Notícia

“Docência Ameaçada: entre a liberdade de cátedra, as fakenews e a perseguição a professoras”. Esse é o tema da mesa que integra o ciclo de debates “Ceart Antifa: Antifascista e Anti Fake News”, organizado pela Direção Geral e pela Comissão de Enfrentamento à Desinformação do Centro de Artes, Design e Moda (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O evento acontece nessa quarta-feira, 27, às 18h no auditório Maria Cristina Pessi, do Bloco Amarelo da Udesc Ceart.

Gratuito e aberto à comunidade, a mesa tem como objetivo expor e debater as experiências de professoras perseguidas e difamadas por campanhas de desinformação ou por movimentos como "Escola Sem Partido". A conversa será mediada pela professora do Departamento de Artes Cênicas (DAC) e diretora de Ensino de Graduação (DEG) da Udesc Ceart, Fátima Costa de Lima. Além disso, conta também com a participação da pedagoga Juliana Andozio e da historiadora Marlene de Fáveri, professora aposentada da Udesc Faed.

O evento faz parte do ciclo de debates “Ceart Antifa: Antifascista e Anti Fake News” inaugurado com a palestra “Fascismo e Fake News: o que a educação tem a ver com isso?” no dia 3 de agosto. Ministrada pela professora Márcia Tiburi, o evento inaugurou o segundo semestre do Ceart.

Sobre as palestrantes

Juliana Andozio é formada em pedagogia pela Udesc. Possui especialização em Gênero e Diversidade cursada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com aperfeiçoamento em pobreza e desigualdade social também pela UFSC. Trabalhou em 2015 no município de Florianópolis em Ponta das Canas, na Escola Básica Municipal Osvaldo Machado. De 2016 a 2023, é professora da Rede Estadual de Ensino do Estado de Santa Catarina e há três anos se efetivou como orientadora educacional na unidade escolar Escola Estadual Básica de Muquem. Conselheira Regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE) de Florianópolis e diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (SINTESPE). Conhecida como lutadora pela igualdade social e pelos direitos humanos.

Marlene de Fáveri é historiadora, professora aposentada do Departamento de História da Udesc. Membro do Laboratório de Relações de Gênero e Família (LABGEF), do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), do GTGênero (ANPUH Brasil) e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB). Autora de capítulos de livros e artigos de História, Gênero, Feminismo, Divórcio, Mercado do Sexo, Mídias. Foi processada em 2016 por uma ex aluna no teor da ‘escola da mordaça”, vencedora no processo. É feminista, poetisa, escritora e militante pelos direitos humanos e cidadania, com foco nos direitos das mulheres. Atualmente, dedica-se à literatura. Em 2021, publicou dois volumes de "Crônicas da incontingência da clausura – cotidianos da pandemia" (Letras Contemporâneas): uma série de 54 crônicas escritas no calor dos acontecimentos da pandemia, com foco no feminismo e nas fissuras de viver num tempo pandêmico. Em 2022, escreveu e organizou o livro "O Ultrarrealismo na cena literária de Itajaí" (Traços & Capturas), e o livro de poesias feministas: "Se pulsa, arde e resiste" (Infinitta Leitura). No prelo, o livro "Um corpo que goza não envelhece". 

Serviço
O quê: Mesa “Docência Ameaçada: entre a liberdade de cátedra, as fakenews e a perseguição a professoras” com Juliana Andozio e Marlene de Fáveri. Mediação de Fátima Costa de Lima;
Quando: 27 de setembro, às 18h;
Onde: Auditório do Bloco Amarelo da Udesc Ceart.
Quanto: Gratuito e aberto à comunidade.

Assessoria de Comunicação da Udesc Ceart
E-mail: comunicacao.ceart@udesc.br
Telefone: (48) 3664-8350