Ação começou em Lages, em 2012 - Foto: Divulg.
O programa
Saneamento Básico Rural, do curso de Engenharia Sanitária do
Centro de Educação Superior do Alto Vale do Itajaí (Ceavi), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e a Secretaria de Educação de Ibirama farão neste sábado, 16, um minicurso sobre minicompostagem ecológica com o professor Germano Güttler, idealizador e coordenador do projeto
Lixo Orgânico Zero, do
Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), de Lages.
O curso será realizado na Escola Christa Sedlacek, das 8h às 15h, e deverá contar com as presenças de integrantes da prefeitura, professores de escolas municipais, representantes de entidades sociais, alunos da Udesc Ibirama e comunidade em geral.
Segundo o professor Eduardo Belo Rodrigues, coordenador-geral do programa Saneamento Básico Rural, a ideia é incentivar as escolas municipais de Ibirama a adotarem o projeto Lixo Orgânico Zero, que foi implantado em Lages e já tem a adesão de mais de 40 estabelecimentos de ensino.
Ele disse que a iniciativa teve, como base, a implantação do projeto de extensão
Manejo de Resíduos Sólidos no Centro de Educação Infantil Ursinho Pimpão, de Ibirama. O projeto é coordenado pela professora Maria Pilar Serbent e está vinculado ao programa.
Nessa escola, crianças de 3 a 5 anos recolhem diariamente cerca de um quilo de resíduos como sementes, restos de frutas e de comida e o coloca na composteira para transformá-lo em adubo. O produto é aplicado na horta da escola, que produz hortaliças para a merenda dos alunos.
Sobre a ação
O projeto iniciado em Lages, em 2012, objetiva eliminar os resíduos orgânicos gerados em Lages na sua origem. A cidade produz cerca de 11 mil toneladas por mês, e a ideia é reduzir o custo da coleta em R$ 2 milhões com a utilização do sistema minicompostagem ecológica.
De acordo com o projeto, o lixo orgânico – casca ou restos de verduras e frutas, borras de café, folhas e outros detritos – é coberto com uma camada de grama cortada ou serragem em canteiro ou jardineira, com até 12 centímetros de altura. Depois de 35 dias, a a área estará pronta para o cultivo de hortaliças e flores.
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Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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