Coleta de dados pode ser feita tanto pela internet
quando de forma presencial - Arte: Divulgação
Uma pesquisa desenvolvida junto a mulheres com diagnóstico de endometriose pelo
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em parceria com a Maternidade Carmela Dutra, busca investigar os aspectos físico-funcionais, a qualidade de vida relacionada à saúde, as regulações motivacionais e a autoeficácia de pacientes submetidas a tratamento cirúrgico ou conservador.
A coleta de dados está sendo feita tanto pela internet, por meio de
formulários eletrônicos, quanto de forma presencial no Ambulatório de Fisioterapia da Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis, conforme a preferência das respondentes. Podem participar do estudo mulheres com diagnóstico de endometriose com ou sem qualquer tipo de tratamento anterior.
O agendamento de avaliação fisioterapêutica presencial para interessadas e mais informações podem ser obtidos pelo e-mail
endometriose.cefid@udesc.br.
Equipe
Vinculada ao
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão na Saúde Integral da Mulher (Nusim), a pesquisa é coordenada pela professora Clarissa Medeiros da Luz, com a colaboração dos docentes Manuela Karloh, Soraia Cristina Tonon da Luz, Gesilani Julia da Silva Honório e Anamaria Fleig Mayer.
O trabalho tem a parceria dos médicos ginecologistas Ygor Vieira de Oliveira e Esdras de Camargo e dos médicos cirurgiões do aparelho digestivo Cristiano Denoni Freitas e Mauricio Mendes Albuquerque.
A pesquisa conta com recursos do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS 2020), do Programa de Apoio à Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (PAP- Fapesc 2020) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Probic), da Udesc.
Clarisse destaca que o projeto "apresenta estreita relação com o ensino e a extensão da universidade e tem como parceira a Maternidade Carmela Dutra, que é referência estadual na assistência clínica e cirúrgica de mulheres com dor pélvica e endometriose via Sistema Único de Saúde (SUS)".
Saúde da mulher
Os pesquisadores envolvidos ressaltam que os sintomas relacionados à endometriose afetam diretamente a qualidade de vida das mulheres acometidas, com comprometimento de suas atividades de vida diária, relacionamentos interpessoais, atividades profissionais e até mesmo problemas financeiros.
"A abordagem cirúrgica é considerada como primeira linha de tratamento, porém a elevada taxa de recidiva da dor acaba tornando as pacientes dependentes dos centros e profissionais da saúde. Por essa razão, a endometriose precisa ser vista como um problema de saúde pública e de abordagem multidisciplinar, que envolve terapias conservadoras, programas de reabilitação de sequelas cirúrgicas e intervenções específicas visando também à necessidade de melhorar a autoeficácia e as motivações autodeterminadas com o objetivo de promover mudanças de comportamento em saúde", afirmam.
Assessoria de Comunicação da Udesc
E-mail: comunicacao@udesc.br
Telefones: (48) 3664-7935/8009