Escrito por Leandro Villela de Azevedo
Talvez você esteja acostumado com mapas e medidas por todos os lados. Hoje em dia o sistema de GPS está instalado em carros, celulares, e até alguns relógios.
Mas imagine como é que os navegadores poderiam fazer se nem mesmo o metro tinha sido inventado...
É isso mesmo. O metro, o litro e o quilo não foram inventados assim de um dia para o outro.
Durante a idade média as pessoas não tinham padronização de medidas.
Em cada feudo havia uma forma diferente de se medir as coisas. Imagine uma medida por braços ou passos? Nada precisa.
Entretanto, mesmo nessa época católica algumas medidas podiam parecer padronizadas e fazer sentido:
Légua – O quanto uma pessoa pode andar em uma hora. A medida da légua não era muito precisa a princípio, entretanto era largamente utilizada. Já que pessoas andam em velocidade diferente de navios, a légua terrestre tinha uma medida diferente da légua marítima.
Milha – A distância medida por mil passos. Por algum motivo não muito bem explicado, a milha acaba sendo modificada para três vezes esse espaço.
Nós – Em alto mar era muito difícil saber a velocidade de um navio. Por isso os navegadores jogavam um objeto pesado amarrado a uma corda. Essa corda possuía vários nós com a mesma distância entre si. Assim, bastava contar quantos nós passavam pelo marinheiro em um determinado espaço de tempo para saber a velocidade da embarcação.
Cáfila ou Caravana – Embora não se use mais essa medida, ela era uma das mais importantes da antiguidade. Ela mede o quanto uma pessoa a cavalo ou a camelo pode andar em um dia. A importância era que a cada “cáfila” de distância era necessário haver uma hospedagem para cuidar dos animais e descansar à noite. Normalmente, antes de partir para uma longa viagem a pessoa já sabia a quantas cáfilas de distância a cidade ficava.