O curso de Engenharia de Alimentos do
Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), abriu inscrições para o curso de capacitação de manipuladores de alimentos de empresas de Pinhalzinho, ligado a um projeto de extensão sobre segurança alimentar, que já treinou cerca de 120 trabalhadores desde 2013.
O curso, que oferece 30 vagas e receberá inscrições até a primeira quinzena de abril, terá aulas em maio e em junho. Em outubro, o projeto abrirá mais 30 vagas.
O projeto de extensão é coordenado pelas proferessoras
Elisandra Rigo e
Darlene Cavalheiro e conta com auxílio das bolsistas Gabriela Polman e Tuana Covatti. No ano passado, teve a colaboração das professoras Andréa Zilio Dinon e Liziane Schittler.
As aulas teóricas são ministradas no Núcleo de Alimentos da Associação Comercial e Industrial de Pinhalzinho (Acip), que auxilia no recrutamento de manipuladores para o curso.
Nessa fase, são repassadas noções sobre higiene dos manipuladores, equipamentos e instalações, informações sobre microorganismos e os riscos de doenças vinculadas às falhas no processamento e na manipulação de alimentos e toda a legislação existente estabelecida pela Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os alunos também participam de aulas práticas sobre técnicas de higienização das mãos, antebraços e dos alimentos no Laboratório de Microbiologia do curso de Engenharia de Alimentos.
Três ações
O projeto de extensão da Udesc Oeste é composto por três ações: capacitação de manipuladores de alimentos, consultoria nas empresas e realização de palestras aos empresários, colaboradores da área de alimentos e alunos do curso.
As conferências integram a iniciativa denominada Alimenta-Seguro, são realizadas duas vezes ao ano e ministradas por profissionais e pesquisadores do setor.
A capacitação é destinada a funcionários que atuam em restaurantes, açougues, mercados, pastelarias, panificadoras, empresas de embutidos e de queijos. Em 2014, participaram do curso nove empresas de Pinhalzinho.
Merenda e selo
Neste ano, segundo a professora Elisandra Rigo, a ideia é estender o curso para manipuladores de merenda e às empresas do agronegócio, que fornecem o produto aos alunos das escolas.
"Já capacitamos muitos funcionários das empresas em Pinhalzinho. Por isso, pretendemos ampliar o leque de particpação para um setor que não recebeu qualquer tipo de treinamento", esclarece.
As empresas que alcançam 90% no cumprimento das orientações repassadas recebem um selo de conformidade às boas práticas. "Semanalmente uma bolsista visita a empresa e, durante duas horas, acompanha a manipulação dos alimentos pelos trabalhadores, faz um relatório do que observou e depois encaminha à coordenação do projeto", afirmou Elisandra.
Atuamente cinco empresas mantém o selo, das nove participantes dos cursos de capacitação. Após o treinamento, a empresa tem um ano para se adaptar às normas.
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Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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