“A história do livro é real e aconteceu em uma das minhas vivências criativas” conta Jorge. O espaço, criado dentro do Colégio Bom Jesus e do Centro de Educação Infantil Aldeia do Sol, possuía um espaço-tempo diferente da escola, sem mesas nem cadeiras, com objetivo de desenvolver jogos e brincadeiras criativas com as crianças, para estimular a imaginação e a criatividade.
Alguns jogos já existiam, como o Tangran, mas outros eram inventados na própria sala. “A criação da brincadeira do Ovo Mágico foi uma parceria com as crianças. Através das brincadeiras desenvolvidas na sala, fomos nos envolvendo e elaborando a atividade”, explica.
O autor decidiu parar com as atividades nas escolas, e mostrar os trabalhos desenvolvidos e para os demais. “Eu tinha medo de ficar eternamente nas escolas sem veicular essas formas diferentes de se trabalhar com as crianças”, confessa.
Jorge é escritor a cerca de 15 anos e conta que sempre foi fascinado pelo mundo da fantasia e da imaginação.
“Eu conhecia o tangran e queria transmitir para os outros essas atividades, decidi fazer um manual e vender junto o brinquedo. Depois de um tempo decidi publicar a história do tangran.
Foi muito difícil encontrar a sua origem, encontrei apenas suposições e então montei minha própria lenda em cima das lendas já existentes”.
A partir daí surgiu o seu primeiro livro Tan Gran e ai Xia – uma viagem no tempo.
O autor realiza contação de histórias pelo estado e a história do Tangran, que é contada a mais de sete anos, foi se aperfeiçoando e aumentando “Quem conta um conto aumenta um ponto”, brinca Jorge.
Dessa forma o autor decidiu publicar uma nova história sobre o tangran. O livro já está em seus ajustes finais e em busca de patrocinador.
Seu segundo livro, contado em forma de trova medieval (poema de quatro versos setissílabos com rima e métrica) é o Ô Vira-vira Ioiô, e trás a história das transformações mágicas do ioiô chinês. “No livro ,o ioiô chinês é o astro”, declara.
Atualmente Jorge está desenvolvendo um trabalho em parceria com a Secretaria de Educação de Joinville, onde as vivências criativas são realizadas com os professores e não com os alunos.
“A prática das brincadeiras faz com que os professores sintam o que é realmente o brincar, qual o seu sentido, e entendam por que a criança se expressa através dessa energia”.
Os encontros ocorrem durante uma semana, com um grupo de aproximadamente 25 professores dos centros de educação domiciliar. “As vivencias buscam valorizar aquilo que temos de melhor, que é a criatividade”
O escritor está a disposição para realizar a contação de história nas escolas, fazendo as vivências com as crianças e com os educadores. O contato é através do telefone (47) 3028 9607 ou e-mail Ver email
