O curso de Engenharia da Pesca a ser implantado em Laguna, no Sul do Estado, a partir de 26 de julho deste ano, é a principal novidade do vestibular de inverno da Udesc. Com 40 vagas, engenharia da Pesca é o único de Santa Catarina e o segundo da Região Sul e tem perfil direcionado à formação de profissionais com atuação em águas marítimas, fluviais e lacustres. O curso é oferecido pelo Ceres – Centro de Educação Superior da Região Sul- da Udesc, localizado em Laguna.
A escolha de Laguna para a implantação do curso de Engenharia da Pesca deveu-se à elevada produção de camarão em suas oito lagoas e de pescado na costa do Atlântico Sul. “As condições favoráveis de salinidade proporcionam alta produtividade de recursos aquáticos, e, por conseqüência, um incremento de grande importância à economia da região”, diz o diretor de ensino do Ceres, Cláudio Henrique Willemann.
Segundo ele, o centro da Udesc iniciou uma extensa divulgação do curso em todas as regiões de Santa Catarina com a finalidade de mostrar que o perfil do profissional de engenharia da pesca não é somente direcionado à produção em água salgada, mas também em água doce onde há uma elevada produção de peixe em lagoas espalhadas pelo interior.
O folder, que é distribuído principalmente em escolas de ensino médio, explica que o objetivo do engenheiro de pesca é administrar o cultivo, a captura e a comercialização do peixe de água doce e salgada e outros organismos aquáticos; explorar os recursos naturais fundamentado no domínio do conhecimento das ciências básicas da engenharia e da biologia e buscar soluções para os problemas do setor pesqueiro marítimo, fluvial e lacustre, além de resgatar a importância do pescador artesanal.
O projeto político-pedagógico do curso utiliza, como argumento para a sua implantação, as ações e medidas inseridas no Plano de Desenvolvimento do Governo do Estado para melhorar o setor de aqüicultura, como a criação de 12 mil empregos diretos e indiretos com a maricultura; o aumento da produção de mexilhões de 12 para 30 mil toneladas; do camarão cultivado de 3 mil para 12 toneladas em 3 mil hectares de viveiros; a produção de ostras de 12 mil para 30 mil dúzias e incentivo a produção de peixe de água doce.
Assessoria de Imprensa da Udesc