Reuniões do MusiCS 2023
Coordenação: Cristina Emboaba/ Bolsista:Carolina Momm de Melo
Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Fernando Emboaba de Camargo (UFRN) sobre as Competências na construção de uma trilha sonora para games: Música/ Áudio, Programação, Narratologia e Direito.
Sinopse: A atuação profissional de elaborar uma trilha sonora é uma forma de inserção no mercado de trabalho, já bem estruturada. No entanto, para trilha de games, muitas vezes precisamos de expertises de pelo menos quatro áreas, a saber: Música/ Áudio, Programação, Direito, Narratologia. Nesta palestra serão discutidas algumas formas de trabalhar cada uma dessas quatro áreas e sugestões sobre divisão de trabalhos na elaboração da trilha sonora para games. O intuito dos conteúdos explorados é elucidar o entendimento das expertises para área de trilha sonora para games e incrementar a pesquisa acadêmica da área.
Fernando Emboaba de Camargo é Doutor em música pelo Instituto de Artes (IA) na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) sob a orientação do Prof. Dr. Adolfo Maia Junior a partir do ano de 2014 e pelo Prof. Dr. José Eduardo Fornari Novo Junior a partir de 2016 até o término da tese (2018). Mestre em musicologia na Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade de São Paulo (USP) sob a orientação do Prof. Dr. Rubens Russomano Ricciardi a partir do ano de 2011, concluído em 2013. Graduado em Licenciatura em Música na Escola de Comunicação e Artes (ECA) na Universidade de São Paulo (USP) no campus de Ribeirão Preto com início em 2007, e término em 2010. Atua como professor de Percepção Musical (Efetivo EBTT) na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na Escola de Música em Natal. Pesquisador e compositor nas áreas de percepção musical, teoria da música e trilha sonora com foco em games.
Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Marcos (FFCLRP USP/Ribeirão Preto) com o tema Gerenciamento de Carreira e Empreendedorismo Musical.
O prof. Dr. Marcos é natural de Bauru (SP), pedagogo pelo Instituto de Ensino Superior de Bauru e violinista formado pelo Conservatório de Tatuí, é mestre em Performance e Pedagogia do Violino pela University of Southern Mississippi e doutor em Performance do Violino e Teoria Musical pela Universidade do Alabama. Trabalhou com diversas orquestras e grupos de câmara, assim como lecionou em vários festivais de música no Brasil e no exterior. Destacam-se performances com Memphis Symphony e IRIS Orchestra como solista no Concerto para dois violinos em Ré menor BWV 1043 de Johann Sebastian Bach com a IRIS Orchestra, ao lado do violinista Joshua Bell. Foi professor de violino do IA-UNICAMP, Conservatório de Tatuí e da plataforma europeia iClassical. Fundou ainda a Bravo Academia de Música em Bauru-SP. Marcos também se dedica a projetos sociais com educação musical e também a aplicação dos conceitos de gerenciamento de carreira e empreendedorismo orientando estudantes no planejamento e profissionalização de suas carreiras dentre os diversos segmentos profissionais da música. Desde junho de 2022 é professor doutor de Violino do Departamento de Música da FFCLRP-USP.
Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Cassiano Barros (UFRN) sobre "Música Antiga em perspectiva: o lugar da música do passado no tempo presente"
Sinopse: O campo da Música Antiga no universo dos estudos musicológicos lida com as produções, práticas e reflexões das músicas do passado, arbitrariamente compreendido a partir de marcos temporais diversos, definidos a cada ação de pesquisa. Nesse campo, as pesquisas se dedicam à recuperação de referências, conceitos, ideias, processos, técnicas, artifícios e artefatos próprios de tempos, lugares e culturas pretéritos, que nos chegam em ruínas, na forma de partituras, manuais, tratados, instrumentos, cartas, pinturas e todo tipo de registro, documento e vestígio histórico. Considerados desde uma perspectiva hermenêutica, esses diversos materiais, em conexão, nos possibilitam vislumbrar esse passado e compreendê-lo em nosso tempo presente, a partir da fusão de seu próprio horizonte de sentido e o nosso, de leitor, hoje. Em que pese sua relação histórica com a musicologia, esse campo da Música Antiga ocupa um espaço restrito na área da pesquisa musicológica latino-americana atualmente. Esse espaço parece restringir-se ao subsídio de alguns poucos estudos do repertório a ele associado, quando esses estudos se orientam por perspectivas historicistas ou hermenêuticas. Nesses casos, fundamentos teóricos, prescrições poéticas e orientações práticas são abordados como fontes de critérios analíticos desse repertório, como elemento contextual, evidência, indício ou vestígio de formas distintas de se pensar, perceber, recriar e dar sentido à música, abrindo caminho para ideias e interpretações distintas daquelas predominantemente presentistas ou assumidas como tradicionais. O estudo dessas teorias, poéticas e práticas, por si, ainda é incipiente e reúne poucos agentes, instituições e recursos, pois, em grande medida, são consideradas ultrapassadas, velhas, obsoletas e inúteis para dar sentido às práticas musicais atuais. Por outro lado, essa Música Antiga constitui boa parte dos programas de concerto das instituições musicais tradicionais, como coros e orquestras e demais formações camerísticas, e está presente no mercado da música na forma de registros fonográficos, videográficos, difundindo-se por serviços de streaming e transmissões radiofônicas, televisivas e pela Internet, mobilizando boa parte dos recursos disponíveis para esse segmento de mercado. Há de se considerar ainda o lugar que essa Música Antiga ocupa nos currículos de formação inicial e continuada de músicos e professores de música na atualidade. Para além de seu valor histórico, esse repertório ainda é considerado parte importante desses processos de formação, seja como fim em si mesmo, seja como meio para aquisição de habilidades e competências consideradas necessárias para atuação no mercado de trabalho da música. No centro dessas contradições situam-se meus trabalhos de pesquisa e se situará minha exposição ao Grupo MUSICs. Partindo de meus últimos estudos sobre os manuais luteranos de composição dos séculos XVII e XVIII, proponho refletir sobre o lugar da música do passado no tempo presente, sobre a importância de se conhecer essa música por seus próprios termos, como forma de ressignificá-la, reposicioná-la e revalorizá-la em face da consciência histórica e das demandas sociais emergentes na atualidade.
Prof. Dr. Cassiano Barros é bacharel (2001), mestre (2006) e doutor (2011) em Música pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e licenciado (2017) em Artes pelo Centro Universitário Claretiano. Tem experiência na docência no ensino superior, na formação de músicos e professores de música. Dedica-se principalmente ao ensino e à pesquisa, com ênfase nas áreas da Musicologia Histórica e da Teoria Musical. Realizou estágio pós-doutoral na Universidade de São Paulo - USP e na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, nesta última com apoio da Capes. É autor do livro "Uma chave para a Música do século XVIII" (Appris, 2019) e desde 2023 é professor da Escola da Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr.Yuri Behr sobre Criação musical e composição assistida por computador: uma abordagem interdisciplinar.
A palestra a ser apresentada tem por objetivo colocar em perspectiva a criação musical no século XXI, com destaque para a composição assistida por computador, sob um olhar amplo e eminentemente interdisciplinar. Serão abordados tópicos pertinentes não somente a composição, mas também performance e musicologia. Nesse sentido, o que se propõe é trazer à luz as relações, implicações, e consequências desse pensamento e seu ferramental, de modo a refletir como pensar, criar, e estudar a música nesse contexto.
Yuri Behr é compositor e pesquisador; mestre em Musicologia-Etnomusicologia pela UDESC, e doutor na área de Processos de Criação Musical pela USP. Atualmente realiza um trabalho de pesquisa em nível de pós doutorado, com bolsa do CNPq, na USP, onde ministra também a disciplina de Modelagem e Composição Assistida por Computador. Participa regularmente de congressos e palestras cujo enfoque são prioritariamente criação e cognição musical. Como compositor suas obras mais recentes têm sido executadas no Rio de Janeiro.
Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr.Luciano Camargo sobre Técnicas de ensaio.
A performance musical em conjunto, seja instrumental ou vocal, é construída essencialmente no processo de ensaio. Por esta razão, a efetividade das técnicas e procedimentos adotados no decurso desse processo influi diretamente na qualidade do resultado final da interpretação do conjunto. Com esta perspectiva, propusemos em nossa pesquisa de pós-doutorado um estudo sistemático de técnicas e estratégias que podem ser aplicadas em ensaios corais e orquestrais, a fim de potencializar a efetividade do processo de preparação da performance musical.
Prof. Dr. Luciano de Freitas Camargo é Bacharel em Música com habilitação em Regência pela Universidade de São Paulo (1998), mestre (2012) e doutor (2017) em música pela mesma instituição. Atua na área de música como regente de orquestra e coral, com ênfase no repertório vocal-sinfônico e ópera. Foi diretor de música sacra do Kantorei St. Peter und Paul (Freiburg im Breisgau - Alemanha) e Diretor Artístico da Orquestra Acadêmica de São Paulo e do Coral da Cidade de São Paulo (UNIOPERA). Foi professor de regência no Curso de Música da Universidade Federal de Roraima (UFRR) de 2017 a 2023, e integra atualmente o corpo docente do Instituto de Artes da UNESP.
Palestra e rodada de conversa com a profa. Dra.Silvia Berg com o tema Mulheres na Música.
A palestra versará sobre a necessidade da criação da disciplina Mulheres na mùsica e seu corpo performático dentro da universidade pública e especificamente na USP, como uma introdução ao estudo de Mulheres na Música e aos estudos de gênero, suas relações e implicações histórico-sociais, econômicas, políticas, culturais e artísticas, que através de palestras, fóruns de discussão, entrevistas, masterclasses/concertos presenciais/online, análise de textos, partituras, performances e obras, possa contribuir para discussões sobre a atuação, inclusão e inserção das Mulheres na área músical.
Silvia Maria Pires Cabrera Berg é natural de São Paulo, Brasil. Após a graduação em composição pela USP, recebeu uma bolsa de estudos do Grupo Ultragás, que permitiram seus estudos em Oslo, Noruega. Radicada na Dinamarca de 1985 a 2008, foi fundadora e regente da Ensemble Øresund de 1999 a 2000, destinada exclusivamente è pesquisa, composição e performance de música contemporânea. Recebeu diversos prêmios tanto como regente, como pelo trabalho inovador, assim como pela pesquisa e realização de concertos didáticos para crianças, difundindo a música contemporânea. Regente titular até janeiro de 2008, do Københavns Kammerkor, regido por compositores desde a sua fundação e do Grupo Vocal AmaCantus, ambos da cidade de Copenhague, com o qual realizou inúmeras primeiras audições de obras, e primeiras audições européias do repertório vocal brasileiro.Como compositora, têm suas obras performadas regularmente em concertos e festivais na Europa, América Latina e USA, destacando-se entre outras, sua participação no ISCM World Music Days de Zagreb em 2005, no projeto Rumor de Páramo com a obra Dobles del Páramo para piano solo, encomendada pela pianista mexicana Ana Cervantes, gravada e lançada em 2007 no CD Solo Rumores,e no projeto Canto de la Monarca, com a obra "El sueno... el vuelo". Gravação de CD da obra para piano, com apoio da DMF - Danske Musiker Forbund, pela pianista Valéria Zanini em 2007/2008. Edição de partituras na Europa: Editora Alain Van Kerckoven Éditeur Brussels. Compôs a releitura contemporânea dos textos de Hildegard von Bingen para voz e percussão para o CD Hildegard Now and Then gravado e lançado em 2019 Londres por DONNE. De seus projetos atuais (2023) constam Chimalmanimales - Cinco mundos singulares para la imaginación desbordante de los niños, encomendado por Ana Cervantes com apoio do Instituto Estatal de la Cultura de Guanajuato - México e no projeto SESC Centro em Concerto - Música Hoje com o Trio Girassol, como compositora convidada. É cofundadora, regente e diretora artística da Lyra Orchestra - Orquestra de Mullheres.
É docente, coordenadora do curso de graduação e a primeira Chefe do Departamento de Música da FFCLRP - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Palestra e rodada de conversa com a profa. Dra. Raquel Aranha sobre Ações de salvaguarda de patrimônio material e imaterial: Centro de documentação de São José dos Campos.
O CDM, idealizado e coordenado pela Dra. Raquel Aranha, consolidou um projeto de referência em tratamento de acervos musicais através de ações de salvaguarda de memória material e imaterial, e se firmou como uma das raras instituições brasileiras do gênero. Via processamento técnico, realizado desde dezembro de 2022, estão em andamento as ações de triagem, higienização, acondicionamento, digitalização, classificação, ordenação e acondicionamento de uma rica e diversa documentação musicográfica (partituras manuscritas, autorais ou cópias, contratos, publicações na imprensa local, fotos), fonográfica (fitas cassete, Lps) e filmográficos (vídeos em VHS) que testemunham a atividade cultural da cidade, e da região, desde o início do século 20. Para além da proteção material, o CDM também registra as memórias da cultura musical da cidade através de relatos em áudio visual, criando uma verdadeira rede de memória que até o momento levantou alguns eixos: Choros e Serestas; Músicos dos programas de rádio; Bandas de Baile; Bandas de sopros; Música de câmara, Álbum de Pianeiro e Ensino de Música (Conservatórios extintos).
Raquel Aranha – Doutora em Música, Pesquisadora e Coordenadora do CDM
Pós-doutoranda (Unesp) em estudos de patrimônio musical, Doutora e mestre em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Bacharel em Violino Barroco no Conservatório Real de Haia (Holanda), Pós-graduação em “Gestão de Acervos musicais históricos” (IA Unesp / PPGMus), integra o núcleo de pesquisadores do INET (Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança / Universidade Nova de Lisboa - Portugal). Em 2012 concluiu o curso de “Musicologia para a Proteção e Difusão de Patrimônio Artístico Iberoamericano", realizado na Real Academia de Belas Artes de San Fernando (Madri) e desde então vem realizando em São José dos Campos ações de preservação da memória dos chorões do Vale do Paraíba (Festival de Choro Pixinguinha no Vale, de 2016 a 2021, e o site www.choroesdovale.com, desde 2020). Desde 2020 é presidente da SOCEM (Sociedade de Cultura e Educação Musical de São José dos Campos), de utilidade Pública desde 1972, que atua em difusão e educação musical , e trouxe vários artistas da área de regência coral, piano e violino para realizar masterclasses e concertos gratuitos na cidade. Apartir de sua gestão assumiu uma difusão mais plural de suas ações culturais, passando pelos concertos em diversas expressões musicais, além de atuar em frente de salvaguarda de patrimônio material e imaterial musical, e pesquisa. Em 2022 lançou o projeto do Centro de Documentação Musical (CDM) de São José dos Campos, no Parque Vicentina Aranha, numa parceria entre a SOCEM e a AFAC (Associação para o Fomento da Arte e Cultura). Instagram: @cdmsjc
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Palestra e rodada de conversa com o prof. Ms. Samuel Pompeo com o tema Dodecafonando: Contrastes entre o choro tradicional e o choro hodierno.
Sinopse: O objetivo desta palestra é a apresentação de uma criação artística realizada sob uma nova tipologia para o Choro, intitulada “Choro hodierno”. Essa tipologia visa resgatar elementos performáticos presentes nas práxis do Choro em seus primórdios. O desenvolvimento desta abordagem está fundamentado na revisão crítica da literatura e no emprego do modelo prático- teórico desenvolvido a partir da interseção de elementos advindos da música Ocidental de concerto, do jazz e do Choro. Com base nestes estudos, foi criado uma abordagem performática para uma composição do próprio autor (Dodecafonando) que será apresentada e discutida neste recital-palestra.
Samuel Pompeo é saxofonista doutorando na UNESP (Brasil) e na Universidade de Aveiro (Portugal), professor de saxofone na Escola Municipal de Música de São Paulo e líder do Samuel Pompeo Quinteto.
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Palestra e rodada de conversa com a profa. Dra. Flavia Prando com o tema Violões na Velha São Paulo.
A palestra pretende uma imersão na história e na sonoridade do violão cultivado na capital paulista, do final do século XIX de início do XX. Através de aportes iconográficos, audiovisuais e exemplos musicais serão apresentadas as principais características da cidade de São Paulo e da sonoridade produzida por seus músicos, partindo da acanhada cidade com 50 mil habitantes, ainda nos tempos do império, até o início da década de 1930, quando se aproxima de seu primeiro um milhão de habitantes.
Flavia Prando é Violonista, doutora e mestre em Música pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA/UNESP). É Pesquisadora em Ciências Sociais e Humanas do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc/SP. Participou da gravação do CD de Giacomo Bartoloni., Giacomo Bartoloni & Amigos Compositores e em recitais de lançamento do CD no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, no Centro Cultural São Paulo e no Instituto de Artes da UNESP. Participou do evento em homenagem ao Centenário Antonio Rago, um dos compositores do presente paulistano no TUCARENA PUC e no Teatro Sérgio Cardoso e dos 51 anos do Jequibau, em Homenagem a Mario Albanese, no Teatro Sérgio Cardoso e no Museu da Imagem e do Som.
Tem desenvolvido inhas de pesquisa ligadas à música popular e ao violão brasileiro. Coordenou, juntamente com o professor Dr. Humberto Amorim (UFRJ), o 1º e 2º Simpósio Panorama de Pesquisa para violão no Brasil (PANOVIO) realizado pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (ANPPOM). Apresentou o repertório de compositores paulistas para violão em diversos lugares como: CONSERVATÓRIO VILLA-LOBOS, na FITO – OSASCO, Centro de Pesquisa e Formação, do SESC SP, no Movimento Violão 2022 (Sesc Santana e Sesc Araraquara), Teatro Maria Dudé, XIV Festival de Violão da UFRGS. Atua como regente convidada (2022-2023) da Camerata Infanto-Juvenil do Projeto Guri Santa Marcelina. Sua pesquisa de doutorado, "O mundo do violão em São Paulo: processos de consolidação do circuito do instrumento na cidade (1890-1932)", recebeu a primeira menção honrosa no Prêmio Silvio Romero 2021 (IPHAN) e deu origem a dois álbuns de partitura "Violões na Velha São Paulo", com edição de Ivan Paschoito (LEGATO EDITORA, 2022).
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Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Gustavo Costa (USP) sobre Violão e viola em transcrições e arranjos.
Sinopse: Processos de composição com transcrições e arranjos para violão e viola caipira como pesquisa e produção artística do docente da área prof. Dr. Gustavo Costa, no Departamento de Música da USP em Ribeirão Preto.
Gustavo Silveira Costa é professor de violão e viola caipira do Departamento de Música da FFCLRP-USP. Possui especializações na Alemanha e na França, tendo concluído seu mestrado e doutorado na ECA-USP. Foi premiado em concursos de interpretação no Brasil, na França e obteve o segundo prêmio em dois dos mais prestigiados concursos internacionais da Espanha, o XXIV Certamen Internacional de Guitarra Andrés Segovia e o XXXVII Certamen Internacional de Guitarra Francisco Tárrega. Foi membro do Quarteto Brasileiro de Violões, tendo recebido o prêmio de melhor CD de música clássica em Grammy Latino 2011. Se apresenta como solista ao violão e à viola caipira em festivais no Brasil e no exterior, incluindo atuações frente a orquestras.
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Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Caio Facó (UDESC) com o tema Sobre minha pesquisa em composição: discussões sobre Escuta.
sinopse: Serão comentados alguns aspectos relacionados ao seu processo composicional e sua prática de escuta. O problema a ser abordado busca por formas de manter o interesse de escuta em uma composição musical.
Caio Facó é doutor (2022) em Música/Composição pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Conceito CAPES 7) e mestre (2018) em Música pela mesma instituição. Como compositor, escreveu peças orquestrais para a Orquesta de Cámara de Valdivia (Chile), Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Metropolitana de Lisboa (Portugal) e Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro; e músicas de câmara para o Mivos Quartet (EUA), Ensemble CEPROMUSIC (México), Ensemble Voxes Contemporánea (Argentina) e International Contemporary Ensemble (EUA). Premiado no Concurso Internacional Novos Compositores (Portugal), primeiro prêmio no International Composers Competition (Bósnia e Herzegovina), premiado em três edições do Prêmio Funarte de Composição Clássica e finalista, por três anos consecutivos, do Festival Tinta Fresca (Orquestra Filarmônica de Minas Gerais). Trabalhou como artista convidado da Orquesta de Cámara de Valdivia (Chile - 2017, 2018, 2019) e como compositor residente do Ensemble MPMP (Portugal - 2017). Recebeu, em 2018, sua primeira encomenda da Fundação OSESP. Em 2021, foi nomeado o primeiro compositor residente do Quarteto de Cordas da OSESP. Facó foi Professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2022-23) e atualmente é Professor do CEART da UDESC.
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Palestra e rodada de conversa com a profa. Dra. Vera Fonte (Universidade do Minho, Portugal) sobre Reconsiderando a memorização no contexto da música não tonal para piano.
Sinopse:
Há séculos que intérpretes, pedagogos e investigadores partilham o interesse pelo tema da memorização musical. Um grande e diversificado conjunto de estudos contribuiu para a compreensão atual das visões dos músicos sobre a performance a partir da memória, bem como dos mecanismos que governam a codificação e recuperação de informação musical. No entanto, com algumas exceções, a pesquisa existente ainda é altamente baseada na música tonal e carece de um exame mais aprofundado no mundo musical da não-tonalidade. O principal objetivo desta apresentação é explorar estratégias utilizadas por pianistas experientes para memorizar música não-tonal, com base nos resultados de três estudos diferentes. O primeiro estudo teve como objetivo explorar atitudes e experiências de pianistas concertistas na memorização de música contemporânea, repertório que muitas vezes se afasta da tonalidade. O segundo estudo pretendeu investigar mais detalhadamente as estratégias utilizadas para memorizar uma peça não tonal, observando de perto todo o processo de memorização de uma peça encomendada para piano preparado por um pianista. O terceiro estudo explorou o processo de memorização de seis pianistas memorizando uma peça seriada de Luciano Berio. As descobertas desta pesquisa fornecem novos insights sobre as opiniões dos pianistas em relação à execução de música não-tonal a partir da memória e sobre os mecanismos cognitivos que governam a codificação e recuperação desta música, que têm aplicações práticas para músicos que desejam memorizar música de piano não-tonal.
Vera Fonte é licenciada em Piano e mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho, onde estudou com o pianista Luís Pipa. Em 2020 concluiu o doutoramento no Royal College of Music de Londres, onde realizou pesquisas sobre memorização musical e contactou com pianistas como Andrew Zolinsky. Ao longo da sua carreira foi distinguida com vários prémios nacionais e internacionais em concursos de piano e música de câmara. Prêmios recentes incluem o “Prêmio Platina” no Concurso Internacional de Música do Nobel de Artista de 2023, o prêmio “Prata” no Festival de Piano da Aurora Boreal de 2023 e o “Prêmio Carreira” no Concurso Internacional de Música Tiziano Rosetti de 2023. Nos últimos anos, realizou vários concertos a solo e de música de câmara em países como Portugal, Itália, Holanda, Sérvia e Inglaterra e tem sido convidada frequente em festivais como Lincolnshire International Chamber Music Festival, Percursos da Música (Ponte de Lima) e Festival de Música Clássica (Vale de Cambra). Além da atividade performática, trabalhou de 2015 a 2018 como professora assistente no Royal College of Music e foi convidada para ministrar palestras e workshops sobre memorização em instituições como Trinity Laban Conservatoire of Music and Dance, Guildhauld School of Music e Teatro, Morley College e Universidade Nova de Lisboa. Desde 2018 é Professora Convidada e Pianista Acompanhante no Departamento de Música da Universidade do Minho. Desde 2021 é Professora Adjunta Convidada da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Desde setembro de 2023 Vera é professora convidada no Royal College of Music, num módulo dedicado à memorização musical. Vera Fonte é atualmente Vice-Presidente da EPTA (Associação Europeia de Professores de Piano) Portugal.
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Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Eduardo Vidili sobre A vida social do pandeiro no Rio de Janeiro (1900-1939).
Sinopse: O tema da palestra é a tese de doutorado do autor, defendida em 2021. O objetivo
geral do estudo foi compreender o que significava tocar pandeiro no contexto histórico
e social do Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século XX, tanto nos ambientes
amadores quanto nos profissionalizados. Como ponto de partida, buscou-se
problematizar o status do pandeiro como instrumento simbólico do Brasil, tendo em
consideração a suposta proibição imposta ao instrumento no início daquele século. A
metodologia adotada foi a pesquisa em periódicos e fonogramas da época.
Eduardo Vidili é Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com estágio
de doutorado sanduíche na Universidade do Texas em Austin; mestre em Música pela
Universidade do Estado de Santa Catarina; bacharel em Música com habilitação em
percussão pela Universidade de São Paulo. Em 2022, sua tese de doutorado, “A vida
social do pandeiro no Rio de Janeiro (1900-1939): trânsitos, significados e a inserção
no rádio e fonografia”, ganhou o I Prêmio de Teses e Dissertações, concedido pela
seção latino-americana da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular
(IASPM-AL), e recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese. É professor
colaborador no Departamento de Música da Udesc em Florianópolis e atua como
percussionista.
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Palestra e rodada de conversa com o prof. Dr. Marcos Holler e profa. Dra. Monica Vermes sobre a série Histórias das Músicas no Brasil, com a participação dos coordenadores e membros do grupo que publicaram alguns desses textos.
A série Histórias das Músicas no Brasil, organizada pela Anppom e coordenada por Mónica Vermes (ANPPOM/UFES) e Marcos Holler (UDESC), foi concebida com o propósito de dar visibilidade à reflexão sobre a história do vasto e plural cenário da música no Brasil. Ela compreende cinco volumes, cada um deles dedicado a uma região do país, e se constitui de capítulos sobre o processo histórico de todos os tipos de música, particularmente dos repertórios e práticas que têm recebido menos atenção da academia, com vários tipos de abordagem, das mais consolidadas às mais inovadoras.
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