APRESENTAÇÕES DE TEATRO, DANÇA E PERFORMANCE
Dom Quixote: a mancha do Brasil (Ensaio aberto)
Sinopse: Dom Quixote acorda em seu quarto e motivado por suas leituras abre a porta e sai mundo afora em busca de aventuras. O público, por sua vez, o segue. Pelo caminho, o fidalgo visita um castelo, liberta um trabalhador que apanhava, leva uma surra de um grupo de muladeiros, encontra com Sancho Pança, luta contra os moinhos de vento e encerra sua jornada contando sua própria história ao público. A peça é itinerante e passa por todo o CEART. A aventura é regada por poemas sobre a vida, o mundo e o Brasil.
Classificação indicativa: 16 anos.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 10h às 12h.
Local: Espaço 1 do DAC (Udesc)
Ficha técnica:
Direção: Guilherme Porte
Atuação: Guilherme Porte e Guilherme Trautmann
Iluminação: Márcio Gonzaga
FARPA
Sinopse: O espetáculo em formato solo Farpa, aborda o corpo político na mulher. No contra fluxo de um país em devir fascismo em que as questões relativas às mulheres sofrem um retrocesso em suas parcas conquistas, dar forma e projetar para o mundo tais questões são mais que nunca urgentes e toda e qualquer ação performativa do feminismo é protesto ou resposta à violência, à vida e à voz de mulheres que lutam e resistem. Farpa é ação de insurgência, é um chamamento, é um uivo. A luta da mulher se dá no corpo, a memória está no corpo e é pelo corpo e em favor dele que a batalha acontece. O individual quando é comum, é político e questões relativas às mulheres não seriam exclusivas dessa ou daquela, mas de todas as mulheres. Neste sentido, Farpa cria mais um espaço de afeto entre imagens e sensações que nos marcam como mulheres, que embalam um cântico poético e que nos incitam a repensar nosso lugar.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 14h às 15h.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Criação e pesquisa - Núcleo artístico Ronda Grupo: Zilá Muniz , Nastaja Brehsan, Ana Pi e Lena Muniz Direção – Zilá Muniz
Em cena – Nastaja Brehsan
Arte Gráfica – Lena Muniz
Fotografia do cartaz – Ana Pi
Fotografias – Diogo Andrade
Paisagem sonora - Fê
Luz Iluminação - Marcos Klann
Produção -
Self
Sinopse: Self é sobre mim, sobre você e sobretudo sobre nós! O afeto e os conflitos do Ego na busca por algo que nunca chega! O equilíbrio talvez? Pairamos sobre conflitos de corpos manipulados, do conformismo cotidiano que nos faz distantes do despertar. Self é uma proposta, um convite a refletir sobre o que que nos controla. O que te move, ou faz mover? Que tal tomar um café, pensar e ficar cara a cara com sua essência?
Classificação indicativa: 10 anos.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 18h às 19h.
Local: Laboratório 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Técnica: Boneco Híbrido
Concepção e Direção: Juliana Freitas
Dramaturgia: Coletiva
Atuação e Manipulação: Camila Passos e Gabriel Guaraciaba
Iluminação: Dayane Ros
Figurinos: Polivalente
Boneco: Juliana Freitas e Thiago Rocha
Produção: Lótus Cia. Cênica
A cantora careca
Sinopse: A Montagem de 2019 do curso de Teatro da UDESC traz em cena desta vez, o universo de Eugene Ionesco, escritor e dramaturgo francês (1909 – 1994). “A Cantora Careca” é uma obra pertencente à corrente batizada de Teatro do Absurdo, e se caracteriza por sua linguagem verbal “non sense” e sua veia irônica, levando os personagens a diálogos absurdos que impossibilitam a comunicação entre os mesmos.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 19h30 às 20h30.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Texto: Eugene Ionesco
Elenco: Amanda Stanck, Andresa Lopes, Bruna Louize, Caê Beck, Gabriel Aparicio, Lai Neves, Letícia Vieira, Luiza Gutierrez, Mia Sonêgo, Nicolas Lopez, Sarah Motta, Vinícius Machado
Direção Geral: Paulo Balardim e Fabiana Lazzari
Iluminação: Marcelo Araújo
Operação de Iuz: Caê Beck e Gabriel Aparício
Operação de som: Mia Sônego e Bruna Louize Schmidt
Figurinos/Maquiagem/ Cenografia/Elementos de cena: Criação coletiva
Narrativas de Infâncias para Ninar um Mundo Doente
Sinopse: Por que narrar as infâncias? Em face de um mundo doente, esquecido das belezas prosaicas do cotidiano, os artistas convidam o público a olhar para a vida através dos olhos da criança: esse olhar fantástico e criativo, que torce a realidade, desnaturaliza as convenções sociais e convida o adulto a revisitar suas certezas sobre o mundo.
Classificação indicativa: Livre (recomendado para maiores de 8 anos).
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 20h às 21h.
Local: Biblioteca Central (Udesc)
Ficha técnica:
Direção: Barbara Biscaro e Heloisa Marina
Elenco: Carolina Martins D’Ávila, Djulia Marc, Felipe Alexandre, Franco, Gabriela Silva, Geruza Bandeira, Giorgio Zimann Gislon, Helena Maia, Jéssica Jesus, Jéssica Zeferino, Juliana Krause, Karen Wassmer, Laise Neves, Laura Lentz, Luan Nagib, Lucy Pina, Manoela Brognoli, Micaela Rocha, Natália Vieira, Natan Nicolas, Nathália Albino, Nícolas De Córdova Dorvalino, Pablo Assi, Patrícia Pimenta, Rafael Menotti Mazini, Rafaela Kimie, Ranieri Silva De Souza, Ricardo Lichtenfels, Sara Obst, Tamaya Okumura, Tayná De Oliveira Borges, Thaís De Lima Machado, Túlio Fernandes, Victor Hugo Lago, Yago Rodrigues Reis, Yasmim Furtado
Assistência de Produção: Fernanda Mendes
Chão de pequenos
Sinopse: Um queria ser piloto de corrida. O outro gostava de ouvir a qui- etude. Vieram da terra onde, afirmam alguns, as crianças já nascem mortas ou envelhecem ainda meninos. Da rua. Texto, movi- mento, paisagens sonoras numa fábula que se pergunta sobre amizade, adoção, abandono. E os des-abandonos.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 20h30 às 21h30.
Local: Teatro Álvaro de Carvalho – TAC (R. Mal. Guilherme, 26 - Centro)
Ficha técnica:
Direção: Tiago Gambogi e Zé Walter Albinati
Concepção e atuação: Felipe Soares e Ramon Brant
Dramaturgia: Coletivo
Textos: Ana Maria Gonçalves, Felipe Soares e Ramon Brant
Provocação dramatúrgica: Grace Passô
Direção de movimento e preparação corporal: Tiago Gambogi
Iluminação: Cristiano Diniz
Operação de luz: Eliezer Sampaio
Trilha sonora original: GA Barulhista
Operação de som: Diego Roberto
Figurino: Bárbara Toffanetto
Cenografia: José Soares da Cunha e Zé Walter Albinati
Cenotecnia: José Soares da Cunha
Direção de Produção: Gabrielle Araújo
Projeto gráfico: Estúdio Lampejo / Ramon Brant
Fotografia: Lucas Brito
Escrita poética do processo: Bremmer Guimarães
Realização: Companhia Negra de Teatro
When vacas fly: ou quando as vacas voam
Sinopse: Muitos fios, duas cabeças, quatro cabeças, quatro braços, oito pernas, nenhum rabo. O espetáculo teatral "When vacas fly: ou quando as vacas voam" parte de diferentes inquietações que atravessam o cotidiano. Diante da impossibilidade de chegar em um fim quando se trata do ato de questionar, este trabalho é um amontoado de perguntas que não têm pretensão de serem respondidas. Duas vacas com cabeças de atrizes: um compartilhamento de questões, que geram novas questões. Curiosidades colocadas no corpo, que dançam as dúvidas sobre si, sobre o outro e sobre o hoje.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 8 de fevereiro.
Horário: 21h às 21h45.
Local: Espaço 1 do DAC (Udesc)
Ficha técnica:
Concepção e atuação: Beatriz Gonçalves e Thaina Gasparotto
Assessoria dramatúrgica: Jussara Xavier
Preparação de atrizes: Heloisa Marina
Preparação corporal: Karina Collaço
Figurino: Laura Brocco
Iluminação: Alexandra de Melo
Máscaras: Roberto Gorgati
O congresso bruxólico
Sinopse: A peça é uma adaptação teatral de 4 narrativas do livro "O fantástico na ilha de Santa Catarina" do escritor e antropólogo Franklin Cascaes. Sendo assim, em uma noite estranha, de pouco peixe no mar, um pescador encontra seu barco totalmente bagunçado, ainda assim, resolve sair para a noite de pescaria. Percebe então, após sucessivas tarrafiadas, que o mar não está pra peixe, relembra imediatamente a noite em que foi enfeitiçado por Bruxas e decide ir embora, no entanto, ao tentar pilotar o barco adiante, nota que não possui mais o controle da embarcação, resolve então se esconder na cabine para se proteger. Logo em seguida, três bruxas invadem o barco e partem para as Índias. Durante o caminho, elas ensaiam com sua banda, recebem a visita do diabo e realizam o congresso bruxólico até o cantar do galo.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 9 de fevereiro.
Horário: 17h às 18h.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção: Guilherme Porte e Jhonatan Carraro
Atuação: Vivian Brasil, Paulo Galarça, Jhonatan Carraro e Guilherme Porte
Iluminação: Cleber Fiori
Sonoplastia: Evelin Licker
Cenografia:Guilherme Porte e Jhonatan Carraro
Dócil Pérfida e A Verdadeira Fiel (Ensaio aberto)
Sinopse: Dócil Pérfida e A Verdadeira Fiel emerge a partir de um processo dramatúrgico e feminista dos lugares dados e mantidos nas visualidades e escutas sociais. Mapeamentos poéticos do lugar de fala da própria artista. Sob Direção de Camila Harger Barbosa, os Dois opostos perfis de uma mesma mulher, quase nunca sendo totalmente verdadeiros em suas utopias. A proposta de ensaio aberto brota, neste contexto, para diálogo com e fruição artística dos espectadores, bem como a prática Teatral em formação da aprendiz de atriz e autora, da diretora e produtora. Um trabalho feito por mulheres.
Classificação indicativa: 18 anos.
Data: 9 de fevereiro.
Horário: 14h às 14h30.
Local: Laboratório 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Texto, atuação e dramaturgia: Thaís Gonçalves Santo
Direção: Camila Harger Barbosa
Produção: Rafaela Conte
SignO_peste ANTÍgona
Sinopse: Um mundo sem fundo. Cornucópia. Tebas sem homens que oprimam as mulheres. Ator que substitui e é substituído por Artaud. SignO_peste: ANTÍgona é um remundo com conexões que criam eixos possíveis da existência que sobressaem a dualidade das coisas. Diversas Antígonas. Nenhum político-mito-corruto. Signo peste propõe a arte relacional como o primevo encadeamento das coisas e das não coisas.
Classificação indicativa: 18 anos.
Data: 9 de fevereiro.
Horário: 18h às 19h.
Local: Espaço 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Elenco: Joel Hallow, Guilherme Trautmann, Mariela Ramos, Eduarda Leite, Ian Vieira, Carolina Hipólito, Aaron Lopes, Léo Magal, Thaís Gonçalves Santo e Isabeli Carmo.
Direção: Giovanna Bittencourt e Rômulo Cassante
Figurinista: Rômulo Cassante
Iluminadora: Giovanna Bittencourt
Trilha sonora e efeitos sonoros: Giovanna Bittencourt e Rômulo Cassante
Produção: Giovanna Bittencourt e Rômulo Cassante
Fotógrafo: @bolivaralencastro
Arapuca
Sinopse: De todas as coisas que você sempre quis, quantas delas você nunca tentou? ARAPUCA é o corpo não-binário em cena. Baseado na obra de Paul B. Preciado, questiona as leituras do eu frente ao outro em relação a performance do corpo e o papel do gênero no ser e no estar na atualidade.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 10 de fevereiro.
Horário: 17h às 17h30.
Local: Laboratório 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção, performance e iluminação: Caê Beck
Orientação: Professora Maria Brígida de Miranda
TUM TUM TUM OVO 13X
Sinopse: TUM TUM TUM OVO 13x é um texto-apropriação orquestrado por Daniela Castro a partir da apropriação afetiva que se faz quando sublinhamos; um texto-apropriação da reescritura (inserção gráfica que marca) quando intervimos no texto como ato de leitura. Como sublinhar altera o texto existente, reescreve-o ampliando sua autoria e vozes; e como essas marcas falam sobre quem está lendo. São essas intenções que norteiam a construção desse texto-afeto-experimento apresentado/lido ao vivo e em bom som.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 10 de fevereiro.
Horário: 18h às 18h30.
Local: Laboratório 3 do DAC (Ceart)
Ficha técnica: Com Luiza Proença, Patti Smith, Ana Pato, Keila Kern, Djuly Gava, Carolina Moraes, Fabio Morais, Raquel Garbelotti, Bohumil Hrabal, Ligia Nobre, Susan Sontag, Maíra Dietrich, Thaís Teixeira, Chirs Kraus, Silvia Hayashi, Lívia Aquino, Jessé Souza, Luciana Sampaio, Carolina Mestriner, Jean-Marie Gustave Le Clézio, Regina Melim, Valeria Luiselli, Ricardo Càstro, Pussy Riot, Tina Merz, Judith Butler, Ezra Pound, Paul Auster, João Modé, Ailton Krenak, Mary Jane Jacob, Jacquelin Bass, Paul Valéry, Silfarlem Oliveira, bell hooks, Deborah Danowski, Julio Cortázar, Iam Campigotto, Marshall Berman, Natalia Ginzburg, Laura Mulvey, Chico Z, Suely Rolnik, Claudia Medeiros, Heloisa Buarque de Hollanda e Daniela Castro.
YANTRA: A SAGRADA NATUREZA – espetáculo solo de dança-teatro da Índia
Sinopse: Nesse espetáculo solo a Mestra Krishna Sharana apresenta itens do repertório da dança-teatro indiana no estilo clássico Bharata Natyam, explorando diversas possibilidades cênicas dessa forma de arte milenar, que é caracterizada por movimentos vigorosos e ágeis que contrastam com a representações de graciosidade e beleza das antigas esculturas dos templos indianos.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 10 de fevereiro.
Horário: 18h às 18h45.
Local: Palco (Ceart)
Ficha técnica:
Direção e coreografia: Krishna Sharana (Cristina Freitas Brauwers)
Projeto cultural: Krishna Sharana
Concepção: Krishna Sharana
Elenco: Krishna Sharana
Desenho de luz: Carmem Salazar
Designer: Vitor Irwing
Música: Bharata Natyam traditional music, Sri Mithun Shyam, composições para Vaishnavi Natyashala (Bangalore, Índia)
Brecha
Sinopse: Cenário de início de festa, balões amarrados, som alto e pouca luz de fim de tarde. Uma, duas, dez pessoas adentram o espaço à direita. Somos nós à espera de Tático. Ele vai chegar ali. Em poucos minutos ele vai aparecer ali e ele vai perguntar se nós estamos bem, se estamos sendo bem tratadas, vai dizer que ama cada uma de nós, porque sabe que a gente não suporta a ausência dele. Uma presença na ausência. Baseado no texto de Grace Passô, BRECHA é uma chance, uma possibilidade de arriscarmos o ato mais maternal que podemos oferecer a este mundo.
Classificação indicativa: 16 anos.
Data: 10 de fevereiro.
Horário: 18h às 20h.
Local: Sala de Serigrafia do Bloco Tijolinho (Ceart)
Ficha técnica:
Direção: Manuela Campagna
Atuação: Lucas Dalbem, Iarima Castro Alves e Gabriel Guaraciaba
Iluminação: Manuela Campagna
Figurino: O Grupo
Dramaturgia: Criação Coletiva
CAOS: uma nova ordem
Sinopse: Um experimento cênico atravessador. O lugar de onde se vê. Uma família: patriarcado, matriarcado, frutos e presenças no lugar onde se mostra, para mostrar aos poucos e na dose certa. Só resta envenenar-se! Confundir-se! O confronto do consciente e inconsciente. Da verdade e da hipocrisia. Para o teatro nosso que ainda vive. O ocu de todos e todas. Dançaremos com as cordas. Acordaremos com as batidas. Incendiaremos o pior de nós mesmos. Todas e todos nós. Brindaremos o amor da humanidade por ela mesma. Provocamos as ilusões das palavras. Bebemos dos cálices de Anne Bogart, Artaud, Grotowski, Nelson Rodrigues, Zé Celso, Boal e também do nosso próprio gozo, suor e sangue. Rasguemos a palavra dos senhores, crucificada seja a mentira do mundo! Bem vindas e bem vindos à nossa festa. Ao Caos!
Classificação indicativa: 18 anos. Impróprio para pessoas fotossensíveis.
Data: 10 de fevereiro.
Horário: 20h às 21h.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção: Guilherme Trautmann
Direção Musical: Carlos Barão
Direção de Luz: Gabriel Velasques
Direção Vocal: Jéssica Zeferino
Produção: Mia Sônego
Elenco: Caroline Eugênia;Geruza Bandeira; Jéssica Zeferino; Laura Lentz, Lucas Riba, Túlio Fernandes e Yosha Batschauer
DEVIR CÃO: ou a mordida dos cínicos
Sinopse: A peça propõe uma reconstrução artística do personagem histórico Diógenes de Sinope, filósofo da Grécia antiga e maior expoente da escola de pensamento conhecida como cinismo. Diógenes é conhecido até hoje como o filósofo mais maluco, irreverente, folclórico e ousado da históra, ele empreendeu sua vida numa luta incansável contra os valores e instituições de uma sociedade que considerava corrupta. Vivendo em pobreza extrema e voluntária, seus únicos bens eram um manto velho, um cajado e um alforge. Diz-se que costumava passar as noites dentro de um barril, e era pejorativamente chamado de "cão", pois morava nas ruas, tal como os cães, desprezando os bons hábitos e as convenções sociais.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 14h às 15h.
Local: Sala Básica 7 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Produção e Cenário: A Sociedade dos Poetas Vivos
Direção, Dramaturgia e Atuação: Jhonatan Carraro
Maquiagem: Guilherme Trautmann
Luz: Marcinho Gonzaga e LabLuz
Tia Glaucéria Faz Picadinho
Sinopse: O Bando de Arte Livre Van Der Ground apresenta o espetáculo teatral “Tia Glaucéria faz picadinho”, que é resultado de uma parceria do Bando com a Cia Carnívora. O texto de Neumar Michaliszyn, faz uma sátira às condições da educação no Brasil além de abordar outros temas como relacionamento abusivo, violência contra mulher e a solidão. Tia Glaucéria é uma professora que, casada com a própria profissão, é aposentada devido a um surto em sala. Insatisfeita, percebe que precisa reaprender a viver sem aulas, o que a leva a redescobrir-se e realizar mudanças até então impensáveis. Conduzindo-nos através de uma trama cheia de loucura e horror, revelando, assim, sua verdadeira personalidade, anteriormente soterrada sob a máscara social da professora queridinha.
Classificação indicativa: 16 anos.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 17h às 18h.
Local: Laboratório 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Texto: Neumar Michaliszyn
Atriz: Arlette Souza e Souza
Música: Renan Tavares
Direção: Felipe Schaitel
Produção: Paulina Godtsfriedt
Figurino e Maquiagem: Amanda Bittencourt
Iluminação: Felipe Schaitel
Ponta de flecha
Sinopse: Neste espetáculo o corpo e a sua brasilidade é o princípio motivador. Dividido em 5 partes, o artista usa do exercício coreográfico de expressar, reagir e sentir para extrair de elementos um país que está nas texturas que constituem esse povo. A ginga, a fé, os batuques e a oralidade engrossam para constituir uma última imagem do imaginário popular que traduz para o público o que resulta essa bela miscigenação.
Classificação indicativa: 12 anos.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 18h30 às 19h30.
Local: Arena do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Concepção e direção: Vinicius Viana
Assistente de palco e Iluminação: Hudson Bianckinni
Ilusões
Sinopse: Tem de haver algum tipo de permanência neste universo cambiante? Ilusões propõe uma reflexão aberta sobre os mitos do amor, da memória e da permanência ao contar a história de dois velhos casais. Será que o amor é mais do que uma complexa rede de histórias que contamos a nós mesmos e aos outros? Como saber o que é e o que não é uma ilusão? Discos voadores, linhas rosas no horizonte e pedras arredondadas são aqui testemunhas das respostas provisórias a estas perguntas.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 19h às 21h.
Local: Teatro Álvaro de Carvalho – TAC (R. Mal. Guilherme, 26 - Centro)
Ficha técnica:
Ilusões, de Ivan Viripaev
Direção e tradução: Fabio Salvatti
Com: Anderson do Carmo, Drica Santos, Milena Moraes e Renato Turnes
Cenografia: Sandro Clemes
Figurino: Renato Turnes
Desenho de luz: Fabio Salvatti
Coreografia: Anderson do Carmo
Revisão de tradução: Vera Seregina
Arte gráfica: Renato Turnes
Produção: Milena Moraes e Renato Turnes
Realização: La Vaca Companhia de Artes Cênicas
O mané que calculava
Sinopse: Mané, um antigo morador da Ilha de Santa Catarina, visita diferentes lugares contando as histórias de sua avó, a famosa Maria das Contas, uma mulher apaixonada por matemática, que o ensinou a olhar para o mundo através dos números e das contas. Contando as peripécias de sua avó, que ele vivenciou durante a sua infância, Mané vai construindo com o público uma memória divertida e bem-humorada das tradições açorianas, tão presentes ainda no dia de hoje na vida das pessoas que vivem em Florianópolis. Lembrando da sua avó e do seu passado, Mané transmite uma relação afetiva com a matemática, conhecimento dominado pela sua avó, e por ele também.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 19h30 às 20h15.
Local: Laboratório 3 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Ator: Paulo Thiago
Direção: André Francisco
Dramaturgia: Livre adaptação do livro " O Homem que Calculava", de Malbathan
Fotos: Julia Perosa
Design gráfco: Leando Rovaris
Figurino: Paulo Thiago e André Francisco
Flor de Calasbaixo
Sinopse: Ouvi dizer que museu é um lugar que todo mundo pode entrar. É tipo um depósito de lembranças só que tão grande, mas tão grande que cabe todo o mundo lá dentro. E é com enorme prazer que convido a todas e todos para a inauguração do Museu Municipal de Calasbaixo. A visita será conduzida pela Princesa Flor. Não repare se ela esquecer alguma coisa.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 20h às 21h.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção: Mariana Dorigatti Woritóvicz
Dramaturgia: Mariana Dorigatti Woritóvicz e Thaís Putti
Elenco: Iarima Castro Alves Cardoso e Thaís Putti
Cenografia e Figurino: O grupo.
Preparação Corporal: Mariana de los Santos
Desenho de Luz: Jennifer Reitz
Operação de som e luz: Lucas Viapiana
Produção: Lucas Viapiana
Design Gráfico: Eloah e Mel Dorigatti Raduenz e Fernanda Espinosa
Ficções do interlúdio
Sinopse: Depois de um fracasso ao tentar encenar “O Fausto” de Goethe, Fernando se põe a questionar o sentido profundo de seu teatro. Nessa busca, ele passa a revisar a sua vocação para criar personalidades fictícias e, assim, relembra três antigos e queridos ‘conhecidos inexistentes’. Numa aura de nostalgia e fingimento, ele acaba por reconhecer seu Mestre da arte e da vida.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 11 de fevereiro.
Horário: 21h às 22h.
Local: Espaço 1 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção, Figurino, Máscara e Boneco: Tânia Farias
Textos: Fernando Pessoa, Johann Wolfgang von Goethe e São Francisco de Assis
Dramaturgia e atuação: Lucas Fiorindo
Cenário: Tânia Farias e Lucas Fiorindo
Trilha sonora e musicalização: Marcel Matiazi
Maquiagem: Rebeca Menegazzo Matiazi
Boneco do Lobo: Sandro Maranho
Voz do menino: Léon Ibanez
Voz em japonês: Hiroshi Nishyama
Fotografia e Video: Fábio Mascarin
Iemanjá
Sinopse: Inspirada na mitologia dos orixás, a performance aborda de forma simboólica o universo da personagem Iemanjá. A criação do mundo, o nascimento da lua e as relações humanas são motivação para suas ações. A performance acontece em espaço aberto, onde a atriz animadora e sua boneca Iemanjá buscam encontros e afetos.
Classificação indicativa: Livre.
Data: 12 de fevereiro.
Horário: 14h às 14h15.
Local: Arena do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Concepção e atuação - Joana Vieira
Skin Structures: one-on-one performance
Sinopse: Duas pessoas sentam frente a frente em um tapete de feltro amarelo. Dispostos em círculo ao redor deles, há muitos pequenos objetos: pedras de tamanhos variados, ossos de choco, bolas de prata brilhantes de diferentes tamanhos e pesos, pequenos objetos de estanho fundidos, cota de malha, cobertores, xícaras em forma de conchas. Todas essas peças foram feitas pela artista. A artista faz algumas perguntas ao colaborador.
Classificação indicativa: 18 anos.
Data: 12 de fevereiro.
Horário: 15h às 16h30.
Local: Laboratório 1 do DAC (Ceart)
Experimentos Turísticos: desenho-escuta
Sinopse: A ação “desenho-escuta” consiste no convite ao público para uma conversa sobre algum lugar/paisagem da ilha ou continente que lhe seja significativamente importante. Um desenho é realizado conjuntamente a partir de linhas, volumes, formas e palavras compostos sob o efeito do fluxo da conversa. A proposta é um convite à partilha de afetos e memórias que surgem em meio à paisagens (turísticas ou não) permeadas por questões políticas, sociais e etc. pertencentes à vida real inserida na paisagem urbana, do campo ou da praia e que se distanciam das imagens-clichê da indústria do turismo.
Classificação indicativa: 15 anos.
Data: 12 de fevereiro.
Horário: 15h às 16h30.
Local: Deck do Ceart
Lamúria
Sinopse: Marcela Trevisan performa o solo de Dança-Teatro “Lamúria”. A obra tem direção de Zilá Muniz (Ronda Grupo) e parte da questão “A quem meu corpo pertence?!”, onde a performer dança seu lugar de maternidade e de mulher problematizado no contexto de uma sociedade patriarcal e machista. Através dos gestos e movimentos esse corpo busca tornar visível os mais tênues estados, tanto físicos como psicológicos de uma mulher que chega a confundir-se e entrelaçar-se à devires-animais.
Classificação indicativa: 14 anos.
Data: 12 de fevereiro.
Horário: 16h às 16h45.
Local: Espaço 2 do DAC (Ceart)
Ficha técnica:
Direção: Zilá Muniz
Atuação e dança: Marcela Trevisan
Trilha sonora: Rodrigo Ramos
Iluminação: Rafael Schlichting
fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO. Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos.ou PALESTINA LIVRE!
Sinopse: fRuTaS&tRaNs-GRESSÃO. Histórias para Tangerinas e Cavalas-Marinhos.ou PALESTINA LIVRE! é uma obra performática autoral com execução de trilha sonora ao vivo. Em "cena" temos Tangerine, a personagem dessa obra. [ Is this a work of art? ] Sozinhe ela não é mulher, nem homem nem travesti. Talvez uma drag não binárie bicha afeminade agressiva que canta e dança mágoas em seu talk show solitário. Isso não importa. O necessário é reconhecer que esse corpo é favelada brasileiro e canta, mesmo que em dias desafinados. Tangerine se desnuda frenética para que aceitem seu corpo e a deixem existir. Híbrida. Desobediente. Como cavalas-marinhos!
Classificação indicativa: 18 anos.
Data: 12 de fevereiro.
Horário: 20h às 21h45.
Local: Teatro Álvaro de Carvalho – TAC (R. Mal. Guilherme, 26 - Centro)
Ficha técnica:
Criação, transdramaturgia, direção geral e de trilha, figurino e performance: Manfrin Manfrin
Composição da trilha e Direção Musical: Káshi Mello e Ícaro Kái
Violino e performance: Kinda S. Assis
Direção cênica e performance: Eme Barbassa
Percussionista/DJ: Dimitria Herrera
Design de luz: Michel Mika Masson
Direção de Produção: Lara Duarte
Preparadora Corporal e Coreografia: Zaila Be
Assistente de Produção e de palco: Guilherme Tsuji e Nathiaga Borges
Maquiagem e Tatuagens: Evaristo Moura e Marcella
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