyu - que significa “água quente para chá”, também é conhecido como chadô ou sadô - que significa “ o caminho do chá”.
Horário: 15h
Local: Deck do CEART
Classificação Indicativa: Livre
Mukashi Mukashi...O Teatro de Papel, com Cia. Caravana do Sonhar (SBS)
Num mini palco de madeira, na garupa do Japão, a Cia. Caravana vem trazendo sobre rodas, uma antiga tradição... O kamishibai! Com histórias milenares de haikais e origamis, rouxinóis e samurais, e dragões celestiais...
Era uma vez... duas lendas ancestrais de um Japão que não existe mais: “Tsuru no Ongaeshi”, o pássaro do poente, história que fala de um sentimento raro e sagrado, a gratidão; e a lenda de "Kaguya Hime", a princesa da capital da Lua, encontrada quando bebê dentro do caule de um bambu brilhante.
Horário: 16h
Duração: 40 minutos
Local: Espaço 2 (DAC)
Classificação Indicativa: Livre
Criada em 2008, a Cia. Caravana é formada pela atriz, produtora cultural e contadora de histórias Alessandra Nascimento, o ilustrador e designer Milton Hurpia da Rocha, contrarregra Rudinei de Sousa e a jornalista e produtora cultural Jaqueline Dias. Desde sua criação o grupo se dedica ao teatro e a arte de contar histórias.
Desde 2011, a Cia. Caravana mantém pesquisas sobre a cultura japonesa, mais especificamente, sobre os mukashi banashi (contos e lendas japoneses), através dos quais chegou ao Kamishibai (Kami = papel, Shibai = Teatro).
A Fantástica Exposição de Zeca, com Trupe da Alegria
Na exposição de livros do Vô Zeca, em um dia de cada ano, os personagens ganham vida. Bia, a neta que não quer mais ler, é surpreendida por histórias de todos os cantos do mundo. A abertura de um livro proibido, entretanto, pode mudar o rumo dessa história e fazer com que os personagens fiquem presos no mundo real.
Horário: 17h
Duração: 50 minutos
Local: Espaço 1(DAC)
Classificação Indicativa: Livre
A Trupe da Alegria é um grupo teatral formado por profissionais da Educação Infantil do município de Florianópolis (SC) e dirigido pelo professor de teatro Diego de Medeiros Pereira da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que com suas atividades de formação continuada e apresentação de espetáculos, é uma ação de extensão do “Programa Teatro e Infâncias” coordenado pelo Prof. Diego. Desde sua fundação, em 2010, o grupo elaborou e apresentou 5 espetáculos voltados ao público infantil, apresentando-se para mais de 10.000 crianças, em cerca de 60 Núcleos de Educação Infantil do município de Florianópolis. A Trupe é composta, atualmente, por 19 profissionais da Educação Infantil e tem como intuito realizar uma formação de público a partir de trabalhos artísticos voltados ao universo das crianças ao mesmo tempo em que aborda questões pedagógicas advindas do contexto em que as participantes da Trupe atuam.
Bon Odori,com Eliane Mizumoto, grupo Himawari e grupo Shimadaiko
Horário: 18h
Local: Entrada do CEART
Classificação Indicativa: Livre
Eliane Mizumoto Fujita atuou no Giraflor Danças Circulares, em Curitiba, por 10 anos, onde desenvolveu trabalhos ligados à Dança Circular de vários povos.
Shimadaiko (cujo nome significa justamente ‘taiko da ilha’) é o grupo de taiko – tambores japoneses – de Florianópolis. Com início em Agosto de 2005, já se apresentou diversas vezes em vários lugares da ilha, como e em outras cidades, como Itajaí e Blumenau.
O Grupo Himawari foi criado em março de 2019 à partir da vontade de Chie Mori em formar um grupo de dança japonesa em Florianópolis. Nasceu assim o Encontro com a Dança Japonesa que acontece todas as quintas feiras das 9:30 às 10:30 na Escola Livre de Artes.
EXPOSIÇÕES
Mottainai - Bordados Sashiko
Originalmente a palavra vem de mutai (無体), algo que não tem a forma que deveria ter, disforme, inadequada. Literalmente significa sem corpo, sem forma, imaterial, conceito utilizado pela doutrina budista da impermanência (tudo se transforma, nada é permanente, nenhum corpo é permanente). Essa ideia da imaterialidade coube também no panteísmo xintoísta cujas divindades não têm corpo material, são espíritos (os deuses estão em toda parte: habitam os mares, as florestas, os campos, os lares). No Período Muromachi (1336-1573) transformou-se em mottai, significando lamentável, não desejável, não bem-vindo. Mais tarde assumiu sua forma atual: mottainai. Indica desperdício, descarte de recursos ainda úteis, ou desproporção entre o recurso empregado, maior do que a necessidade.
Horário:12h às 19h
Local: Hall de Entrada do CEART
Classificação Indicativa: Livre
A Lenda dos Mil Tsurus, de grupo Amigos do Origami
Tsuru é uma ave, espécie da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão.
Ninguém sabe desde quando existia uma lenda no Japão segundo a qual, aquele que fizesse mil tsurus de origami teria um pedido atendido pelos deuses.
Horário:12h às 19h
Local: Hall do Bloco Amarelo(BAM)
Classificação Indicativa: Livre
Curadoria: Marlene Torrinelli
Shichigo San e brinquedo das crianças japonesas
Shichigosan (七五三) significa : Shichi (sete), Go (cinco) e San (três) e é o nome dado a um festival japonês comemorado por crianças que no ano em vigor completam 7, 5 e 3 anos. A data oficial é 15 de novembro.
Este festival para as crianças, remonta ao Período Heian no Japão (794-1185). O evento tem algumas raízes muito tradicionais e rituais que são associados com os costumes da sociedade japonesa em diferentes momentos da história.
No Japão, a comemoração é comunitária e em idades específicas. O porquê dessas idades? Bom, os japoneses são superstições em relação aos números e portanto eles acreditam, que nessas idades, as crianças ficam mais suscetíveis à todo tipo de infortúnio como problemas de saúde e riscos de morte.
Segundo a tradição, levar as crianças com essas idades aos templos para participarem da cerimônia fará com que elas ganhem proteção, saúde e sorte na vida.
Horário:12h às 19h
Local: Hall do Bloco Amarelo(BAM)
Classificação Indicativa: livre
Curadoria: Marlene Torrinelli
Quimonos das 4 estações
Exposição para compreensão da palestra de Chizuru Shimizu sobre o significado das estampas dos quimonos.
Horário: 12h às 19h
Local: Hall do Bloco Amarelo(BAM)
Classificação Indicativa: Livre
Curadoria: Marlene Torrinelli
Um Toque de Fogo, de Marina Takase
Horário: 12h às 19h
Local: Hall da Reitoria da UDESC
Classificação Indicativa: livre
Curadoria: Rosana Bortolin
FEIRAS
Feira da Culinária Japonesa
Horário: 12h às 18h
Local: Deck do CEART
Feira de Artesanato e Produtos Orientais
Horário: 12h às 18h
Local: Deck do CEART
Feira de Alimentos Orgânicos
Horário: 12h às 18h
Local: Deck do CEART
PROGRAMAÇÃO EXTRA
MOSTRA DE FILMES JAPONESES
15 de agosto
Túmulo dos Vagalumes, anime de Isao Takahata
Um dos filmes mais assistidos no Japão, Túmulo dos Vagalumes narra a história de dois irmãos que perdem tudo durante a Segunda Guerra Mundial. Este filme conta o outro lado da Guerra, sendo considerado um clássico.
Horário: 17h
Local: Auditório do Bloco Amarelo (BAM)
Duração: 93 minutos
Logo após o filme bate papo com Iochihiko Kaneoya sobre a Recuperação do Japão após desastres.
16 de agosto
Rapsódia em Agosto, filme de Akira Kurosawa
Senhora japonesa de Nagasaki, marcada pelas lembranças da bomba, recebe sobrinho nipo-americano, filho de um irmão que foi para o Havaí depois da guerra. Seus netos ficam fascinados pelo moço, mas ele desperta sentimentos incômodos nela.
Horário: 17h
Local: Auditório do Bloco Amarelo (BAM)
Duração: 1h38
Logo após o filme haverá um bate papo com Iochihiko Kaneoya sobre a Religiosidade do Povo Japonês.
DISPONIBILIZAÇÃO DE SALAS PARA ESTUDOS E ENSAIOS
Para estudantes e comunidade externa. Verificar salas disponíveis no dia do evento, no setor de protocolo-recepção do CEART. A utilização de laboratórios é condicionada à presença dx técnicx específicx. Para verificar a disponibilidade dos laboratórios, é necessário enviar previamente email para Ver email . Esta solicitação será priorizada para a utilização dos laboratórios por grupos. (não solicitações individuais).
Horário: 13h às 18h.
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