Notícia

A professora Sandra Mara Marin, do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), participou do 8⁰ Congresso de Emergência Einstein e do 7⁰ Simpósio Internacional de Gerenciamento da Resposta em Catástrofe, realizados no Hospital Albert Einsten, em São Paulo, entre 18 e 21 de maio.

Docente do Departamento de Enfermagem e membro do Grupo Coordenado de Ações em Riscos e Desastres (Ceped), ela apresentou um trabalho, em formato de pôster, sobre o projeto de extensão Implementação do Plano de Contingência em um Hospital do Oeste Catarinense.

Além de Sandra Marin, são autores do trabalho o professor Felipe Gotijo, do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), que é coordenador do Ceped, e a estudante de Enfermagem Denise Mergen.

Trabalho científico

Composto por quatro ações, o projeto descrito no pôster mobilizou membros da Liga Acadêmica de Simulação em Saúde e Emergência, da Udesc Oeste, e uma equipe multiprofissional.

As duas primeiras ações já foram concluídas: a elaboração do plano de contingência integrado à equipe de saúde, que visa operacionalizar o atendimento; e a realização de capacitações com 98 profissionais.

Conforme os responsáveis, a construção do plano foi feita "a partir da identificação da percepção do cenário de riscos da atuação do serviço de emergência hospitalar", após quatro reuniões que buscaram definir as seguintes questões: Quem faz o quê, quando, como, onde, com quê?

Já as capacitações têm como objetivo disseminar a cultura do conhecimento para o enfrentamento de situações como os desastres. As próximas duas etapas são voltadas à implementação do plano de contingência hospitalar.

Minimizar danos

Sandra Marin destaca que a finalidade do plano é "ajudar a minimizar danos, melhorando o tempo e a qualidade da resposta em desastres".

"Em situações de imprevisibilidade no atendimento a múltiplas vítimas, os cenários nas unidades de emergência sofrem modificações do fluxo que precisam ser adaptadas para a realidade que se encontra", explica a professora.

"Ter um plano de contingência para preparar ações coordenadas para redução do tempo de resposta e maior abrangência na atuação são fatores fundamentais para minimizar agravos e preservar a vida das vítimas", afirma. "Esse é um desafio para todos os profissionais de saúde."

Conclusões

As conclusões do trabalho reforçaram a importância "de se discutir e planejar propostas para atendimento a múltiplas vítimas, definir rotinas e ações organizadas e coordenadas, identificando claramente os processos de informação, os mecanismos operacionais, os papéis institucionais e os recursos a serem aplicados por atores específicos nos momentos de necessidade".

"Estar preparado aumenta a capacidade das instituições de saúde para enfrentar os danos produzidos pelos fenômenos adversos, organizando oportuna e adequadamente a resposta e a reabilitação", concluem os pesquisadores.

Sobre o congresso

Voltado para profissionais ligados às áreas de segurança privada e pública, profissionais da área da saúde, ajuda humanitária, resgatistas, atendimento pré-hospitalar, forças armadas, administradores públicos e hospitalares, gestores de crise e veterinários, o evento reuniu referências nacionais e internacionais na área de Emergências e Desastres. Além das palestras, a programação incluiu uma simulação.

"O encontro demonstrou a necessidade de integração entre todos os serviços de saúde e resgate, extra e intra-hospitalar, para a minimização de danos causados por catástrofes", relata Sandra Marin.

"Foi um evento com experiências inovadoras na implementação das emergências e de um plano de contingência", conclui. 

Assessoria de Comunicação da Udesc
E-mail: comunicacao@udesc.br
Telefones: (48) 3664-7935/8009