Escrito por Jornal da Educação
A cultura de que o Governo, o empresário, a faculdade, o professor, a sociedade, enfim de que alguém deve dar alguma coisa a você, precisa mudar. Pare de desperdiçar energia reclamando. Use sua energia para coisas positivas como estudar, descobrir onde pode aprender a trabalhar com computadores, uma língua estrangeira, além do Inglês e do Espanhol, que não são mais diferenciais, enfim, construa seu futuro, sua profissão, sua vida.
Universidade não é jardim de infância, lá se estuda o mundo, suas entranhas e suas possibilidades. É na universidade que se constrói o novo mundo com bases sólidas. O curso superior tem mais teoria do que prática e também precisa cumprir os 200 dias letivos com 4 horas (de 60 minutos) cada. Se isto não acontecer, o ensino é de qualidade inferior e o diploma pode ser invalidado.
Em plena era do conhecimento, a baixa qualidade do ensino tornou-se uma ameaça à competitividade das empresas brasileiras e trava o crescimento do país. Por isso, o trabalhador brasileiro é menos produtivo do que os de países em desenvolvimento e o país está perdendo competitividade internacional.
Recentes estudos, realizados pelo Banco Mundial, envolvendo os países em desenvolvimento como o Brasil, a China, a Coréia, o México e a Rússia apresentaram resultados assustadores para nós.
As pesquisas mostraram que o trabalhador brasileiro, por falta de cultura e conhecimento, produz, na mesma linha de montagem, nas mesmas condições e com o mesmo nível de escolaridade que o Coreano, nove celulares por hora, enquanto os daquele país, produzem quinze.
Se você fosse o dono da fábrica, onde você investiria seu dinheiro ou construiria uma nova fábrica?
“As únicas limitações para realizações de amanhã, são as nossas vacilações de hoje”.
Franklin D. Roosevelt