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A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) prorrogou o prazo para a submissão de projetos de estruturação e implementação do Núcleo de Ciência, Tecnologia e Inovação do Leite (NCTI), do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), em Pinhalzinho, até a próxima segunda-feira, 5 de agosto.

As inscrições no Edital Interno de Chamada Pública Udesc nº 01/2024, do NCTI, podem ser feitas por docentes efetivos da Udesc que possuam título de doutorado, via envio da proposta pelo Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos (SGP-e), para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Proppg). Os projetos selecionados terão prazo de execução de até dois anos, prorrogável por mais um ano.

A ação é fruto de uma parceria entre a Udesc e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado Santa Catarina (Fapesc), apoiado pelo Edital de Chamada Pública Fapesc nº 33/2024. O objetivo é apoiar o desenvolvimento de projetos na área de pesquisa, tecnologia e de inovação no âmbito da implementação e estruturação dos laboratórios do Núcleo .

Para esta chamada pública, serão destinados R$ 32 milhões para despesas de custeio, capital e bolsas, sendo R$ 16 milhões oriundos do orçamento da Udesc e R$ 16 milhões da Fapesc. O valor limite a ser solicitado por proposta é de R$ 3,2 milhões.

Confira aqui o edital interno da Udesc, a retificação nº 1 e a chamada pública da Fapesc.

Parceria visa consolidar a cadeia produtiva do leite

Segundo a Proppg, a parceria visa desenvolver pesquisa e inovação, atender às demandas da sociedade catarinense para a consolidação do processo de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite, buscando o fortalecimento das parcerias público-privadas, nacionais e internacionais, e do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação.

Estão entre os objetivos do edital estão: a implantação, desenvolvimento e execução de pesquisas científicas na cadeia produtiva do leite em Santa Catarina; a promoção de atividades de apoio à pesquisa e experimentação no NCTI; a viabilização de laboratórios do Núcleo com estrutura adequada para pesquisas científicas aplicadas; a implementação de tecnologias inovadores na produção e avaliação de lácteos; a aquisição e instalação de equipamentos específicos para o NCTI.

As propostas também podem prever a seleção de bolsistas pesquisadores e/ou treinamento de pessoal; a realização de eventos, reuniões e treinamentos diretamente relacionados à cadeia produtiva do leite no estado; e a promoção da sustentabilidade, por meio de produtos, processos e serviços, correlacionados aos desafios e metas nacionais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Agenda 2030 em Santa Catarina e no Brasil.

Sobre o NCTI do Leite

Em março deste ano, foi inaugurada pela Udesc a obra de edificação do NCTI, no campus da u niversidade, em Pinhalzinho.

Inserido no contexto da produção leiteira de Santa Catarina, o principal foco do Núcleo é gerar tecnologia e difundir conhecimento entre os diversos elos da cadeia produtiva do leite. A estrutura do local conta com 3.948 m² de edificações, que comportarão três áreas principais:

• Indústria de lácteos em escala piloto: terá equipamentos para o processamento de leite e derivados, em escala piloto, e será utilizada para cursos, treinamentos, teste de ingredientes, desenvolvimento e melhoramento de produtos. O objetivo é promover a inovação, diversificação de produtos e otimização de processos.
• Laboratório de pesquisa e inovação em leite e derivados: serão instalados equipamentos de alta tecnologia para a caracterização do leite e de produtos lácteos. O laboratório será voltado para a pesquisa aplicada em busca de soluções diante das necessidades do setor lácteo, com estudo de componentes, produtos e processos para toda a cadeia produtiva.
• Laboratório da qualidade do leite: terá equipamentos específicos para análise da qualidade do leite, incluindo contagem de células somáticas (CCS) – que são células indicativas da saúde do animal; contagem padrão em placas (CPP) – que quantifica bactérias aeróbias do leite cru; análise de contaminantes, medicamentos e parâmetros físico-químicos. Os dados servirão de subsídio para o estudo da cadeia produtiva, podendo indicar alternativas para a melhoria do gado leiteiro, através de estudos de melhoramento genético e implantação de novas técnicas de nutrição animal. Assessoria de Comunicação da Udesc

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