Fachada da Udesc Ceart com iluminação realizada pelo Luz Laboratório de Tecnologia Cênica. Foto: Núcleo de Comunicação Udesc Ceart/Divulgação
O dia 28 de junho é considerado mundialmente o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo). Para marcar a data, o Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) realiza a Semana do Orgulho LGBTI+ de 26 a 28 de junho.
A
programação inclui apresentação teatral e musical, exposição, apresentação de trabalhos acadêmicos e exibição de filme. Além das atividades, a fachada de entrada da Udesc Ceart e outros pontos das edificações receberão iluminação com as cores do arco-íris, símbolo da bandeira LGBTI, realizada pelo Luz Laboratório de Tecnologia Cênica, da Udesc.
O evento é promovido pelo Programa Diversidade, Direitos Humanos e Ações Afirmativas, em institucionalização na Udesc Ceart. Integram o grupo professores, técnicos e estudantes com o objetivo de desenvolver a política de Diversidade, Direitos Humanos e Ações Afirmativas no Centro de Artes, com vistas a garantir os direitos de pessoas com deficiências, negras, indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, povos do campo, mulheres, LGBTs, migrantes, refugiados, dentre outros grupos, no âmbito acadêmico, pedagógico e institucional.
Programação
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26 de junho | 20h | Solo performático Arapuca, de Caê Beck
Local: Laboratório1 – Departamento de Artes Cênicas
Sinopse: Solo performático construído na disciplina da Interpretação Teatral IV em 2018, ministrada pela professora Maria Brígida de Miranda. Arapuca é o corpo não-binário em cena, explorando os desdobramentos do ser a partir do questionamento.
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27 de junho | 9h30 | Exposição [in]visibilidade, de Rachel Lima e Silva, Gabriela Hermenegildo, Violeta Sutili e Felipe Fonseca
Local: Hall de entrada da Udesc Ceart
Sinopse: "Bi Dicionário", de Rachel Lima e Silva. Por conta da presente invisibilidade bissexual, a artista encontra no jogo, na brincadeira, a sua maneira de discorrer sobre sua sexualidade com naturalidade. O trabalho consiste em um “Bi dicionário”, um conjunto de palavras que começam com a sílaba “BI”, como BIchano, BIsavó, Binóculos que remetem aos abecedários educativos de jardim de infância. Não por acaso, a artista escolheu 24 palavras, o próprio número já é por si uma brincadeira com o senso comum brasileiro que o associa como “número gay”.
"Existo", de Gabriela Hermenegildo. Esse trabalho traz imagens de mulheres em situações de romance com outras mulheres, brincando com a transparência das imagens, assim como a sobreposição. Ele também existe na plataforma digital do instagram (@lesbicas_invisiveis).
"Bronca", de Violeta Sutili. Livro de artista desenvolvido para a coleção Bronca, apresentada durante o Octa Fashion de 2018. Em forma de escrita, relato e santuário de si, a pesquisa revela esgotamento e sensação de basta, resgatando o olhar ao corpo.Também serão apresentados looks escolhidos para a coleção de produto de moda elaborados na disciplina de Oficina de Modelagem do Vestuário, disciplina suporte para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
"[r]existir", de Felipe Fonseca. O acadêmico apresenta a coleção (R)existir, resultado da disciplina Desenho de Moda 2018/1. A partir do tema "Sonho", trabalha
a dualidade entre sonho e realidade, aproveitando o mês da diversidade sexual e, principalmente, o dia do Orgulho LGBT em 28 de junho, sedo que o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo.
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27 de junho | 17h30 | Apresentação musical Orquidália
Local: Hall do Departamento de Música
Sinopse: Onde a bossa nova, o indie rock e o reggae music se encontram. Música brasileira autoral.
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28 de junho | 10h | Apresentação de Comunicações
Local: Sala Básica 3
"Performance de feminilidade: a influência do vestuário em mulheres lésbicas" - Juliana Locatelli
"Educação para a saúde e direitos sexuais: a situação da mulher bissexual e lésbica" - Violeta Sutili
"Truth/Fiction: A escrita em si" - Leila Pessoa
A construção imagética da territorialidade homossexual em 'São Paulo em Hi-fi' " - Felipe Fonseca
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28 de junho | 17h | Exibição do filme “A morte e a Vida de Marsha P. Johnson”
Local: Hall do Bloco Amarelo
Sinopse: Enquanto enfrenta uma onda de violência contra mulheres trans, a ativista Victoria Cruz investiga a morte de sua amiga Marsha P. Johnson, em 1992. Ela foi a corajosa voz do movimento LGBT. Para a polícia, sua morte foi suicídio. Mas seus amigos exigem a verdade.
Sobre o dia 28 de junho
Neste ano, o dia 28 de junho marca os 50 anos da Revolta de Stonewall, o início da história de luta e de manifestações por direitos LGBT. Naquela data, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência. O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBTI durou outras noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, realizada no dia 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio.
Assessoria de Comunicação da Udesc Ceart
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