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Notícia

01/11/2017-17h10

Mestrandas da Udesc são premiadas por apresentações em congresso de Fisioterapia

Exposições das alunas Alice Sumar e Suelen Klein foram os destaques em categoria do evento - Foto: Div.
Duas mestrandas do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), foram premiadas no 9º Congresso Sulbrasileiro de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e em Terapia Intensiva (Sulbrafir), realizado em Curitiba, entre 19 e 21 de outubro.

A aluna Suelen Roberta Klein, do Mestrado em Ciências do Movimento Humano, conquistou o primeiro lugar em apresentação oral com o trabalho "Ponto de corte para a escala LCADL% total capaz de discriminar o estado funcional de pacientes com DPOC", realizado pela doutoranda Aline Almeida Gulart, com orientação da professora Anamaria Fleig Mayer.

Já a acadêmica Alice Henrique dos Santos Sumar, do Mestrado em Fisioterapia, ficou em segundo lugar na mesma categoria, com o estudo "O exercício físico aeróbio diminui a morbimortalidade, a inflamação pulmonar e a injúria celular em um modelo de pneumosepse", com orientação da professora Deborah Hizume Kunzler. 

Segundo a comissão organizadora do evento, foram enviados 207 trabalhos científicos nesta edição, dos quais, excetos os estudos em que os autores selecionaram participar exclusivamente como opção pôster, os 16 melhores foram escolhidos para a apresentação oral.

Capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar

O trabalho apresentado por Suelen estabeleceu valor específico (ponto de corte) na pontuação em percentual da escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL), capaz de discriminar o estado funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), condição caracterizada por uma inflamação do sistema respiratório, causada principalmente pelo cigarro.

A escala tem 15 questões com uma pontuação que varia de 0 a 5 para cada uma delas. A pontuação máxima é de 75 pontos, e os valores mais altos indicam maior limitação nas atividades do dia a dia apresentadas por pacientes com a doença.

Além disso, a escala possibilita uma pontuação em percentual, em que são desconsideradas as questões pontuadas em zero, aquelas que o paciente não executa porque nunca fez ou considera irrelevante.

A partir disso, foi possível calcular e estabelecer um valor em percentual que distingue quais pacientes apresentam maior ou menor comprometimento do estado funcional.

"Na prática clínica, por meio deste valor, os profissionais conseguirão direcionar melhor o tratamento para pacientes com comprometimento do estado funcional", explica Suelen.

O trabalho foi desenvolvido pela doutoranda Aline Almeida Gulart no Núcleo de Assistência, Ensino e Pesquisa em Reabilitação Pulmonar (NuReab).

Exercício pode melhorar resposta inflamatória na sepse

Já o estudo de Alice avaliou os efeitos do exercício físico aeróbio em camundongos com pneumosepse, que é um tipo de infecção generalizada. Os resultados mostraram que o exercício tem um caráter protetor sobre os animais sépticos.

O experimento foi feito em parceria com as universidades Federal de Santa Catarina (Ufsc) e do Sul de Santa Catarina (Unisul). Os resultados, destaca a mestranda, servem de estímulo para a criação de projetos que incentivem a prática de atividades físicas.

"Na prática, isso poderia significar melhora na resposta inflamatória de pacientes, recuperação mais rápida, menor tempo de internação, diminuição do risco de aparecimento de sequelas pós-infecção e redução de gastos com internações", afirma.

Professores e doutorandas palestraram no evento

O Congresso Sulbrasileiro de Fisioterapia Respiratória, Cardiovascular e em Terapia Intensiva (Sulbrafir) reúne acadêmicos e profissionais para discutir temas da área a cada dois anos, sendo sediado em um estado da Região Sul do País por vez: Paraná, Santa Catarina ou Rio Grande do Sul.

Os professores Anamaria Fleig Mayer, Darlan Laurício Matte e Marlus Karsten, do Departamento de Fisioterapia, e as doutorandas em Ciências do Movimento Humano da Udesc Cefid Christiani Decker Batista Bonine e Renata Maba Gonçalves ministraram palestras nesta edição.

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