Obra aborda atuação da fisioterapia por
meio da tecnologia - Foto: Divulgação
Professores do curso de Fisioterapia do
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), lançaram o livro "Fisioterapia em tempos de pandemia: tecnologia nas inter-relações docentes, aluno e paciente". A obra foi publicada pela Editora Udesc.
Acesse a versão digital.
O livro foi elaborado por uma comissão de professores integrantes do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de graduação em Fisioterapia, que formaram um grupo de trabalho (GT) sobre telerreabilitação.
Segundo os autores, o GT "surgiu da necessidade de identificar o que é e como funciona o serviço de telerreabilitação, diagnosticar barreiras e responder questões como a viabilidade de seu uso como atividade para atendimento aos pacientes nas disciplinas práticas e estágios".
"Após um trabalho árduo de discussões, estudos e reflexões, o grupo gerou uma publicação rica e esclarecedora sobre a atuação da fisioterapia por meio da tecnologia", afirmam os docentes.
Pesquisa
O documento foi feito com base em uma extensa revisão de literatura, depoimentos de fisioterapeutas que já adotaram a telerreabilitação, eventos remotos sobre o tema promovidos por profissionais e por entidades como a Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), além da participação em reuniões e da análise de materiais relacionados.
Na obra, os autores destacam que, especialmente no contexto da pandemia, "a telefisioterapia é essencial aos pacientes que se sentem abandonados ou desmotivados com sua condição de saúde".
"É uma mudança de paradigmas, em que se deve estimular a autonomia e o autocuidado, transformando o paciente em protagonista de sua própria saúde", afirmam os docentes.
Novas habilidades
Para os estudantes, eles ressaltam que a telefisioterapia "pode ser um disparador motivacional ao acadêmico que sofre com os anseios de não estar convivendo com colegas ou não estar estudando a profissão que escolheu".
Segundo os professores, "a telefisioterapia não substitui o atendimento presencial nem garante aos alunos as mesmas competências, mas há pacientes que podem ser beneficiados e os alunos podem ganhar novas habilidades".
"Os estudantes estão aprendendo uma modalidade da fisioterapia que chegou com a pandemia e que permanecerá como uma ferramenta da profissão, conforme as evidências mostradas na literatura. As habilidades e competências a serem trabalhadas por aluno e professores podem não ser as usuais e tradicionais ao curso, mas são fundamentais na formação de um fisioterapeuta cidadão mais bem preparado e humanizado", afirmam.
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