Escrito por Gilmar de Oliveira
Eu não escrevi o texto abaixo, a não ser o título. Foi elaborado pela inteligência artificial CHATGPT, durante a testagem para ver a sua viabilidade e aplicabilidade. Agora, as redações escolares terão outro patamar, podendo prejudicar a capacidade de elaboração, argumentação e reflexão de nossos alunos, se este recurso não for bem utilizado e supervisionado. E cada perfil produzirá, de acordo com sua forma de escrever, um texto próprio, para desespero dos professores. E olhe, leitor, que esta revolução da Inteligência Artificial está apenas começando. O texto é bem elaborado, objetivo e esclarecedor. Apenas o parágrafo em letra itálica e a ordenação dos parágrafos 3,4,e 7 eu reordenei. Analise o texto e reflita: até onde a inserção da IA é um avanço? A tecnologia avança, mas e os dilemas éticos, intelectuais e a nossa humanidade podem ser esquecidos? Vamos ao texto da Inteligência artificial sobre dislexia:
A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta a habilidade de leitura, escrita e compreensão de textos. Porém, nem toda dificuldade de leitura é causada por esse transtorno. A dislexia é um problema neurológico* que afeta cerca de 10% da população mundial. Ela é caracterizada pela dificuldade em identificar e associar sons às letras, o que prejudica a compreensão de palavras e frases, prejudica a capacidade da pessoa de processar informações escritas, como letras, palavras e números. Os sintomas incluem dificuldade em decodificar palavras, ler em voz alta, compreender o que foi lido e soletrar. No entanto, nem toda dificuldade de leitura é dislexia. (*grifo do autor para mostrar que a argumentação da inteligência artifical é falha, pois não é, tecnicamente, um problema, mas uma disfunção em áreas de decodificação do sinal gráfico e seu correspondente sonoro). Além disso, os disléxicos podem ter dificuldades em memorizar informações, seguir instruções e organizar ideias. Porém, é preciso lembrar que nem toda dificuldade de leitura é causada pela dislexia. Outros fatores podem estar influenciando o desempenho das crianças na leitura, como problemas de visão, falta de estímulo à leitura, falta de interesse pelo tema do texto, ansiedade, entre outros.
Por isso, é importante que os educadores e pais estejam atentos aos sinais de dificuldade de leitura e busquem identificar a causa do problema. É preciso fazer uma avaliação PSICOPEDAGÓGICA completa da criança, levando em consideração não apenas a habilidade de leitura, mas também outros aspectos cognitivos e emocionais. Desconfie MUITO dos diagnósticos de dislexia de crianças com menos de 9 anos. Isso porque o processo de aquisição da leitura e da escrita vai além dos 2 primeiros anos do ensino fundamental, esperado pelo governo brasileiro e depende da maturidade cognitiva e da plasticidade neuronal da criança e não é adequado diagnosticar a dislexia sem eliminar outras possibilidades, sendo mais adequado a partir do fim do terceiro ano de escolarização formal. Além disso, é importante que os educadores e pais ofereçam um ambiente estimulante para a leitura, com livros adequados à idade e interesses da criança, e que incentivem a prática regular da leitura. Também é importante que os educadores estejam preparados para lidar com crianças com dificuldades de leitura, oferecendo suporte e recursos adequados para cada caso. O ato de ler é uma atividade complexa, que envolve diversos aspectos do nosso cérebro e do nosso corpo, como a percepção visual, a memória e a linguagem. Porém, para algumas pessoas, a leitura pode ser um verdadeiro desafio, o que pode levar a diagnósticos errôneos de dislexia. Existem diversas razões pelas quais alguém pode ter dificuldade de leitura. Um dos fatores mais comuns é a falta de prática: se a pessoa não tem o hábito de ler, pode levar mais tempo para se acostumar com o ato de decodificar as palavras e compreender o sentido do texto. Outra possibilidade é a falta de estímulos visuais adequados, como uma iluminação ruim ou um contraste fraco entre o fundo e as letras. Alguns problemas de leitura podem ser resultado de transtornos de processamento sensorial, que afetam a maneira como o cérebro interpreta as informações recebidas pelos sentidos. Por exemplo, uma pessoa pode ter dificuldade para ler devido a uma sensibilidade excessiva à luz ou a sons distrativos no ambiente. Além disso, é importante lembrar que a leitura não é uma habilidade isolada, mas está interligada com outras habilidades linguísticas e cognitivas. Por exemplo, uma pessoa pode ter dificuldade em
compreender textos complexos porque não tem um vocabulário adequado ou porque tem problemas de memória de longo prazo. Diante dessas nuances, é fundamental que os profissionais da área de saúde e educação tenham uma compreensão ampla da leitura e dos transtornos que podem afetá-la. Uma avaliação cuidadosa do indivíduo, levando em consideração sua história pessoal e suas habilidades gerais, pode ser mais eficaz do que simplesmente rotular qualquer dificuldade de leitura como dislexia. Portanto, é importante que as pessoas que têm dificuldade de leitura busquem ajuda especializada para entender o que está afetando sua capacidade de ler e identificar as melhores estratégias para superar esses obstáculos. Afinal, a leitura é uma ferramenta essencial para a educação e a comunicação, e todos merecem ter acesso a ela de uma maneira que seja confortável e eficaz para suas necessidades individuais.