Cada vez que aumenta o preço da carne ou da tarifa do ônibus, o “Custo de Vida” se eleva. Se a carne sobe 10% em determinado momento, muita gente acredita que o “Custo de Vida” subiu outro tanto. Quando se toma conhecimento de que naquele mês, segundo a Udesc Esag, o “custo de vida” em Florianópolis aumentou, por exemplo 0,56%, a pessoa reclama: mas como, se só a carne subiu 10%?
Na verdade, não só de carne vive o homem. Consome-se dezenas de tipos de bens e serviços: alimentos, vestuários, transporte, escola, eletricidade, remédios, lazer etc. É verdade que esta variedade é tanto maior quanto mais alta a renda que se tem para gastar. Mas, mesmo os mais pobres não vivem apenas com um ou dois produtos: consomem vários tipos de alimentos, de roupas, de serviços etc.
O “custo de vida” é o custo de todos esses produtos e serviços. De modo que quando um desses produtos tem seu preço elevado, isto contribui para o aumento do “Custo de Vida”, conforme o peso ou a influência deste produto no orçamento familiar.
Imaginamos uma família que vive com uma renda mensal de R$ 1.000,00. Se esta família gasta R$ 60,00 mensais de carne, este produto representa 6,00% do seu gasto total. Se a carne aumenta 10%, esta família, para consumir a mesma quantidade de carne, terá que pagar, R$ 66,00 em vez de R$ 60,00. Se os preços dos outros produtos e serviços que compõem os itens de consumo da família, não tiverem sofrido alta no mês, o gasto mensal terá subido 0,60%. Em outras palavras, um aumento de 10% no preço da carne, ocasiona um aumento de 0,60% no “custo de vida” de uma família que gasta com carne 6% de sua renda.
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