Praxe Académica/Trote Universitário: Reflexões sobre a ética (ou a sua ausência) nos rituais de acolhimento
dos/as estudantes universitários/as
A entrada no ensino superior marca uma grande mudança na vida dos/as estudantes. É um momento de
tomada de importantes decisões, desde a escolha de um futuro profissional, ao eventual abandono da
residência familiar e do começo de uma jornada de crescimento e desenvolvimento pessoal e social.
A Praxe Académica (em Portugal) ou o Trote Universitário (no Brasil) tem um papel relevante na adaptação
a esta nova condição. Contudo, esta realidade é ainda pouco estudada e explorada, principalmente porque
os fenómenos associados à Praxe/Trote são alvos de muita polémica e depreciação negativa, razão pela
qual ocorrem longe dos olhos de espectadores/as alheios/as aos rituais. Estas tradições marcam profundamente
a vida universitária tanto dos/as alunos/as como das instituições, portanto necessário se faz conhecer este
processo e refletir sobre as práticas e sobre a ética, ou a sua falta, nas relações entre os seus/as suas protagonistas.
Recomendamos:
Livros:
Almeida JR. A.R. (2011). Anatomia do trote universitário. São Paulo: Hucitec.
Almeida JR. A. & Queda, O. (2006). Universidade, preconceitos e trote. São Paulo: Hucitec.
Zuin, A. A. S. (2002). O Trote na Universidade: Passagens de um Rito de Iniciação. São Paulo: Cortez Editora.
Artigos:
Zuin, A. A. S. (2011). Trote Universitário como Violência Espetacular. Educação & Realidade, 36 (2), 587-604.
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