Embarcação do Projeto Roaz mediu qualidade da água do
Lago Paranoá, em Brasília - Foto: Divulgação
O engenheiro Roberto Böell Vaz, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), participou com o projeto Roaz no 8º Fórum Mundial da Água, que teve debates sobre uso, preservação, proteção, planejamento e gestão da água entre 17 e 23 de março, em Brasília.
No último dia do fórum, as sondas da embarcação do Roaz mediram temperatura, pH, oxigênio dissolvido na água e salinidade do Lago Paranoá, em Brasília.
Por meio dos dados coletados em tempo real pela estação de análise, Vaz pode concluir que a qualidade da água no lado norte do Paranoá é relativamente boa. "O lago tem uma condição de vida razoável", afirma.
Embarcação autônoma
De acordo com o engenheiro, o Roaz é uma embarcação autônoma, não-tripulada, usada para prospecções em lagos, rios e mares, também sendo conhecida como drone aquático.
O barco tem 1,65 metro de comprimento e pesa 40 quilos. Guiado por controle remoto e por sistema autônomo de navegação, a embarcação é acompanhada por um drone aéreo, que faz imagens da área pesquisada.
O nome do projeto é inspirado no golfinho roaz-corvineiro (Tursiops truncatus), além de fazer alusão ao nome do criador, Roberto Vaz.
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