Em 25 de abril de 2004, por meio da Resolução 006 do CONSUNI, foi autorizado o funcionamento do Curso de Engenharia Florestal da UDESC, no Centro de Ciências Agroveterinárias, em Lages. No segundo semestre de 2004, após concurso vestibular, teve início a primeira turma de alunos. Em 15 de junho de 2005 tomou posse o primeiro Colegiado do Curso de Engenharia Florestal.
A área da Engenharia Florestal está vinculada à administração e manejo dos recursos florestais, tendo como fundamentos os conhecimentos das Ciências Florestais e de áreas básicas relacionadas à Engenharia e às Ciências Agrárias. A Engenharia Florestal visa à conservação da natureza, a obtenção de produtos florestais (madeira, essências, carvão, látex, resinas, frutos, etc.) e sua industrialização, e o uso social e recreativo de áreas florestais ou naturais.
O Curso de Engenharia Florestal do Centro de Ciências Agroveterinárias da UDESC nasceu como resposta aos anseios da comunidade catarinense, principalmente da região do Planalto Catarinense. Em 2002, e anteriormente, foram realizados levantamentos e audiências públicas junto às representações da sociedade, sobre os cursos de interesse. Nestas, o Curso de Engenharia Florestal sempre foi apontado como um dos prioritários para a implantação de novos cursos da UDESC em Lages. Estes anseios ecoavam a larga tradição que a região do Planalto Catarinense tem na atividade florestal, cuja história florestal pode ser dividida em duas fases distintas: A primeira desenvolveu-se basicamente na exploração de florestas nativas, com ênfase na Araucária. Esta primeira fase se caracterizou, inicialmente, por um processo extrativista que tinha como objetivos principais a abertura de áreas para a agricultura e pecuária. Mais tarde, estas florestas passaram ter valor na medida em que se acentuava o processo de urbanização no Brasil, por volta dos anos 50.
Fato este associado ao desenvolvimento de uma moderna tecnologia de exploração da madeira, como serraria a vapor, tratores, caminhões, estradas e motosserras, o que atraiu para o setor, novos empresários que dispunham de capital para a extração e processamento da madeira. Esta fase se encerra com a exaustão dos recursos florestais e uma grave depressão econômica na região. A segunda fase caracteriza-se com um novo fôlego nas atividades florestais, a partir de florestas plantadas, notadamente com pinus. Diferentemente da primeira, que tinha basicamente um único produto final: a madeira serrada, nesta, existe uma gama de produtos e subprodutos de origem florestal, desde a produção de papel, embalagens, combustíveis a partir da serragem e lenha, madeira processada, até a indústria moveleira. O setor industrial de base florestal constitui-se na mais importante atividade econômica da região do Planalto Catarinense.
O Curso de Engenharia Florestal da UDESC veio preencher a lacuna do que já estava proposto na lei N° 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal Brasileiro em seu art. 42 § 3° onde declara que: "A União e os Estados promoverão a criação e o desenvolvimento de escolas para o ensino florestal, em seus diferentes níveis".
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