Sabendo que nenhuma listagem ou enumeração conseguiria descrever a pessoa à frente de nossa Chapa 1, convidamos o Prof. Rogério a elaborar uma autoapresentação. Assim, você, eleitor(a), pode conhecer o nosso representante pelas suas próprias palavras. Segue o texto:
Precisamos mesmo declinar o Lattes inteiro aqui? Embora eu defenda a organização formal para determinadas atividades acadêmicas, dá para ser mais leve. Começo de trás para frente: eu troquei a UESC pela UDESC, Ilhéus por Florianópolis. E embora sinta saudade da Bahia, tenho orgulho e sou grato a tudo que conquistei como docente na UDESC. Explico: meu primeiro ingresso como professor estável foi em 2008, na Universidade Estadual de Santa Cruz, em São Jorge dos Ilhéus. Eu estava feliz demais por lá. Mas, o desejo de ampliar meus voos acadêmicos, aliado à saudade da cidade onde passei minha formação como estudante, me incentivou a fazer um novo concurso.
Me tornei professor de teoria da história na FAED/UDESC em 2011. No mesmo dia, fiz uma tatuagem para registrar a vitória e o início do que seria um dos marcos da minha vida profissional: emprego estável, atuar de forma articulada no ensino, na extensão e na pesquisa, abrir minha trajetória acadêmica para um maior vínculo com as comunidades remanescentes do conflito sócio-religioso chamado Guerra do Contestado e, ao mesmo tempo, iniciar uma carreira em redes internacionais.
A UDESC me ofertou mais do que eu pedi. Em minha labuta, atuei em diversas comissões e conselhos. Cito aqui apenas o Comitê de Pesquisa do Centro, a comissão instituída pelo PPGH para criar resolução sobre ações afirmativas na seleção de bolsas no Programa (resolução CPG/PPGH, 24/06/24), a coordenação do Programa de Pós-graduação em História. Esta, em especial, me deu régua e compasso para ter uma visão mais ampla dos jogos políticos, as engrenagens burocráticas e a importância da academia para a mobilidade e ascensão sócio-política de muitas pessoas em nosso país... Impossível não citar a Comissão Especial de Apoio a vítimas de violências nos espaços da FAED, junto ao Núcleo de Apoio Pedagógico (NUAPE) e a atuação como representante da FAED no CONSUNI, espaços em que atuo neste exato momento.
Como profissional universitário venho explorando ao máximo as potencialidades da profissão como docente universitário: já fui contemplado em diversos editais de captação de recurso para a pesquisa e a organização de eventos (CNPq, CAPES, FAPESC), assim como tenho participado de projetos internacionais, como a parceria em convênio do PPGH com o Instituto de História do Tempo Presente, Paris. Neste instituto, também sou professor colaborador desde o final de 2023. Fora isso, tem as labutas administrativas, a participação ativa na Associação Nacional de história (ANPUH), sendo eleito, por duas vezes, diretor da ANPUH-SC, a prestação de contas, os perrengues com a saúde mental e física (minha, de orientandos(as), de estudantes e de colegas).
Mas, de tudo que faço, o que mais me orgulho é o coletivo de estudantes que consegui reunir na equipe que chamamos de Estação Contestado. Nós atuamos em escolas e comunidades do meio-oeste catarinense em projetos envolvendo divulgação histórica e produção de material paradidático em audiovisual para as escolas da região. Eu poderia detalhar em páginas e páginas as ações desse grupo, mas para relatos mais precisos, cronologicamente organizados e em linguagem acadêmica, convido a conferir o meu currículo lattes e o @ do projeto Estação Contestado que deixarei ao fim desse texto que ficou maior que a encomenda.
Antes de finalizar, quero destacar mais dois aspectos. Sou egresso de graduação da FAED. Fiz licenciatura em História entre 1994 e 1998 no prédio onde hoje está o Museu da Escola Catarinense, naquela ocasião fui eleito diretor da entidade estudantil. O doutorado foi cursado na UFRJ entre 2004 e 2008. No caminho entre graduação e doutorado atuei como professor da rede básica de ensino. Em Florianópolis fui ACT na antiga Escola Celso Ramos (Prainha) e no Instituto Estadual de Educação.
Hoje, estou candidato a diretor geral da FAED, mas não estou sozinho. Somos um coletivo de amigos e amigas muito competentes, experientes e comprometidos(as) com a inovação e a inscrição da FAED em educação inclusiva, responsável e de alta qualidade.
E disseram por aí que eu não tenho experiência para ser diretor. Poooxa, se isso é não ter experiência, o que é ter, não é mesmo?
Gira, Faed! E se você se animar, venha girar conosco.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1738939950525949
Instagram do Coletivo Estação Contestado: @estacaocontestado
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