O XIV Ciclo de Investigações PPGAV: ARTE, EDUCAÇÃO E POLÍTICA: como nos enxergamos em um momento de crise?, propõe dentro de uma amplitude de possíveis reflexões sobre as pesquisas em Artes Visuais, um espaço oportuno para pensarmos sobre as percepções relacionadas ao tempo presente carregado de passados. Quais energias emotivas da memória nos movem nesta época de fragilização da imaginação? A partir de quais aparatos tangíveis ocupamos esse lugar de produção e teorização das intersubjetividades artísticas? Como trabalhamos num contexto minado pela desesperança programada? Este ciclo de investigações se pretende lugar para a concentração de motivos para estar junto, compartilhar o que pesquisamos, espraiar experiências dentro e fora de nossos meios de atuação, exercitar coletivamente a desalienação em relação ao presente.
A realização do XIV Ciclo de Investigações PPGAV ARTE, EDUCAÇÃO E POLÍTICA: como nos enxergamos em um momento de crise?, se dará nos dias 21, 22 e 23 de outubro de 2019, no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC, em Florianópolis.
Aos interessados, a programação completa:
Programação detalhada - CICLO 2019
DIA 1 - SEGUNDA-FEIRA - 21/10
Ciclo na Formação de professores
8h30 - 17h: Conversas, oficinas e propostas artísticas de discentes do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais destinado à Professoras/es de Artes da Rede Pública Municipal de Educação de Florianópolis.
Evento fechado. Local: Sala da Escultura e Sala de Pintura - CEART / UDESC.
8h às 9h30:
Julia Amaral: Doutoranda em Artes Visuais pelo PPGAV/UDESC, Mestre em Artes Visuais pelo PPGAV/UDESC, Bacharel em Escultura e Cerâmica pela UDESC. Desenvolve trabalho artístico através de intervenções urbanas, esculturas, fotografias e ações. É professora substituta de Escultura no curso de Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais na UDESC. Trabalha também com direção de arte e cenografia de cinema e teatro e com concepção e montagem de exposições. Integrante da editora Corpo Editorial.
Ana Carolina Ribeiro Nogueira: Professora, pesquisadora e artista. Doutoranda em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGAV-UDESC), na linha de pesquisa de Ensino das Artes Visuais e Mestra em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC). Participa do Projeto de Pesquisa Paisagens Pedagógicas (UDESC-SC). É professora de Artes Visuais e atua no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Florianópolis, SC. Desenvolve pesquisa com ênfase no Ensino das Artes Visuais, abordando questões de currículo.
9h30 às 12h:
Realizar prática de monotipia usando tinta a óleo e estudos de cor, refletindo sobre valores tonais e construção de paleta. A prática propõe exercícios a partir de imagens impressas.
Marta Facco. Artista Visual, Doutoranda em Artes Visuais pela UDESC/PPGAV, Mestre em Artes Visuais pela UDESC (2018), Graduada em Desenho e Plástica pela UFSM/RS (2001). Integrante do Grupo de Pesquisa "Entre Paisagens" - UDESC/CNPq, membro do Grupo de Estudos Estúdio de Pintura Apotheke - UDESC/CEART e do Projeto de Pesquisa “O estúdio de pintura como laboratório de ensino e aprendizagem em Artes Visuais” - UDESC/CNPq, todos coordenados pela Profa. Dra. Jociele Lampert. Integra também, a equipe editorial da Revista Apotheke UDESC/PPGAV (ISSN: 2447-1267). Possui experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em pintura, desenho, gravura e objeto, investigando processos que refletem sobre a formação e atuação em Artes Visuais, seus norteadores são: o processo criativo, a experiência e os documentos de trabalho. Sua produção poética é composta de uma linguagem pictórica híbrida, em que a materialidade da pintura se constrói por meio da contaminação com os objetos presentes no espaço de criação.
Almoço RU - UDESC
13h - 14h30: PALESTRA ABERTA
Sinopse: Nestes tempos tão impressionantes, e contraditórios, como o que estamos vivendo – de visível politização da arte e estetização da política mas, principalmente, de uma superestetização da arte como política – como podemos nos situar desde nossas práticas e construir pensamento crítico e espaços de resistência no campo da arte sem cair em lógicas de dominação, despojo e superexposição? Como pode a educação como lugar da imaginação política escapar às pedagogias do poder? É isto realmente possível? Ou precisamos mais do que nunca ser suficientemente didáticos? Como atuar desde as contrapedagogias do poder? Como não negociar o inegociável? Como saber o que é inegociável? “Como podemos entrar no mal-estar e permanecer lá juntxs para justamente poder imaginar formas coletivas de escape e transfiguração”? Como abandonar a ideia de apocalipse, e também a de paraíso? Que outro fim de mundo é possível, e o que a arte, a educação e todxs nós temos que ver com isso?
Mônica Hoff (1979, Porto Alegre) é artista, curadora e pesquisadora. Doutora em Artes Visuais na linha de Processos Artísticos Contemporâneos, pelo PPGAV/UDESC (2019), e mestre em Artes Visuais, na linha de História, Teoria e Crítica de Arte, pelo PPGAV/UFRGS (2014), com especialização em Pedagogia da Arte, pelo PPGEDU/UFRGS (2008), e bacharelado em Artes Plásticas pelo IA/UFRGS (2002). De 2006 a 2014, coordenou o projeto educativo da Bienal do Mercosul, atuando também como curadora adjunta na nona edição do evento, em 2013. Desde 2014, desenvolve, com a curadora Fernanda Albuquerque, o Laboratório de Curadoria, Arte e Educação, com edições realizadas em diferentes cidades do país. Co-dirigiu, entre 2016-18, o Espaço Embarcação, em Florianópolis, onde coordenou, com Kamilla Nunes, dois grupos de estudos em processos curatoriais dos quais resultaram os projetos Oficina Pública de Perguntas e La Grupa. Em 2018 realizou com Kamilla Nunes, Cristina Ribas, Daniela Castro e Fabio Tremonte a Escola Extraordinária, projeto agraciado com o edital Elisabete Anderle/2017. Atualmente faz parte da Comissão de Acompanhamento da Bolsa Pampulha 2018/19, em Belo Horizonte; e atua como professora convidada no Mestrado PERMEA – Programa Experimental de Mediación y Educación a través del Arte, em Valência, Espanha. Para o fim de 2019, prepara com a curadora chilena Andrea Pacheco, mostra dos artistas residentes do Centro de Residencias Artísticas do Matadero Madrid, em Madri.
Nos últimos anos tem realizado conferências, workshops e participado em publicações organizados por instituições como Matadero Madrid, Liverpool Biennial, Bienal de Cuenca, Bienal da Bahia, Colección Cisneros, New Museum/NY, De Appel Arts Centre, NC-Arte, Alumnos 47, Museu de Arte do Rio (MAR), Escuela de Garaje - Laagencia, 32a Bienal de São Paulo, MASP, Fondazione Antonio Ratti, FelipaManuela, Museo Thyssen-Bornemisza, Museo Reina Sofía, MACBA, MALBA, Parque Lage, MUAC, Bienal FEMSA, Itau Cultural, entre outras. Co-organizou as publicações Pedagogia no Campo Expandido, com Pablo Helguera, em 2011; e A Nuvem e Manual para curiosos, ambos com Sofía Hernandez Chong Cuy, em 2013.
14h30 - 17h:
Explorar a materialidade da palavra e da cerâmica, possibilitando o processo de simbolização e festa participativa onde se recuperam os aspectos processuais da linguagem, que intensificam a experiência estética e a produção de sentido nos espaços pedagógicos.
Aionara Preis. Mestranda na linha de pesquisa Ensino das Artes Visuais, no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais pela mesma instituição e curso técnico em Cerâmica Artística Artesanal pela Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Criciúma. Integrante do grupo de pesquisa Entre Paisagens do PPGAV - UDESC e do Programa de Extensão Nupeart Pro...Move. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em cerâmica, ensino da cerâmica e restauração.
DIA 2 - TERÇA-FEIRA - 22/10
9h - 12h.
Mesa A. Mediação: Carolina Ramos. SALA 20 - Bloco das Artes Visuais / CEART UDESC.
Mesa B. Mediação: Vinícius Luge Oliveira. SALA 30 - Bloco das Artes Visuais / CEART UDESC.
13h - 17h
Mesa C. Mediação: Silmar Pereira. Sala 20 - Bloco das Artes Visuais / CEART UDESC
Mesa D. Mediação: Luciana Knabben. Sala 30 - Bloco das Artes Visuais / CEART UDESC
17h30 PALESTRA ABERTA
“programa de re-alfabetização política: a prática artística como processo pedagógico" - Traplev. Palestra aberta, gratuita. Local: Sala 20. Bloco das Artes Visuais. CEART/ UDESC.
Sinopse: Traplev apresentará o processo de pesquisa de seus últimos trabalhos que abordam o contexto específico de conscientização crítica, provocando a subjetividade para desenvolver o que vem chamando de re-alfabetização política, apropriando-se de contextos além da arte.
Roberto Moreira Junior (Traplev), é Bacharel (1999\2003) e Mestre (2005\2007) em Artes Visuais pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis. Coordena as ações de Traplev Agenciamentos e ou Orçamentos desde 2005 na qual organiza seminários, projetos de expedições temporárias, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 edita a Publicação RECIBO da qual é Editor responsável.
DIA 3 - QUARTA-FEIRA – 23/10 I 14h – 18h Local: Hall Amarelo - CEART
14:00 - Início da Feira
14:30 – Performance Retr(Atos) Afetivos - Maira Gouveia
Retr(Atos) Afetivos" trata de uma proposta de trocar atos afetivos pro retr(atos), podendo esses retratos serem desenhos, colagens, dobraduras, gestos, ou qualquer forma de expressão criativa inspirada no “outro”. A ação trata de colocar algumas cadeiras e mesas em volta de um espaço e permitir uma interação horizontal. Não há um artista central que propõe a “performance” mas todes que queiram estão convidades a retratar e serem retratados livremente. Os passantes então "trocarão retratos por afetos", podendo afeto ser uma história, um abraço, um olhar. Em volta dessas cadeiras e mesas pregaremos os retratos que têm sido feitos como forma de registro e partilha. A atividade propõe um momento de pausa e contemplação dos outros, o resgate da conexão, do olhar e da possibilidade de alteridade.
15h – Lançamento de Livros. Autoras/es:
Gabriela Elias Siqueira: Caderno de artista, realizado em 2016, a partir de uma coleção de embalagens, papéis e restos de agendas e calendários. A poética desbrava o tema ROTINA, dias, calendários, dias bons, dias ruins, momentos de satisfação e momentos de insatisfação com as obrigações dos dias, semanas, meses anos e o fato de ter que lidar com a rotina. A proposta será uma cópia do caderno exposta e na feira estarão versões menores da publicação tanto quanto cartazes tamanho A4 e A3 de algumas páginas disponíveis para venda.
Marcos Antônio Bessa-Oliveira: “Paisagens Biográficas Pós-Coloniais”, “Nav(r)e - Pesquisa e Produção de Conhecimento em Arte na Universidade: Artista, Professor, Pesquisador - 2015/2016”, “Fronteiras platinas no Mato Grosso do Sul - Brasil/Paraguai/Bolívia” e “Fronteiras Culturais em Contextos Epistêmicos Descoloniais”.
Thiago Barradas Morés: Expor, apresentar, declamar e vender meus livretos feitos por mim (zinél, zine com cordel) de poemas Utopia, Corpo Ritual (inédito), Boca Aberta (inédito); de contos 3 contos fantasticos e Genêse Mestiça (inédito). Poesia da vida vivida. Por Favor.
BINGO - Rodada 1 (15h30)
Proposição “Espaço para gerar espaço” - Gabriel Bonfim.
Com ênfase na discussão sobre o espaço público (ou comum) e o espaço privado, transformo a planta baixa do meu quarto em uma área vermelha (ou demarco uma área com o que tenho dísponivel no momento, geralmente fita crepe) e a reproduzo no chão de ruas, praças, praias, galerias e etc. A partir do simulacro de um espaço que me é único, busco estabelecer instâncias de diálogo e compartilhamento com a espacialidade do espaço urbano/expositivo e com o corpo do espectador.
BINGO - Rodada 2 (17h)
FESTA (18h30 - 22h) Local: Madre Bebidas. R. Valter Mussi - Santa Mônica.
18h30 – Baile Fecha Ciclo - DJ Felipe Martins
19h30 - Apresentação musical Banda Epônima (Laura Vlavianos Malmegrin, Giovanni Vellozo, Arthur Magdaleno e Vinícius Rigotti).
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