Confira aqui a programação realizada entre 17 e 20 de maio:
Produção científica musicológica e composições inéditas para o violão. O gesto musical na música indígena brasileira e em três composições nacionais para violão: Cyclus de Lourdes Saraiva, Nutai Onapa de Acácio Piedade e a Sonata para Violão 2020 de Ernesto Hartmann.
Com base na sua própria experiência e em autores-trabalhos dos campos da etnomusicologia, da musicologia, da antropologia e disciplinas correlatas, o pesquisador Climério de Oliveira Santos pretende contribuir, no referido Encontro, compartilhando e expondo à discussão diversas ocorrências de problemas e resoluções relacionados à utilização das mencionadas “músicas de tradição oral”. Conhecer as preocupações, posicionamentos e propostas desses autores abordados – os quais também são músicos – poderá proporcionar e/ou melhorar a compreensão da ética e da legislação e seus limites, o que poderá evitar muitos problemas para aqueles que trabalham com música, seja no campo da pesquisa, da composição ou da performance.
Desde 2020, comentários e trabalhos acadêmicos sobre as peculiaridades de minha música revelam e me fazem acreditar que o meio ambiente e o entorno cultural de minha infância e pré-adolescência - no meio rural, convivendo e sentindo a natureza - compõem as principais referências sonoras e expressivas que estão registradas na minha memória. Meio ambiente e entorno são complementares, significando o conjunto de condições naturais e de todos os elementos que afetam e influenciam nossa existência, nosso desenvolvimento, nossos sentimentos e afetos. As condições naturais incluem elementos como ar, água, plantas, animais, espaços geográficos, estações do ano.
O Concerto para Violão e Pequena Orquestra de Heitor Villa-Lobos completa 70 anos; para homenagear o Concerto que homenageia o violão, vamos abordar esta obra que se tornou uma referência do instrumento, refletindo as idiossincrasias de seu genial compositor.
Acácio Piedade estudou composição com Almeida Prado na UNICAMP, onde se graduou como bacharel em Composição. Doutor em Antropologia pela UFSC, pesquisou a música em rituais indígenas (Noroeste Amazônico e Alto Xingu). Pós-doutorado em Musicologia Analítica pela Universidade Paris Sorbonne. Pós-doutorado em Música e Composição Transcultural, Franz Liszt University of Music - Weimar, Alemanha. Atualmente é professor associado do Departamento de Música e do Programa de Pós-Graduação em Música (Mestrado e Doutorado) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis (SC, Brasil), onde leciona Composição e Análise.
Chico Saraiva lançou seu 1º CD em 1999, o instrumental “Água” (MCD), gravado ao lado de Edu Ribeiro e Zé Nigro. É membro fundador e integrante do grupo “A Barca”. Em 2013, concluiu seu processo de mestrado do curso de música da ECA/USP, em projeto baseado em entrevistas com grandes mestres, intitulado “Violão-Canção: diálogos entre o violão solo e a canção popular brasileira”, publicado como livro em julho de 2018 a partir da indicação recebida pela banca composta pelo maestro Gil Jardim (orientador), Ivan Vilela e José Wisnik. Atualmente, está na fase final de seu Doutorado com o projeto intitulado provisoriamente "Transcriações de J.S. Bach em canções populares brasileiras nas perspectivas do violão e da viola-machete”, sob orientação do violeiro e Dr. Ivan Vilela.
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