Equipe técnico-pedagógica da Udesc e da SED-SC
fizeram reunião - Foto: Divulgação
A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Secretaria de Estado da Educação (SED-SC) debateram ações para qualificar a formação permanente dos profissionais da Educação Básica da Rede Pública Estadual, em reunião realizada em 20 de abril. O encontro deu continuidade ao acordo de cooperação técnico-científica firmado em 2021 entre as duas instituições.
A reunião mobilizou uma equipe técnico-pedagógica formada por profissionais da educação da Udesc e da SED-SC. Em pauta, a formação permanente na rede pública estadual e também a avaliação, o redimensionamento e proposições de práticas extensionistas e de pesquisa para o restante do ano.
A Udesc esteve presente com dois integrantes da Comissão de Ações Afirmativas e Diversidades (Caad), a técnica universitária Maria Helena Tomaz, que preside a comissão, e o pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade, Alfredo Balduino Santos, que é vice-presidente.
Relações étnico raciais
O tema principal do encontro foi a educação das relações étnico-raciais (Erer), com destaque para as prescrições legais e as políticas públicas educacionais, em nível nacional e catarinense, referente à história e às culturas africana, afro-brasileira e indígena.
"Há 20 anos, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), da Udesc, é um dos espaços de referência na produção e disseminação de conhecimentos relacionados à essa área", destaca Balduíno Santos.
O pró-reitor destaca que o encontro reforçou o acordo iniciado há dois anos. "Pretendemos retomar atividades em parceria e a convergência de interesses técnico-científicos expressas no plano de trabalho do convênio, além de outras proposições que serão desenvolvidas pela secretaria estadual", afirma.
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros
Uma das estratégias da Udesc para o compromisso com a temática étnico-racial é o engajamento do Neab na parceria. Conforme explica Maria Helena Tomaz, que também é coordenadora do núcleo, o Neab é um espaço de interlocução e formação de professores e gestores, de disseminação de debates e estimulação da produção de estudos acerca das experiências históricas e educacionais das populações afrodescendentes de Santa Catarina. "Sua atuação aproxima o trabalho acadêmico de pesquisadores, professores e estudantes de atividades feitas por instituições da sociedade civil."
"As parcerias externas são possibilidades de fomentar e adensar os debates internos na universidade e com a comunidade externa sobre a constituição e a consolidação de políticas afirmativas, de promover o acesso de produções e informações acerca da história da cultura africana, afro-brasileira, afro-catarinense e indígena, além de legislações e políticas públicas, destacando a visibilidade de grupos que desenvolvem trabalhos com afinidade com essas temáticas", destaca Maria Helena.
Extensão
O pró-reitor Alfredo Balduino Santos ressalta também a extensão universitária como "um dos caminhos para denunciar as desigualdades sociais e raciais e desenvolver ações que contribuam para a transformação nas relações étnico-raciais estabelecidas, fomentando reflexões constantes sobre a pauta, contribuindo para que a universidade assuma o seu compromisso social enquanto instituição pública”.
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