• As mamas, durante a gravidez, se preparam para a amamentação, porém a produção do leite se inicia após o nascimento,
quando a glândula hipófise anterior libera grandes quantidades do hormônio prolactina;
• O hormônio prolactina age nos alvéolos mamários, que são estruturas dentro das mamas, semelhantes a “cachos de uva”,
os quais produzem o leite após o comando da prolactina;
• Após o leite materno ser produzido nos alvéolos segue através de uma rede de canais denominado de ductos lactíferos,
terminando nos lóbulos (pequenos reservatórios de leite), localizado na região da aréola mamária;
• O leite materno ao estar depositado nos lóbulos chega à boca do bebê por meio de pequenos poros que estão presentes no mamilo
(bico do seio);
Fonte: Ministério da Saúde, 2015.
• Conforme o bebê realiza a sucção no seio materno, estimula as terminações nervosas que estão ramificadas do mamilo até o cérebro
(glândula hipófise posterior) que libera o hormônio ocitocina;
• A ocitocina por sua vez provoca a contrações nos músculos mamários que estimula os alvéolos e os lóbulos a injetarem o leite materno
através do mamilo para a boca do bebê.
Fonte: Imagem produzida pela autora e autorizada pela mulher em amamentação.
• Grande parte do leite materno é produzido durante amamentação da criança por estímulos provocados pela pega e sucção ao seio materno,
mas estímulos sensitivos, tais como visão, cheiro e choro da criança, e a fatores de ordem emocional, como motivação, autoconfiança e
tranquilidade colaboram para a produção e ejeção do leite;
• A dor, o desconforto, o cansaço, o estresse, a ansiedade, o medo, a insegurança e a falta de autoconfiança podem prejudicar o
processo de produção de leite;
• Nos primeiros dias o volume do leite materno é em pequena quantidade (cerca de 2 a 20 ml por mamada nos primeiros 3 dias),
e vai aumentando gradativamente, dependendo do quanto à criança mama e da frequência com que mama;
• As fases do leite materno durante a produção: colostro, leite de transição e leite maduro;
• O colostro é a primeira secreção láctea que permite a adaptação fisiológica da criança à vida extra-uterina,
ela ocorre na primeira semana após o nascimento, rico em glóbulos brancos, anticorpos, proteína, minerais e vitaminas;
• O leite de transição ocorre na segunda semana após o nascimento e é o elo entre o colostro e o leite maduro;
• O leite maduro contêm dezenas de componentes em sua composição e varia em sua formação de mãe para mãe,
durante as mamas e no percurso delas. Sendo assim, a lactação é por si um fenômeno individualizado.
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