Na última terça-feira, 23, foram realizadas as primeiras reuniões de 2016 para a implantação do Plano de Gerenciamento dos Riscos de Desastres de Ibirama (Plagerd), que tem, como modelo, a tese do professor
Marino Luiz Eyerkaufer, do
Centro de Educação Superior do Alto Vale do Itajaí (Ceavi), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
O encontro, realizado na prefeitura e coordenado por Eyerkaufer, teve as presenças dos consultores Antônio Pinheiro e Aderbal Vicente Lapolli, da Agência de Assistência a Desastres dos Estados Unidos para a América Latina e Caribe (Ofda/Usaid), que anunciaram o apoio na formação de líderes comunitários, professores de escolas públicas e agentes de proteção e defesa civil.
Participaram também vereadores, professores e alunos da Udesc Ibirama, voluntários da defesa civil e o grupo implementador do Plagerd, composto por 27 entidades comunitárias.
Próximos encontros
Eyerkaufer anunciou novas reuniões para dar continuidade às ações do plano. De 18 a 20 de abril, haverá palestras sobre gestão de risco e desastres e, entre os dias 25 e 29, será ministrado o curso "Bases Administrativas para a Gestão de Riscos" pelos consultores da Ofda/Usaid.
O objetivo é treinar pessoas que atuam em áreas relacionadas com ameaças, emergências e desastres em planejamento e gestão de riscos.
"Cada entidade envolvida no plano já definiu sua responsabilidade e começou também a elaborar seu plano de trabalho", afirmou o professor da Udesc Ibirama.
Plagerd
Segundo Eyerkaufer, que defenderá sua tese no Doutorado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) neste semestre, o plano prevenirá e reduzirá os prejuízos com as catástrofes.
"Ele possibilitará o planejamento, a execução e o controle das ações do processo de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação dos riscos e desastres com a participação da Defesa Civil", explicou.
O docente disse também que a implantação do plano em Ibirama representará a minimização do improviso na gestão dos riscos e de desastres e o "translado de conhecimento dos campos técnico e científico aos sociais e políticos até chegar à comunidade, a beneficiada de todo esse processo".
"É um plano elaborado além do governo com a finalidade de quebrar a gestão política sobre gerenciamento e planejamento de riscos de desastres. Queremos que a comunidade se envolva no processo", destacou.
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Assessoria de Comunicação da Udesc
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