As ações do Programa concentram-se em três áreas, sendo elas os Livros, os Tipos e os Desenhos, áreas as quais se relacionam dentro da cultura gráfica, seja na elaboração de conteúdos ou na leitura e interpretação de conteúdos.
Aqui entende-se o livro como suporte de diferentes linguagens, como ícone de cultura e como registro da produção cultural. Por seu conjunto, como um produto gráfico, o livro em si, além de se conteúdo textual, envolve diversas outras escolhas, entre elas a tipografia, as ilustrações, o papel, os modos de impressão, a encadernação, a tinta e o acabamento. Todas essas escolhas também norteam a forma de sua leitura, a compreensão de sua mensagem, o encontro do escritor/autor com seu leitor e a memória de um tempo aprisionado nessa leitura.
Assim, discutir sobre essas relações, entre aquele que pensa o livro e seu leitor é observar o livro de outras formas, expandindo suas possibilidades, ampliando a percepção do leitor quanto ao objeto que manuseia, entendendo-o como algo elaborado para ocupar esse espaço e levar uma mensagem, inserido em um contexto social e cultural.
Então, falar sobre livros é falar sobre sobre cultura gráfica, sobre educação (onde se estabelecem as bases da leitura), sobre o leitor, sobre design, sobre tipografia, sobre artes visuais. Todas essas áreas se encontram nas páginas do livro.
Os tipos referem-se à tipografia, e principalmente aos tipos móveis e máquinas tipográficas de alimentação manual, bem como materiais referentes à encadernação e instrumentos utilizados na elaboração de materiais gráficos por meios manuais. A invenção de seu processo remete à séculos atrás, contribuindo fundamentalmente para a criação e expansão das formas de compartilhamento do conhecimento na humanidade. Atualmente, são raros no Brasil os espaços e oficinas tipográficas de alimentação manual que se mantem em atividade e que estão abertas a visitação de público.
Quanto ao desenho, esse corresponde a uma das formas mais antigas de comunicação, imaginação, invenção e registro da história da humanidade. Além de suas possibilidades como forma de representação de mensagens, a sua prática também amplia o repertório visual e as possibilidades de leitura, compreensão e interpretação de elementos da cultura visual e material, bem como proporciona oportunidades de se explorar formas críticas de se relacionar com o outro, com seu entorno e a si próprio.
Texto: Tina Merz e Anelise Zimmermann
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