Escrito por Jornal da Educação
A busca por material escolar nas papelarias, livrarias e demais lojas já é intensa. Pais e filhos ficam perdidos entre tantas opções de marcas e principalmente de preços.
A compra precisa ser feita com cuidado e somente após uma pesquisa comparativa de preços e da qualidade dos produtos. A pesquisa feita pelo PROCON pode servir como referência, já que na maioria dos casos, são comparados produtos de diferentes marcas e qualidade. Se o objetivo é economizar, a regra é deixar os filhos em casa.
Em meio a tantas opções de marcas e modelos, os pais, influenciados pelos filhos, compram materiais desnecessários e mais caros, gastando até três vezes mais.
Material não educa
Na hora da compra, os pais devem fazer a análise pelo ponto de vista educacional: um apontador simples, de marca desconhecida custa R$ 0,38 e um de uma marca famosa R$1,80. Ambos fazem a mesma coisa. Em vez de agradar o filho levando o de marca, os pais podem comprar um livro ou um gibi que contribuirão na tarefa de criar o gosto pela leitura. Afinal, as crianças apreciam mais a quantidade do que a qualidade.
O fato é que ao deixar o filho decidir sobre o material escolar, os pais estão passando o controle da própria educação para a mão os filhos, perdendo uma oportunidade de influir determinantemente na formação dos mesmos.
Ao mostrar ao filho que a marca do apontador não vai contribuir, nem prejudicar sua aprendizagem, os pais ensinam valores. Deixar a compra do material sob controle do próprio filho é na verdade, contribuir para difundir a idéia de que quem tem um caderno mais bonito ou um estojo de desenho famoso, é superior aos demais colegas.
As escolas não podem exigir material escolar de uma ou outra marca, e mesmo que a marca apareça na lista, tampouco os pais são obrigados a comprar.