Giovani Santos finalizou sua reabilitação no Ramp e
virou primeiro paciente monitor/voluntário - Foto: Div.
O Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), teve confraternização do projeto de extensão Reabilitação Multidisciplinar em Amputados (Ramp) na última quarta-feira, 3, no Ginásio 2, para encerrar as atividades do primeiro semestre de 2024.
Realizado com tema de festa julina, o encontro reuniu bolsistas, voluntários e a coordenadora do projeto, professora Soraia Cristina Tonon da Luz, assim como pacientes e seus familiares.
"Durante a ocasião, os presentes desfrutaram de um ambiente festivo com comidas típicas, trajes característicos e diversas atividades relacionados ao São João, incluindo uma animada quadrilha. Foi um momento de grande alegria e integração entre todos os participantes", celebra Soraia.
De acordo com a docente, um dos pacientes do Ramp, Giovani Santos, finalizou sua reabilitação no projeto e já se encontra protetizado e independente.
"É o primeiro paciente a se tornar monitor/voluntário, movimento esse iniciado no Ramp para promover ainda mais o protagonismo dos participantes. O Ramp, desde sua fundação, em 2012, tem, como propósito e fundamento, trabalhar automomia, motivação e inserção da atividade física adaptada", ressalta ela.
Outra conquista do semestre foi a parceria com o projeto Polo Aquático NPA para fazer aulas de paranatação na piscina da Udesc Cefid, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis, nas quartas-feiras, sob a coordenação da profissional de Educação Física Lenise Silva de Souza, que é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFT). "Agradecimento a todos os mestrandos, bolsistas e voluntários, que fazem do Ramp, sem dúvida, um marco na sua vida acadêmica e um impacto positivo na vida dos pacientes", destaca Soraia.
Atendimento humanizado
Vinculado ao programa de extensão Reabilitar e Integrar, o Ramp tem atividades que incluem atendimentos presenciais e online para pessoas amputadas, além de grupo de estudos e seminário científico. O atendimento é voltado a pessoas que sofreram amputação de membros e necessitam de reabilitação tanto no ambiente hospitalar, quanto no ambiente ambulatorial, antes ou depois de começar a usar a prótese.
A ação promove a atenção à saúde dessas pessoas de forma humanizada e buscando o cuidado integral, com avaliações físico-funcionais, avaliações biomecânicas e atendimento específico individual e em grupo.
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