Eu sou Renata Rogowski Pozzo. Minha história com a FAED começa em 2003, quando mudei de Concórdia/SC, onde nasci, para Florianópolis, para cursar Geografia. Na época, a FAED ficava lá no centro, na Saldanha Marinho. Viver a efervescência, a mistura, a diversidade que é o centro -- nos percursos entre a FAED, o Geolab e o Labplan na Deodoro (onde eu fui bolsista de IC), a DAPE II na Praça dos Bombeiros (onde fui bolsista de apoio discente) e a biblioteca na Hercílio Luz -- certamente fez parte da minha formação e da escolha em trabalhar no campo da geografia urbana.
Me tornei professora da UDESC em 2012, no curso de Arquitetura e Urbanismo, em Laguna. Como professora, minhas práticas continuaram sempre vinculadas ao espaço urbano. Desde o início eu percebi que esse vínculo com a realidade era necessário, e que poderia ser construído e fortalecido através da extensão. Então, fui me constituindo enquanto professora, pesquisadora e extensionista, tudo ao mesmo tempo, em uma realidade periférica e bastante precária.
Em 2015 eu assumi a Direção de Extensão da Udesc Laguna, e atuei nessa função até 2019. Lá em Laguna, trabalhei principalmente com extensão cultural, estabelecendo vínculos com o que eu pesquiso e ensino (cinema e sociabilidades urbanas). Naquela época, organizamos o Encontro de Extensão da Udesc “Palavramundo: saberes da realidade”, que teve mais de 400 participantes.
Desde 2018 sou professora permanente do PPGPLAN, até que em 2020 os caminhos da vida me trouxeram de volta para Florianópolis, para a FAED e para o Departamento de Geografia, como docente. Desde então, integrei a Comissão de Extensão do Centro, o Comitê de Extensão da Universidade, a Coordenação Editorial da Revista PerCursos, o NDE do curso de Geografia -- sempre sem me distanciar do nosso chão que são as aulas e as orientações na graduação e na pós.
Aqui em Florianópolis passei a trabalhar a extensão relacionada com direitos humanos e trabalho, com territórios periféricos e grupos de mulheres, através do projeto em andamento “Casas de Carolina”. A minha pegada, na extensão, é o que demarcamos como extensão popular, uma extensão de vivência, de processo, menos quantitativa e mais intensiva, que olha muito para tudo que acontece no processo e trata os grupos sociais e pessoas participantes como interlocutores (não como um simples público-alvo).
Estou feliz e honrada em representar o coletivo “Gira, Faed!” na pasta da Direção de Extensão, Cultura e Comunidade. Sinto que posso contribuir com minha experiência, inclusive administrativa, nessa função.
Destaco aqui para vocês 5 das nossas propostas:
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