Sou Mariléia Maria da Silva, pedagoga, mestra e doutora em Educação, professora titular na Faed, no curso de Pedagogia, e na pós-graduação em Educação. Dirijo-me a vocês para contar o porquê aceitei o convite do Gira, Faed! (Chapa 01), para assumir a função de Diretora de Ensino da Faed, em caso de vitória nesse pleito.
Ingressei na Udesc, como professora, em 2005. Desde o meu ingresso priorizei a atuação como docente e pesquisadora, procurando contribuir com uma formação crítica na Educação, seja em sala de aula ou em outros espaços. Coerente com essa atuação está minha forte presença no sindicato, que marca minha trajetória na Udesc e, particularmente, na Faed, para defender a universidade pública e as nossas lutas como categoria docente. Atuei em várias gestões da Aprudesc e na antiga ADfaed. No âmbito institucional, estive em diversos momentos nos conselhos superiores – como representante da Faed –, no Concentro, e, inúmeras vezes, nas comissões de pesquisa, no colegiado do PPGE, nas comissões de reformas do curso de Pedagogia e tantas outras comissões que já perdi as contas. Na gestão, tive a oportunidade de ser editora da revista Percursos e Revista Linhas, vice-chefe no extinto Departamento de Ciências Humanas e, mais recentemente, chefe do Departamento de Pedagogia, além de integrar, ainda hoje, o NDE.
No que diz respeito à produção acadêmica, não vou enfadar com descrições do Lattes – que pode ser facilmente acessado por quem desejar detalhes –, pois o que importa destacar aqui é que a minha práxis também se faz presente na produção científica, comprovada na referida plataforma, na qual a temática principal que norteia meu trabalho é a necessária compreensão da Educação e, em especial, das políticas educacionais, como um complexo social que não pode ser descolado da base material em que se produz e reproduz. Nesse sentido, ultimamente, tenho me dedicado aos seguintes objetos de pesquisa: políticas de formação docente, financiamento da educação, reformas curriculares, empresariamento da educação, e outros afins.
Desse modo, considero que para estar à frente do Centro de Ciências Humanas e da Educação, na condição de Diretora de Ensino, é necessário possuir a capacidade de atentar às grandes diretrizes em defesa da Educação, atualmente tão ameaçadas, procurando as mediações entre esse princípio geral e as especificidades que compõem cada um dos cursos de graduação, bem como saber lidar e enfrentar os desafios na formação de nossos licenciados e bacharéis.
Portanto, aceitar o convite do coletivo Gira, Faed! para estar na função de Diretora de Ensino, significa assumir um compromisso com a EDUCAÇÃO PÚBLICA, laica, estatal, inclusiva, e de qualidade socialmente referenciada. Assim, fazemos coro com o pensamento do líder político africano, Amílcar Cabral, para quem a educação constitui “a primeira arma” para a liberdade e, por consequência, para o desenvolvimento das potências e capacidades. Dito isso, destaco aqui algumas das nossas propostas:
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