Filha de mãe brasileira e pai mexicano, Ana teve acesso às artes desde muito cedo, ainda na escola. Naquele momento, os conceitos eram mais clássicos. “Depois, quando viajei mais, passei por muitas vivências e outros continentes, percebi que arte também era tantas outras infinitas possibilidades. E vejo hoje como única possibilidade de incluir tudo que carrego. Era meu caminho”, conta.
Graduou-se primeiro em Língua e Literatura Espanhola pela Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, em 2006. Passou alguns anos em Barcelona, na Espanha, aperfeiçoando a língua espanhola e, posteriormente, passou um ano viajando, especialmente revisitando suas raízes na América Latina. A menina que viveu no bairro onde morava Frida Kahlo, na Cidade do México, tinha mesmo uma trajetória que apontava para as artes. Hoje, em 2015, é graduanda no Bacharelado de Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e mergulha em estudos, pesquisas e produções na área que escolheu.
Naquele que chama de “processo de fatura dos fotos-desenhos”, Ana recolheu negativos de fotografias analógicas abandonados ao longo dos anos pelos estudantes de sua universidade. “Com uma caixa de luz como mesa para ver melhor as imagens e, também, uma lente de aumento, usei ponta seca, lixas e canetas de projetor para desenhar nos negativos. Na sequência, digitalizei os negativos, inverti para positivo e só então ampliei”, explica.
A artista gosta de fazer experimentações com matérias e técnicas diferentes, encontrar novos caminhos para que elas conversem a ponto de confundir o olhar de quem vê. “Minha busca atual é de fazer esses híbridos e logo transformá-los em trabalhos que possam se tornar múltiplos e possam circular mais facilmente. Meus últimos trabalhos envolvem fotografia e pintura, me apaixonei recentemente pela técnica da encáustica”, diz Ana. Na fotografia e no vídeo, ela dá preferência ao preto e branco, destacando assim a forma e o contraste. A artista já participou também de algumas publicações de arte e soma experiências importantes em trabalhos em espaços como a Galeria Pedro Paulo Vecchietti e Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis.
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