Alunas de
Enfermagem do
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Chapecó, elaboraram um artigo para auxiliar e orientar pessoas sobre como devem agir em caso de acidentes com cobras e aranhas.
Confira o trabalho.
O trabalho das acadêmicas Ângela Barichello, Daiana Brancalione, Emanuella Santos, Fernanda Dalla Cort, Ketelin Silva, Manoela Calderan e Nathália Matias contou com orientação das professoras Marta Kolhs e Carla Argenta, da Udesc Oeste.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, são considerados animais peçonhentos: escorpiões, serpentes, lepidópteros (mariposas e larvas), aranhas e himenópteros (formigas, abelhas e vespas).
Segundo o artigo das estudantes, 2016 teve 178 mil casos de acidentes com animais peçonhentos registrados no Brasil. Em SC, foram mais de 8 mil casos no ano passado, enquanto Chapecó registrou 17 casos em 2014 e 291 em 2015.
Sintomas
Cada espécie ocasiona sinais e sintomas diferentes e, por isso, o tratamento deve ser específico. O trabalho enumera as serpentes mais comuns e perigosas existentes no Brasil, sendo a jararaca a espécie que mais causa acidentes no País. "Se não houver aplicação do soro imediato, a possibilidade de morte é alta", alerta o artigo.
Outra cobra citada é a cascavel, que é fácil de identificar pela presença de um chocalho na região da cauda. Conforme o Instituto Butantan, no veneno dessa cobra há uma proteína que causa rápida coagulação, que gera o endurecimento do sangue.
No entanto, a mais venenosa entre as serpentes brasileiras é a coral. Ela não dá o bote, mas morde para injetar o veneno, que provoca visão turva ou dupla e sonolência.
O segundo grupo de animais peçonhentos que oferece maior risco é o das aranhas, como marrom, víúva negra e armadeira. Além de procurar um serviço de saúde, é preciso levar a aranha, mesmo morta, para auxiliar os profissionais a identificar o tipo de animal que efetuou a picada para facilitar o tratamento.
Primeiros socorros
O trabalho das acadêmicas da Udesc Oeste aponta as seguintes medidas que devem ser tomadas após a picada:
-
Lavar o local apenas com água, sabão ou soro fisiológico.
-
Manter o paciente deitado e o mais calmo possível. Uma vez agitado, o sangue e o veneno se espalham mais rapidamente.
-
Manter a pessoa hidratada e beber pequenos goles de água.
-
Não realizar sucção do veneno porque a eficácia dessa prática é um mito.
-
Não fazer torniquete ou garrote.
-
Não cortar o local da picada.
-
Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes na ferida.
-
Não oferecer bebida alcóolica ou dar qualquer medicamento.
-
Procurar o serviço de saúde o mais rápido possível.
Assessoria de Comunicação da Udesc
E-mail: comunicacao@udesc.br
Telefones: (48) 3664-7935/8010