CEART ABERTO À COMUNIDADE - 09 DE NOVEMBRO DE 2019
OFICINAS
Tingimento com Corante Natural: Grafismos Afro
Na oficina será compartilhada a teoria básica do tingimento de fios e tecidos com corantes naturais, envolvendo os seus principais fundamentos e receitas que evidenciam essa técnica como menos poluente do meio ambiente se comparada com o uso de corantes artificiais. Com base nisso, será feita a prática de tingimento de tecido 100% Algodão com corante natural de açafrão.
Horário: 13h às 17h
Local: Sala 75 (BAM)
Vagas: 20
Necessidades dos Participantes: O participante deverá trazer tecido tricoline 100% algodão (comprimento=100cm/largura=140cm), na cor branca. Pode ser tecido mais fino e leve que tricoline, como lençóis usados por exemplo, desde que seja de 100% algodão.
Ministrante: Isabela Ramos Bernardo
Saberes Seníveis: O Valor das Diferenças
Para as crianças de 8 a 10 anos que terá como objetivo fazer brincadeiras de ciranda, confeccionar e ensinar o jogo das "Cinco Marias" e conversar a respeito dos Têxteis de origem africana.
Horário: 13h30 às 17h
Local: Entrada do CEART
Coordenação: Programa de Extensão Saberes Sensíveis
Laboratório de Desenho: experimentações em padronagens a partir de referências africanas e a confecção de carimbos
Horário: 14h às 15h
Local: Sala Teatro Educação (DAC)
Vagas: 20
Ministrante: Clara Sohn
Coordenação: Programa de Extensão Entre Livros, Tipos e Desenhos: interlocuções da cultura gráfica (UDESC-CEART)
Manifesto Grotesco
A oficina tem como objetivo fornecer uma introdução ao estudo estético - filosófico ao uso do Grotesco na cena teatral. Pensamos sobre o grotesco pela sua lógica interna, buscando seus significados e decorrências no corpo e no pensamento do ser, no engano, medos, desejos aprendidos pelo seu organismo. Como tal artifício pode servir de articulador para a construção da cena dramática? Como o corpo grotesco pode contar uma história?
Horário: 14h às 15h
Local: Dança 1 (DAC)
Vagas: 10
Necessidades dos participantes: Roupa de trabalho preta ou roupa confortável para prática corporal, caneta ou lápis
Ministrante: Nicolas Lopes (Cia Mosca Teatral), aluno do curso de Licenciatura em Teatro (UDESC - CEART)
Vamos tocar Tambor?
Horário: 14h às 18h
Local: Sala de Cenografia (DAC)
Vagas: 15
Ministrante: Mestre Edinho Roldan e Africatarina
Tipografia: Desenho de letras baseadas em alfabetos africanos
Horário: 15h às 16h
Local: Sala Teatro Educação (DAC)
Vagas: 20
Ministrante: Eduarda Marques da Rosa
Coordenação: Programa de Extensão Entre Livros, Tipos e Desenhos: interlocuções da cultura gráfica (UDESC-CEART)
Turbantes
História do turbante, representatividade ancestral de uma cultura, de um povo.
Horário: 17h às 19h
Local: Sala 75 (BAM)
Vagas: 15
Ministrante: Manoella Ribeiro Daniel Baracuhy é administradora e empreendedora social negra. Tem como objetivo ampliar o espaço para afro empreendedores. Faz oficinas de turbantes e tem um projeto de brincos sustentáveis. É proprietária da Barakesan Africanidades.
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS
Vô me escondê aqui, com Drica Santos
Chove torrencialmente! Curalina precisa se esconder da chuva. Entra num recinto e dá de cara com o público. Aproveita o momento para compartilhar suas emoções e se satisfazer com o prazer de contar histórias enquanto espera a chuva passar. Quando a chuva passa, se despede e continua sua jornada pela vida... O espetáculo “vÔ Me EscOndê aQui!” é resultado do Projeto "Bota a Palhaça pra fora de vez", premiado pelo Edital "BOLSA INTERAÇÕES ESTÉTICAS - Residência Artística em Pontos de Cultura – FUNARTE – 2012, que buscou um diálogo entre a linguagem da palhaçaria e a contação de histórias.
Horário: 16h15
Local: Espaço 2 (DAC)
Duração: 45 minutos
Classificação etária: Livre
Drica Santos é Atriz, Palhaça, Pesquisadora e Professora. Doutora e Mestre em Teatro pelo PPGT/UDESC. Graduada pelo Curso de Licenciatura em Educação Artística (Hab. Artes Cênicas) da UDESC. http://lattes.cnpq.br/3579310772715634. Integrante da Companhia do Nariz Inquieto-Teatro e Palhaçaria de Fpolis. Trabalhou como Analisadora de Espetáculos no FITUB – Festival de Teatro Universitário de Blumenau e como Analisadora de Projetos Culturais na Fundação Cultural de Balneário Camboriú.
Canto para quem é de noite, com Coletivo NEGA
Mostra de processo da produção de um espetáculo que envolve música, teatro e dança. "Ah, um teatro musical?" Não. Isso é uma manifestação da oralidade do grupo, que imprime artisticamente na apresentação as experiências pessoais e coletivas destas sete pessoas, investigando ilimitados estilos e gêneros musicais característicos da cultura negra, dentre eles o funk, o samba, o hip hop, o rap, o blues. Canto pra Quem é de Noite será um veículo artístico para continuarmos propagando nossa mensagem de combate à estrutura de opressão.
Horário: 17h
Local: Espaço 1 (DAC)
Duração: 40 minutos
Classificação etária:
O Coletivo NEGA (Negras Experimentações Grupo de Arte) existe desde o fim do ano de 2010 e se manifesta politicamente através da arte da oralidade. Hoje é formado por sete pessoas negras, dentre elas seis mulheres cis e uma pessoa não binária: Alexandra de Melo, Fernanda Rachel, Franco, Michele Mafra, Rita Roldan, Sarah Motta e Thuanny Paes.
Bateria Africatarina
O Grupo Africatarina existe desde 2001 como um coletivo de artistas e arte-educadores dedicados a pesquisar, ensinar, divulgar e valorizar a cultura afro-brasileira em parceria com outras culturas. Deste ano até 2011, dedicou à educação de crianças e adolescentes através de oficinas permanentes e gratuitas de percussão, teatro, dança afro e capoeira.
Neste período também, atou parceria com o Centro de Artes da UDESC através do Programa de Extensão Africatarina, que encerrou em 2011, mas continuou esta parceria de outra forma: integrando-se, através da participação do Mestre de Bateria Edison Roldan da Silveira como oficineiro e músico (até 2015) do Coletivo NEGA, grupo cênico apoiado pelo Programa NEGA -Negras Experimentações grupo de Artes.
Horário: 18h
Local: Teatro de Arena (DAC)
Duração: 40 minutos
Classificação etária: Livre
Bia-Boa, com João Vitor Mulato
Bia-Boa é um conjunto de gritos que vem das entranhas d'alma, do espelho estilhaçado de minha ânima, e desemboca no fenômeno da fala pela via da cena, a partir da história de Bia Mulato, cujos fatos remonta significativos ritos de passagem em episódios de violência, prostituição e busca por liberdade. Em meio a sua odisseia, a cabocla nordestina desencarcerou seu animal mais indomável após ter o apoio da Santa do Sertão, Maria Saldanha; sua mentora em vida. Pode-se traduzir que este ato nada mais é do que bandeira feminina fincada em solos áridos do sertão potiguar.
Horário: 19h
Local: Espaço 2 (DAC)
Duração: 60 minutos
Classificação etária: maiores de 14 anos
João Vítor Mulato iniciou seus estudos no campo artístico ainda em Natal/RN, sua cidade de origem, e logo ingressou no curso de licenciatura em Teatro da UFRN. No mesmo ano, enveredou para a linguagem da Dança e matriculou-se na Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão, passando a ter aulas de Dança Clássica e Contemporânea. Na mesma escola, foi bailarino das companhias de Dança e participou de festivais a nível nacional e internacional. É mestre pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFRN, com pesquisa voltada à valorização do lado Feminino de sua personalidade, ânima, onde desembocou em seu atual estudo a fala/performance acerca dos ritos de passagem de Bia Mulato, sua avó materna, resultando na prática cênica performática Bia-Boa.
EXPOSIÇÕES
Transformação Têxtil: experiências sensoriais, saberes ancestrais e visibilidades, com Profª Drª. Daniela Novelli, Amanda Bittencourt e Adriana Suzena
A exposição pretende promover o contato do público com técnicas de transformações têxteis ancestrais, por meio de explicação e demonstração de processos, estilos e materiais, estimulando a visibilidade e a aproximação da comunidade com a Teciteca. Os visitantes poderão ainda conhecer amostras de estampas e técnicas variadas por meio do contato físico e sensorial com as bandeiras e as peças que serão apresentadas.
Horário: 12h às 17h
Local: Sala Básica 1 (BAM)
Coordenação: programa de Extensão Teciteca (UDESC-CEART)
Daniela Novelli, Doutora em Ciências Humanas pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), área Estudos de Gênero, com a tese: A branquidade em Vogue [Paris e Brasil]: imagens da violência simbólica no século XXI (2014). Realizou estágio de doutoramento na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS - CAPES/COFECUB) e de pós-doutorado na Université de Paris-Sorbonne Paris IV, junto ao Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains (CRIMIC) com bolsa de pesquisa CAPES BEX 6682/14-6 (Brasil).
O corpo negro em movimento, de Rony Costa
Horário: 12h às 19h
Local: Hall de entrada do CEART
FEIRA PRETA
Arte, Moda e Gastronomia Afro Brasileira.
Horário: 12h às 17h
Local: Hall do Bloco Amarelo (BAM)
ESPAÇO CRIANÇA
Jogos, oficinas e muita arte e criatividade para crianças de 05 a 13 anos!
Mais uma vez o CEART Aberto à Comunidade conta com a participação do Programa de Extensão LIFE (UDESC-CEART) coordenando as atividades do Espaço Criança à partir das 13h30 na Entrada do CEART.
DISPONIBILIZAÇÃO DE SALAS PARA ESTUDOS E ENSAIOS
Para estudantes e comunidade externa. Verificar salas disponíveis no dia do evento, no setor de protocolo-recepção do CEART.
A utilização de laboratórios é condicionada à presença dx técnicx específicx. Para verificar a disponibilidade dos laboratórios, é necessário enviar previamente e-mail para: ceartaberto@gmail.com. Esta solicitação será priorizada para a utilização dos laboratórios por grupos. (não solicitações individuais).
Horário: 13h às 18h
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