Katia Sprotte já conquistou mais de cem medalhas e
30 troféus em 12 anos - Foto: Arquivo pessoal
Katia Elaine Sprotte, 22 anos, é uma dedicada estudante de Engenharia de Produção Mecânica no
Centro de Educação do Planalto Norte (Ceplan), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Natural de São Bento do Sul, a jovem está na sexta fase do curso e almeja ser uma profissional de sucesso na sua área.
Porém, quem visita a casa de Katia percebe que a paixão pela Engenharia se divide com mais de cem medalhas e 30 troféus conquistados em um esporte no qual ela é talentosa e que exige muita concentração e estratégia: o xadrez.
A estudante da Udesc Planalto Norte é uma das seis representantes da universidade na delegação catarinense para a 62ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que será realizada entre 30 de outubro e 9 de novembro, em Aracaju.
Essa competição encerrará um ano de conquistas importantes para Katia. No primeiro semestre, ela figurou no nono lugar na Liga Desportiva Universitária (LDU), em Anápolis (GO), e, em agosto, conseguiu o segundo lugar nos Jogos Universitários Catarinenses (JUCs).
Será a segunda participação de Katia no JUBs. Ela ficou em oitavo lugar em 2013 e agora competirá com outras 20 atletas de nível nacional por uma vaga nos jogos mundiais de xadrez.
Entre as dezenas de medalhas e troféus, a acadêmica destaca um quarto lugar no Campeonato Brasileiro de Xadrez e um segundo lugar obtido aos 12 anos nos Jogos Pan-Americanos Escolares, realizados no Rio Grande do Sul.
Talento precoce
Katia começou a jogar aos 10 anos em uma escola municipal de São Bento do Sul, contou com o incentivo do professor Eduardo Sperb, que também é técnico de xadrez, e foi a primeira aluna a se tornar jogadora profissional na cidade.
"Gosto de qualquer esporte. Mas, como minha estatura é pequena, encontrei no xadrez uma modalidade interessante. Comecei a treinar, os resultados vieram e agora não paro mais", diz a estudante da Udesc Planalto Norte.
Apesar do futuro promissor na modalidade, ela faz questão de se formar em Engenharia de Produção Mecânica e seguir a profissão. "O curso é puxado, às vezes o tempo para treinar xadrez fica curto, mas vale a pena", conta.
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