Trabalho da universidade busca avaliar interferência de
sintomas nas atividades das mulheres - Foto: Pexels
Mulheres entre 14 e 42 anos que tiveram sintomas de cólica menstrual nos últimos três meses podem contribuir para uma pesquisa online realizada com participação do
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Acesse o formulário para responder.
Feito em parceria entre os programas de pós-graduação em Fisioterapia da Udesc Cefid e da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o trabalho visa traduzir e validar a escala de interferência de sintomas de dismenorreia (do inglês Dysmenorrhea Symptom Interference Scale). Dismenorreia é o termo científico para cólica menstrual.
Conforme os pesquisadores, "o questionário será a primeira escala sobre dismenorreia validada no Brasil e tem como objetivo verificar o quanto os sintomas interferem nas atividades físicas, sociais e mentais".
Equipe de pesquisa
Pela Udesc Cefid, as responsáveis pela pesquisa são a mestranda Sara Giovanna de Melo Mantovan dos Santos, orientada pela professora Soraia Cristina Tonon da Luz e coorientada pela professora Thuane Huyer da Roza.
A equipe da Ufscar é composta pelo doutorando Guilherme Tavares, orientado pela professora Mariana Avila e coorientado pela professora Patrícia Driusso.
Sobre a cólica
A dismenorreia pode ser classificada como primária, quando não há nenhuma associação entre a cólica menstrual e alguma patologia pélvica, ou secundária, quando a cólica menstrual está relacionada a uma patologia como endometriose, adenomiose, mioma etc.
A dor ocorre principalmente em baixo ventre e pode se irradiar para as coxas e coluna lombar, bem como ser acompanhada por outros sintomas como enjoo, dor de cabeça, diarreia e fadiga.
Em decorrência disso, mulheres com cólica menstrual costumam apresentar dificuldade de concentração, para completar tarefas e realizar atividades cotidianas, além de mudança de humor, entre outros.
"Apesar da dismenorreia ainda ser relativamente subestudada e mal gerenciada, ela é uma das principais causas de absenteísmo escolar e no trabalho, gerando grandes prejuízos, com impactos emocionais, psicológicos e funcionais para que as mulheres que possuem, além da perda de produtividade que causa um grande impacto econômico, tornando-se um problema de saúde pública", alertam as pesquisadoras.
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