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Notícia

24/02/2014-12h05

Projeto Lixo Orgânico Zero, da Udesc Lages, ganha mais adesões

O professor Germano Güttler, do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, afirma que os 70 estabelecimentos escolares do município tenham aderido ao projeto Lixo Orgânico Zero até o fim deste ano. Idealizado pelo docente, o projeto pretende deixar a cidade livre de resíduos orgânicos.

Atualmente 45 escolas já adotaram o sistema de minicompostagem ecológica e existem outros 500 pontos na cidade que já transformam o lixo em adubo para plantas. Nos estabelecimentos escolares, os resíduos são separados pelos alunos e professores em lixeiras diferenciadas para, em seguida, serem utilizados nos canteiros.

De acordo com o projeto, o lixo orgânico – casca ou restos de verduras e frutas, borra de café e outros detritos – é coberto com uma camada de grama cortada ou serragem num canteiro ou jardineira até 12 centímetros de altura. Depois de 35 dias, a área estará pronta para o cultivo de hortaliças ou flores.

O professor Güttler informou também que, após reunião com a Secretaria Municipal de Saúde de Lages, ficou decidido que cada um dos cerca de 300 agentes comunitários de saúde da cidade terá a tarefa de implantar o sistema de minicompostagem em dez residências até o final do ano.

"Se a meta for cumprida, serão três mil casas até dezembro que adotarão o sistema, numa redução de 8% do lixo recolhido", diz o docente Udesc Lages. A cidade tem cerca de 50 mil domicílios e em torno de uma tonelada de lixo orgânico não é mais recolhida pelos caminhões da prefeitura hoje. O município gera 80 mil toneladas por dia, sendo metade de lixo orgânico.

Novas adesões

Numa reunião realizada em 11 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Águas e Saneamento de Lages também decidiu aderir ao projeto Lixo Orgânico Zero. O diretor do órgão, Vilson Rodrigues, garantiu que incentivará os funcionários a adotarem o sistema e a experiência será levada ao Bairro Araucária e arredores, onde está sendo implantada uma estação de tratamento de esgoto.

A Câmara de Lages também garantiu, durante reuniões da Comissão de Serviços Públicos, Urbanismo e Meio Ambiente, que vai adotar o projeto idealizado pelo professor Güttler. O vereador Domingos Rodrigues, entusiasta da ideia, assegurou que tentará conscientizar os cem funcionários do Legislativo a aderirem à proposta.

A 13ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Lages, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), destinou recursos para a divulgação do projeto e a contratação da pedagoga Sílvia Alves e da bióloga Márcia Spiller para visitarem instituições do município. Elas têm prazo de 18 meses para expor as vantagens do projeto Lixo Orgânico Zero.

Segundo o professor da Udesc Lages, outros dez bolsistas estão atuando na cidade diariamente para convencer moradores a transformar o lixo em adubo. Ele disse também que está discutindo a possibilidade de o município adotar uma lei específica que suspenda o recolhimento do lixo orgânico na cidade como medida para incentivar a população a aderir ao projeto.

Leia mais:

12/11/2013 - Quarenta escolas já aderiram ao projeto Lixo Orgânico, da Udesc Lages

20/9/2013 - Udesc promove seminário para divulgar projeto que busca eliminar lixo orgânico de Lages

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143
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