Até dia 14, prefeitura informará possibilidade de área
para passagem de indígenas no verão - Foto: Divulg.
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Centro de Educação Superior da Foz do Itajaí (Cesfi), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), segue promovendo diálogos com instituições municipais, estaduais e federais para definir um local em Balneário Camboriú que possa atender a passagem de indígenas Kaingang durante as temporadas de verão.
A universidade estadual realizou uma nova reunião sobre o tema nesta quarta-feira, 2, no Edifício Alcides Abreu, no Bairro Nova Esperança.
Estiveram presentes o diretor-geral da Udesc Balneário Camboriú, José Carlos de Souza; o subprocurador da Udesc Celso Polimeno; o procurador da República Marcelo Godoy, do Ministério Público Federal de Santa Catarina (MPF-SC); e representantes da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Passo Fundo (RS), Aécio Galiza Magalhães, e da etnia Kaingang, Jadir Jacinto.
Também participaram o diretor da Secretaria Municipal de Inclusão Social, Cristiano José dos Santos; o vereador Lucas Gotardo, que também é acadêmico de Administração Pública da Udesc Balneário Camboriú; e integrantes da Guarda Municipal e da Associação Comunitária dos Moradores do Bairro Nova Esperança.
Ficou deliberado entre os participantes da reunião que a prefeitura se pronunciará até 14 de outubro ao MPF-SC sobre a possibilidade de disponibilizar uma área aos indígenas no município durante a temporada de verão.
Acompanhamento da universidade
A Udesc Balneário Camboriú tem acompanhado o caso com bastante atenção. Além das questões sociais envolvidas, um novo local para os indígenas se tornou meta prioritária para a próxima temporada.
Nos últimos cinco verões, a área da universidade no Bairro Nova Esperança serviu de ponto de passagem para indígenas Kaingang do Rio Grande do Sul e do Paraná que comercializam artesanato no município.
Neste ano, a Udesc Balneário Camboriú cercará o terreno da unidade devido às necessidades diárias de preservação ambiental e segurança em geral para a comunidade acadêmica. Além disso, tornou-se necessário promover o diálogo com indígenas e os órgãos públicos para atender a passagem durante a temporada de verão.
"Nosso centro se comprometeu a fazer o diálogo com todos e acompanhar todas as ações", afirma o diretor-geral, José Carlos.
"Destacamos a importância do diálogo, a necessidade de construção de caminhos e soluções no curto e longo prazos e o papel da universidade enquanto espaço de produção e difusão de conhecimento, interlocutor e mediador para questões-chave para o desenvolvimento", destaca o diretor de Extensão, Danilo Melo.
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